Capítulo- 3

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Nossas famílias são bastante unidas, desde o dia e o ano que eu e Josh nos conhecemos. E nenhum domingo passava em branco, até a Chloe descobrir o câncer a dois anos atrás e estava sempre passando mal ou fazendo exames ou internada ou tomando remédios. E só Anne, sua irmã e ele compareciam, quer dizer, um sim e o outro não. De vez em quando minha mãe trocava de turno com o Timmy para não ficar tão cansativo para ambos. E infelizmente a doença dela é incurável, bom. Foi curável por alguns meses e tudo voltou como era antes. Ela está com o câncer no cérebro e pelo que eu entendi, quando Josh me contou de manhã antes de irmos para a escola. Por conta dos fortes medicamentos, prejudicou o estômago e entupiu algumas artérias. E por isso que eles tem que ir para fora, para resolverem essa maldita coisa e curar o quanto possível.

E você Frankie? Deve ter algum problema certo? É, vocês irão descobrir conforme a história. Meus problemas não são tão grandes, quanto da tia. Eles são resolvíveis, eu espero que resolvam. Como notaram, tenho dois irmãos o Mike mais novo e o Paul o mais velho. É...eu sou a do meio. Só que eu sou a favorita e ambos não aceitam essa discussão. Eles tem que entender que eu sou a única filha, então vou cem por cento mimada e é isso. Só aceitarem pronto e acabou. O ser que mais me mima é o meu pai, Braddy e minha mãe, Zoe, mimam demais os dois. E se eu fico brava? Lógico que não! Meu pai me mima e é isso. Não mereço mais nada.

Um fato interessante e importante. Minha mãe é brasileira, família toda materna é de lá e meus avós paternos que são Canadense, foram morar lá até aprenderem fluentemente a língua deles. Ou seja, demorou e muito, porque meu pai nasceu lá também. E as duas famílias ficaram no Brasil. Meus pais se casaram, tiveram o Paul, depois de uns anos fui eu e quando completei um ano. Viemos morar nos EUA, ambos foram estudar doutorado e ficaram por cá e a única pessoa que não nasceu no Brasil, foi o Mike. Quase dois anos depois, meu irmão nasceu.

Já o de Josh só a avó materna que é Brasileira, o resto são tudo americano. É muito engraçado ele falando em português, é tão fofinho.

Acho que não disse isso, se disse. Irei dizer pela milésima vez. Eu e Josh faremos dez anos de amizade, se estou feliz? Demais!

Já disse como nos conhecemos, só que não falei o dia. Foi dia seis, de setembro, de dois mil e nove. Só não falo o horário, porque não decorei. E já é amanhã! Tô animada, provavelmente Josh irá fazer alguma surpresa.

Temos uma amiga, nossa caçulinha. Chamada July, temos quatro anos de amizade. Na verdade comigo, porque Josh no começo não foi com a cara dela e ele ficou bastante enciumado. Depois de anos ele conheceu ela realmente e agora são amigos. Mais que amigos, tô brincando. Eles já tiveram uma vez o surto, mas fingimos que nunca ocorreu. Foi literalmente um surto coletivo de nós três e hoje vivem bem, só não relembrar que dá tudo errado.

Já tive um namorado, se considerava como um, o Randall, ano passado me livrei dele. Esse infelizmente não foi um surto e nunca será esquecido na minha mente e na minha pele que está marcado até hoje os apertos, os arranhões e feridas que fazia. Ele me abusava e agredia, nunca sofri tanto na minha vida, Josh sabe muito bem como passei. Posso dizer sem peso na consciência nenhuma, meu melhor amigo me salvou. E o agradeço quase todos os dias por aquele dia, não era para eu estar aqui contando essas histórias.

E Josh já namorou e não é a July. Eles foram duas semanas e acabou. Só que esse outro não foi muito, mas foi um recorde. Foi um mês de namoro e alguns dias e agora está a procura de um amor, só que está difícil ele não sabe o que quer dá vida.

Se é rolê ou casa.

Problems of the life {Concluído}Unde poveștirile trăiesc. Descoperă acum