Capítulo- 31

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Acordo com o meu celular não parando de tocar um minuto, pego e destravo com dificuldade de ler por conta da claridade.

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Treinadora

Bom dia Frankie, sobre o campeonato.

Sinto lhe informar.

Vc foi aceita! Parabéns!
Será em São Paulo, final de janeiro. E veja com a sua família irão. Para confirmar a presença deles. Beijos.

Eu vi no site que tem que pagar o ingresso.

Como vc está no campeonato, vc recebe de graça 4 ingressos. Na verdade, eles colocam por cada pessoa da sua família. Se for chamar mais alguém, irá ter que pagar.

Okay, obrigada.

De nada.

WhatsApp off

Eu vou a cozinha e pulo de felicidade, meu pai me olha estranhamente.

-Que foi essa felicidade?- o abraço.

Ele olha para Paul confuso, meu irmão dá de ombros. O solto.

-Tá grávida, quer ver?- fico chocada.

-Pelo amor de Deus, que não seja essa notícia.- virou para mim furioso.

-Não não né pai, eu tomo anticoncepcional. Não quero ser mãe tão cedo.- faço sinal da cruz.

-Isso, está certa.

-A mamãe, teve o Paul nova e olha o que nasceu.- aponto para o meu irmão.- um zé sem noção.- meu pai segura a risada.

-Ei! Eu escutei isso.- ele reclama mostrando dedo do meio. E eu a língua.

-Tá, tá crianças. Chega dessas birra.- cruzo os braços e Paul me imita.

-Fala logo a notícia.- Paul diz sem paciência

-Também quero saber, anda logo!- minha mãe grita lá do escritório dela.

-Okay. Eu fui aceita no campeonato!- falo animada.

-Oi?- minha mãe brota do chão, que rapidez.- sério? Que felicidade filha!- ela dá um abraço super forte.

-Parabéns mini Frankie.- abraçou também, soltamos.

-Que dia vai ser?- deu um gole no café.

-Final do mês de janeiro.- levantou as sobrancelhas e dando de ombros. 

Eu heim, isso foi esquisito.

-Mas iaí, ingressos de graça?- minha mãe pergunta com sarcasmo.

-Sim, só 4 ingressos.- eu respondo.

-Uhul-minha mãe fica feliz. Rimos.

-Que animação é toda essa?- Josh aparece na cozinha.

-A Frankie foi chamada para o campeonato. - minha mãe responde por mim.

-Sério? Que demais!- ele se aproxima e me abraça.

-Vou pedir comidas chiques para comemorar!- minha mãe fala e rimos.

Olho para Josh sorrindo, meu amigo chega está com os olhos brilhando. Ele me dá um selinho demorado, Paul solta um som de nojo.

-Nojentos.

-Tu tá me tirando do sério hoje heim garoto.- digo estressada.

-Vai tomar no cu Frankie, estou estressado com uns bagulhos aí.- não acredito que está me xingando em português só para Josh não entender.

-E precisa descontar em mim?

-Ei, ei, ei. Que fuzuê é esse?- meu pai aparece.

-Nada pai, já resolvemos aqui.- Paul fala dando de ombros e saindo de lá.

Meu pai o para e entreolham.

-Quero falar com você. Agora.- saíram de lá sem falar mais nada.

-Isso foi muito estranho.- Josh comenta.

Apoio no balcão e respiro fundo, ele não vai me tirar do sério. Não mesmo, justamente hoje que é o dia mais feliz da minha vida.

***

Depois do almoço, eu e Josh estamos lavando a louça. Eu dou a notícia que irá deixar ele decepcionado.

-Josh, infelizmente só tenho 4 ingressos de graça. E os quatros vão querer ir. Me desculpe.

-Tudo bem.- tudo bem? Uau por essa não esperava.- sabe porque?- nego.- vai passar na TV, eu vi quanto que é o ingresso e não é muito barato, nem passagem.- riu.- mas eu simplesmente posso ver na televisão, de graça e toda vez que a câmera der zoom, vou ver você de perto.

-Hoom que fofo e brega ao mesmo tempo.

-Sim eu sei.- rimos.- e outra coisa, quantas vezes te vi treinar. Você merece estar lá e representando o Brasil vai ser melhor ainda, você é incrível meu amor.

Dou um sorriso vergonhoso e beijo ele. Voltamos a lavar a louça.

Arrumamos a cozinha, fomos para o meu quarto. Me arrumo para assistir filme, que na verdade vou dormir nos cinco minutos do filme. Não aguento mais que isso, apenas nos cinemas.

Me deito ao seu lado e ficamos de conchinha, sinto beijando o meu pescoço e uma mão boba descendo até embaixo. Mordo o lábio jogando a cabeça para trás, dando mais espaço para o meu pescoço.

Subo em seu colo e o beijo com vontade, meu corpo esquenta a cada toque seu e um arrepio instantâneo, encosto as nossas testas para tomar fôlego.

-A gente não pode fazer isso aqui, eles vão fazer um monte de pergunta amanhã.

-A gente pode ir lá para a minha casa a porta dos fundos está aberta.

-Aí que não vai dar certo mesmo.

-Vai sim vamos!- saiu de cima dele e fomos para sua casa discretos.

Não deu nem tempo de subir ao quarto dele, pulei no colo e o beijei mais ainda. Me jogou no sofá e já foi tirando a minha blusa, a sorte dele estou sem sutiã. E bem, o final vocês já sabem. Só queria dizer que, essa foi a melhor que a primeira vez.

Problems of the life {Concluído}Where stories live. Discover now