Quatorze

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QUEM É VIVO SEMPRE APARECE!
Oi caro leitor de Alvorecer, quero te agradecer pelo amor e carinho que tem dado a fanfic. Eu escrevo porque amo, mas saber que tem pessoas que gostam do meu trabalho me faz mais feliz ainda! desculpem-me pela demora, fim de ano é muito corrido pra mim :(

Obrigada AvlisAvlis por me ajudar ♡ se não fosse por você, esse capítulo não saia hoje!

E o que dizer dessa mídia !!!!!! obrigada Ponce, você é tudo de bom ☆☆ o tete de alvorecer (chorei)

BOA LEITURA!!!!!!!

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[1864 words]

— Você quer…? — Taehyung perguntou, arfando. Sua respiração estava falhada, e a face corada. Ao menos, era o que a mescla de escuridão e luar me revelava. — Quer fazer amor comigo aqui… e agora? Quer consumar nosso amor e ter as estrelas como testemunhas desse nosso pecado?

— Sim, eu quero — respondi sincero, sentindo as mãos suarem, e o nervosismo bater. Eu almejava mais do que tudo me entregar por completo a Kim Taehyung. — Mas não sei como fazer isso. Eu nunca…

— Está tudo bem. — Suas mãos acariciaram minha face, e ele uniu nossos lábios em um selinho e continuou — Eu também sou inexperiente e confesso que fui pedir conselhos a Jimin.

— Eu não acredito nisso. — Gargalhei só de imaginar a cena. — E como foi?

— Foi constrangedor, mas pude sanar minhas dúvidas, e Jimin também me deu algumas dicas adicionais — contou Taehyung todo envergonhado. — Mas ele não desconfiou de nada — tranquilizou-me e acrescentou num sussurro mais para si mesmo do que para mim. — Eu acho.

— Você é doido!

Taehyung não respondeu, simplesmente juntou nossas bocas outra vez em um beijo que me pareceu diferente de todos aqueles que havíamos trocado até então. Foi quente, profundo, cheio de desejo… talvez até mais que todos os demais juntos. Um novo mundo de sensações e surpresas contido em um só toque.

Entre suspiros e arfares nada descentes, meu corpo parecia estar em chamas. Os toques de Taehyung ficavam cada vez mais ousados, mais ávidos. Seus dedos pareciam querer perfurar minha carne. Em troca, eu gemia e lhe dava leves puxões de cabelo. Era como ter fios de seda entre meus dedos, a sensação era ótima e me atiçava quase tanto quanto os lábios e mãos do meu príncipe — “meu príncipe”, era engraçado como uma simples escolha de palavras bastava para aquecer meu coração. Meu baixo-ventre começava a incomodar.

Seus braços me rodearam, e fui sendo empurrado para trás, até que atingi a superfície da toalha. Sem os aperitivos, o único corpo que ela sustentava era o meu. A mescla da cálida maciez do tecido e com a dureza fria do chão sob ele cedia certo alívio à minha pele abrasada.

Abri as pernas para que Taehyung se encaixasse entre elas, e logo um novo beijo teve início. Eu não sabia muito bem onde colocar as mãos, então me limitava a alisar seu peito ou a agarrar seus cabelos. Minha mente projetava mil e um cenários, contudo só de me imaginar colocando-os em prática me deixava travado.

— Pode me tocar onde quiser — disse Taehyung em meio ao beijo, mostrando que sabia ler bem minhas reações e colou mais nossos corpos em seguida.

Senti-o pulsar contra minha coxa esquerda, tão quente e duro quanto eu. O encontro de nossas peles o fez gemer em minha boca e me arrancou um suspiro extasiado, me deixou desejoso de mais. Por isso, me esgueirei um pouco para o lado e envolvi sua cintura, puxando-o para mim, e nos encontramos, e foi tudo mais intenso. Tão intenso que me condenaria pelo resto da vida se não o tivesse assim para mim, assim novamente. Repeti o movimento e me agarrei a ele, roçando nossos corpos.

Alvorecer | taekookWhere stories live. Discover now