05 - Proposal.

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“ Capítulo 5 „

Sem saber como reagir, Jimin estancou no lugar.

O homem a qual havia ajudado pensa que está ali para levar seus filhos? Não!

Sequer pensaria algum dia, em toda a sua vida, sobre tirar uma criança dos braços de um pai ou mãe. Só estava com o pequeno Tae no colo porque o menino estava cansado e sonolento, apenas isso! Mas… parando para pensar melhor na situação atual, entendia que não era como se o rapaz pudesse adivinhar que era apenas isso.

Por estar agitado, logo uma enfermeira adentrou o quarto e foi ao encontro de um Jungkook aflito, a fim de lhe acalmar. Jimin, finalmente reagindo, se aproximou sutilmente do rapaz e tentou tranquilizá-lo.

— Hey, não vou levar seus filhos. – garantiu, causando certa confusão na mente de Jungkook, que respirou fundo.

Ao perceber que Taeyong já se oferecia para ficar no colo de seu papai, Jimin o segurou mais firmemente, ainda que delicado, e explicou que ele não poderia ficar em cima de seu pai por conta dos pontos serem muito recentes – em uma linguagem mais clara para o entendimento da criança.

Tae, mesmo com um bico enorme nos lábios, se conformou.

Após a enfermeira lhe acalmar e pedir à Jimin que fosse cuidadoso com as palavras, estava pronto para voltar a falar com o Jeon. Acompanhou com o olhar a enfermeira sair do quarto, e ao voltar sua atenção ao rapaz, ficou um pouco sem graça. Estava sendo observado atentamente por um Jungkook que nem mesmo piscava… parecia lhe olhar o fundo da alma...
Este, ao perceber que foi pego no flagra, desviou o olhar, constrangido, com direito a bochechas rosadas e tudo. Eram… bonitas.

Jimin coçou a garganta.

— É… Como eu estava dizendo, não vou levar o Taeyong ou algo do tipo. Eu nunca teria a audácia e crueldade para isso… – Jimin sorriu sem jeito, olhou o garotinho em seus braços por breves minutos e ajeitou alguns fios da franja alheia. Logo voltou a olhar o rapaz — Encontrei vocês atrás da lixeira do meu restaurante, após escutar o choro do seu filho. – suspirou — Você estava desacordado e… grávido. Isso me preocupou, então me dei a liberdade de trazê-lo para o hospital. – ao final da frase, notou que Jungkook estava com os olhos arregalados, mas voltaram ao normal instantes depois.

Então ele era o dono daquele restaurante. Oh, céus! Estava morando atrás da lixeira do restaurante dele?

Desconfortável era a palavra perfeita para definir seu estado agora, além de constrangimento. Mas não disse nada, apenas assentiu levemente, demonstrando que compreendeu. Passou-se um tempo; Jungkook olhava para um ponto específico do quarto, pensando e processando as informações recentes. Jimin resolveu respeitar seu silêncio e esperar.

Quando voltou à realidade, encontrou o senhor que lhe ajudou brincando com Taeyong, como se… para ele, o fato dito anteriormente não afetasse de forma negativa a visão que tinha de si. Bom, ele deveria estar bravo, certo? Ou no mínimo querendo o quanto antes alguma explicação sobre o que estavam fazendo atrás daquele objeto nada higiênico, ou de como foram parar ali. Ele parecia… bem com isso, de certa forma. Quer dizer, se fosse outro em sua situação, teria chamado as autoridades, no mínimo se desesperado.

É. Não foi o caso do Park.

Já tinha notado esse fato; essa forma relaxada de encarar o que estava acontecendo, principalmente quando ele repreendeu Tae sobre querer ir para seu colo, de forma tão gentil e paciente. Taeyong não era fácil de lidar e aquele homem parecia ter algo que lhe deixava confortável para se soltar, interagir, obedecer. Seu pequeno sorria abertamente para o estranho enquanto espremia as bochechas alheias, com as mãozinhas espalmadas. E o mais surpreendente: o homem não parecia estar ligando, pelo contrário, só sorria.

THE RIGHT FATHER TO MY SON • jjk+pjm Where stories live. Discover now