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 O dia amanheceu no Hawaii e Diana estava mais animada que nunca. Hoje seria seu primeiro dia como "fada madrinha" de Tom também.

 Depois do banho demorado na banheira enorme do banheiro enorme do hotel — que ela por sinal, nunca esqueceria de tanto que havia gostado.— Se vestiu da forma mais simples que achou. Uma bata branca com decote V, bordada de miçangas e manga longa. Um shortinho jeans e se sentiu super á vontade para pôr um chinelo. Nem se atreveu a passar no quarto de casal, pois a alguns minutos atrás Bria passou em seu quarto e avisou a ela para descer e não se preocupar com Tom e Laura porque estavam "ocupados" no quarto. 

 Diana até se sentiu um pouco desconfortável com isso, mas não ligou. Desceu de elevador para o saguão e de lá para o restaurante do hotel, avistando Bria, foi direto se sentar com ela;

— Bom dia, flor do dia. —a loira diz de boca cheia.

Ew, bom dia Bri. —ela retribui com um sorriso.

— Vai lá pôr o seu café, aqui é self service. —avisou.

  Enquanto ela se servia de café com leite com canela encima e um bocado de pão de queijo, o café maravilha se aproximava da mesa em que Bria estava, mas com Kilo e Harrisson ao lado.

— Até que enfim vieram pra cá! —Bria gritou, se levantando e abrindo os braços para a outra amiga.

— Demoramos por causa desse besta, parece que nunca viu uma praia. —resmunga Kilo apontando pra Harrisson e eles riem da careta que o próprio faz.

— Eu não posso mais admirar? —questiona o próprio.

— Bem, tomem logo café que nós temos muito a fazer! —Laura pede animada.

— Vai começar a louca do casamento. —comenta Tom rindo com Diana.

— Vou mesmo. E vocês vão passar o dia juntos. —diz a noiva, apontando para os dois— Tom vai ver o sítio que aluguei e você vai junto Di, pra me certificar de que é isso tudo que a internet diz ser. Eu vou ver as flores para os boquês e para decorar a mesa com as meninas e depois encontro vocês lá. 

— Sim senhora. —Diana fala, acabando com seu último pão de queijo.

— E eu? Faço o quê? —Harrisson.

— Continua mandando os convites que faltou, ué. —respondeu ela e as meninas tornaram a rir.

 Harrisson até agora tinha se dado mal com as tarefas...

(...)

 Diana esperava Tom já dentro do jipe Wrangler alugado do hotel, que ela mesma escolheu. Observando ele se despedir da esposa, ela mais uma vez se imaginou no lugar da própria. Só por imaginar a sensação de tocar seus lábios nos de Thomas Stanley Holland de novo deu arrepios.

 Mas se assustou com a porta do veículo sendo fechada pelo mesmo, que se preparava pra dirigir.

— Tá preparada? —Tom pergunta a olhando e ligando o carro

— Se você for me pagar um sorvete depois —deu de ombros— Eu tô sim. 

 Tom deu partida e os 30 minutos que demoraram para chegar ao local, fora os minutos em que ele falou do quanto estava animado e ansioso para o "evento de sua vida". Diana percebeu o quanto ele amava  Laura, só pelo seu olhar brilhoso. Não sabia se sentia mal ou se sentia ciúmes por desejar que alguém falasse dela, como ele falava sobre Laura.

 Acho que seu primeiro contato com Deus foi neste primeiro dia, que ela tanto agradeceu a Ele quando chegou ao local e Tom parou de falar de Laura.

 O lugar era lindo, imenso e florido. Como na internet. Havia um salão enorme e pelo jeito que Laura escolheu a decoração, ficaria impecável.

— Vê se não é lindo, Ana —ele comenta deslumbrado, passeando pelo lugar.

Vocês formam um belo casal, senhor. Aposto que o casamento de vocês será lindo! —disse a dona do imóvel.

 O coração de Diana, para ela, pareceu dar cambalhotas com essa frase. Mas manteve a pose.

— Ah não, nós não somos um casal. —disseram os dois juntos.

 Se entreolharam, nervosos e voltaram a falar em únissono.

— Não vamos nos casar. —disseram mais uma vez de um jeito atrapalhado e a moça morena a frente deles arqueou a sobrancelha.

— Digo, ela é apenas minha madrinha. —Tom por fim falou— Minha noiva está vindo.

— Ah! Perdão a confusão! —riu ela e ele a acompanhou.

 Diana resolveu passear pelo local pra espairecer. Ela tinha certeza de quando chegasse no seu quarto a noite, choraria comendo chocolate que a recepção deixou na cama e contaria tudo á Fai. Odiava o fato de sua mãe estar certa, tudo o que ela disse naquele dia sobre ainda ter sentimentos por Tom, mesmo depois de tantos anos, era verdade. 

— Você gostou? —Tom trouxe ela pra terra, parando ao seu lado e observando o riacho que havia perto.

— Eu achei lindo. Vocês têm um ótimo gosto pra decoração. —ela disse.

— Vocês vírgula, eu ficaria mais perdido do que já sou sem a Laura. —comentou e Diana deu uma risadinha.— Ela pensou em tudo.

— Imagino, algum dia se acontecer de achar alguém chamo a Laura para fazer meu cerimonial. 

 Falou e ele a olhou.

— Como assim "algum dia"?  —ele fez aspas com as mãos no "algum dia"— Você é muito bonita, e aposto que vai encontrar a sua pessoa.

  Eu acho que a minha pessoa já está se casando, mas se você está dizendo subliminarmente que existem 7 bilhões de pessoas no mundo pela qual posso me apaixonar. Ok, vou achar minha pessoa sim. — quis dizer, mas só deu outro risinho de forma debochada.

— Se Deus quiser, mas até agora tenho achado que ele não quer. —ela riu.

— Isso acontece, poxa. —ele a acompanhou, mas riu por causa da risada contagiante dela e não pela situação que se encontrava sua vida amorosa— Mas nenhum lance sério, Ana? —ficou curioso.

— Eu já tive várias ficadas, mas nunca foram sérias. Acho que eu tenho medo de me jogar de cabeça como da última vez sabe? —ela o olhou e ele assentiu— Então não levo nada á sério.

— Eu posso saber quem foi a última vez? Desculpa perguntar.

 Pergunta se virando de frente para ela, Diana até hesitou em falar, pensou se mentia e inventava outra pessoa porém limpou a garganta e resolveu dizer a verdade;

— Você. —continua após ele arregalar os olhos chocadíssimo— Quando a gente era adolescente e tals...

— Não namorou com ninguém depois disso? —pergunta surpreso.

— Não. Aí olha, —começou— não acha estranho. Minha vida tava corrida e as empresas com quais eu fazia contrato dizia que era melhor focar na minha carreira e não na vida amorosa já que eu estava no início e isso meio que foi ficando esquecido pra mim, não é porque eu não te supe...

— Tudo bem, Ana. —a interrompeu com sua voz calma— Acredito em você.

 — Meu Deus é lindo!  —Laura exclamou.

 Eles riram de sua empolgação e Tom foi direto de encontro com ela.

 — Não acredito que vamos nos casar nesse lugar lindo.  —a mesma sorriu para ele.

 — Pois acredite, porque nós vamos.  —disse, abraçando sua cintura e a dando mais um de seus selinhos demorados.

 O que fazia quem estar a volta suspirar e murmurar um "own", com a paixão e forte química que eles tinham.

  Eu queria que você fosse minha pessoa, Thomas.  —Diana lamentou para si mesma em sua mente. Aquilo doía, MAS estava feliz por eles.


taken • tom holland (concluída)Where stories live. Discover now