taken • tom holland (concluída)

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continuação...

— calma. —Tom repete pela vigésima vez.

É, Diana estava contando. Apesar de ela estar parecendo uma desesperada que não conseguia falar e só soluçar, nunca imaginou que tê-lo num momento tão ruim seria tão bom.

— Vou esperar você se acalmar. —diz, acariciando seus cachos e olhando dentro de seus olhos.

Os mesmos castanhos que se encontravam tristes e avermelhados. Ela foi se acalmando aos poucos, parando de soluçar e parando de chorar, dando tempo para as lágrimas molhadas no seu rosto secarem. Tom desviava seu olhar do dela algumas vezes, não queria parecer um maluco que a encarava e admirava quando tinha chance — pensou. Porém toda vez que seus olhos se encontravam, eles entravam num transe intenso e as vezes Diana chegava a pensar que não era só ela que tinha resquícios de sentimentos do passado.

— Pode me contar agora? —pergunta.

— Não é nada. Apenas estou cansada. —murmura.

— Cansada? Então você está extremamente cansada. —dá ênfase— Você tava bem antes de sair com as meninas, Ana. Aconteceu alguma coisa lá?

Disse e ela balançou a cabeça negando.

— As meninas disseram ou fizeram algo que te magoou? —questiona observando o rosto da morena a sua frente— A Laura falou alguma coisa? As vezes ela se expressa mal.

Ah sim, ela só esfregou na minha cara tudo o que roubou de mim.

— Não. Claro que não —funga, passando a mão no rosto— É pessoal. É comigo.

— Entendi, você não confia muito em mim. —ele dá um risinho— Desculpa ser incoveniente, eu não quis transparecer iss...

— Não Tom, você não foi. —Diana o interrompe— Pelo contrário, obrigada por estar aqui comigo.

Ela diz e toca sua coxa, o olhando.

— Não acha melhor voltarmos agora? Você está melhor? —pergunta.

— Tô sim, calma —Rose dá um risinho e ele acompanha.

Parece que toda a sua tristeza tinha ido embora só naqueles segundos. Parou pra visualizar seu rosto que, por mais que ela parecesse uma maluca fazendo isso adorava olhar-lo. A calma que ele transmitia e o poder que tinha de acalmar suas inseguranças e enxotar o jeito de se achar "insuficiente" era algo que a intrigava.

— Vamos embora. —pede, ainda com seus olhos penetrado nos dele.

— Vamos. —diz, fugindo do olhar dela e se levantando saindo do enorme transe que eles haviam criado.

  Logo limpando suas palmas de um pouco de areia que havia e a ajudando Diana a se por de pé.

No caminho de volta pra casa eles não falaram nada, apenas seguiram num silêncio confortável no qual ele a dava um pouco de espaço mas ainda assim andava coladinho ao seu lado. Diana achou até aquilo maduro, e gostou.

— Ah vocês estão aí! —ouviram a voz familiar.

Assim que chegaram no hall do hotel. Era Laura.

— Procurei por você deste que cheguei, vida —diz vindo de encontro a Tom e o abraçando— Tá tudo bem?

— Tá sim. Senti saudades —responde ele, a selando.

Diana só não revirou os olhos porque sentia que eles estavam paralisados de tanto que havia chorado.

— Eu tô indo gente. —ela avisa baixinho.

— Ah, Di. Estava tão quietinha aí, nem te vi. —Laura.

Você viu sim sonsa. — pensou, mas não disse isso. Deu um sorriso bem falso, daqueles que se notava que era falso.

— Você tá se sentindo um pouco melhor agora, Ana? —pergunta Tom, deixando de abraçar Laura.

Mais uma vez, com seu olhar preocupado/cuidadoso que derretia Rose em segundos.

— Estou sim. Obrigada. —retruca, agora sorrindo sincero.

— Por que? Aconteceu algo? Ela estava mal antes? —Laura dispara.

— Não, não aconteceu nada. —diz rápido Diana— Boa noite pra vocês.

Retruca e se vira, andando o mais rápido possível até o elevador. Tinha certeza absoluta de que iria chorar mais no quarto e mais uma vez, com Fai na chamada de voz.

Entrou no elevador já apertando o seu andar, sozinha, deu mais uma olhada para onde estava o casal e enquanto Laura tagalerava e gesticulava bastante seu olhar foi correspondido pelo o de Tom. Fazendo o seu dia ter apenas um acontecimento bom antes das portas do elevador se fechar.

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