Capítulo 4

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POV'S Luna Winther

Fui até o quarto que Nathaniel deixou para que ficasse aos finais de semana e tomei um banho. Me enrolei na toalha e sentei na cama, peguei meu celular e liguei para Rosalya.

Alô?

Rosa, que bom você atendeu, preciso conversar.

O que aconteceu?

Só queria desabafar com alguém, preciso te encontrar e dizer tudo que esta acontecendo na minha vida, faz tanto tempo que não saímos e nos divertimos.

Claro, que tal hoje?

Hoje não posso. – Respirei fundo.

E amanhã?

Também não.

Que droga, Luna, o que está acontecendo afinal?

Eu não posso te contar agora, mas vamos sair na terça?

Terça feira?

Sim, por favor final de semana não poderei sair, quando nos encontrarmos te explicarei melhor, vou desligar beijos.

Durante algumas horas fiquei na sala assistindo sua tv, fui a academia e fiz alguns exercícios, olhei a hora e vi que já estava quase na hora da janta, desci e fui para cozinha, preparei alguns bifes com saladas e molhos. Quando deu exatamente 18 horas em ponto Nathaniel entrou na cozinha me assustando, ele se sentou e arrumei um prato para ele.

- Pode sentar-se e comer junto a mim. – Disse sem me olhar.

Arrumei um prato e me sentei junto a ele, como das outras vezes a refeição era sempre em silencio, queria saber o que ele pensava o que planejava fazer comigo, mas era impossível, nem olhando em seus olhos poderia descobrir o que sentia. Quando acabei peguei nossos pratos e fui até a pia e comecei a lava-los. Depois que terminei ele pediu para que acompanha-se ele. Subimos as escadas e fomos passando de seu quarto a outro antes do meu. Ele abriu a porta, deu um passo de lado e gesticulou para que eu entrasse primeiro. O quarto estava escuro, uma pequena e solitária lâmpada fornecia a única luz. Duas correntes grossas com algemas estavam penduradas no teto. Girei o corpo e o olhei, boquiaberta. Ele não demonstrou surpresa.

- Você confia em mim, Luna?

Nathaniel andou por volta de mim e abriu uma algema, não respondi sua pergunta. Pensei que as correntes e algemas viessem mais tarde, não agora, meu corpo estava tenso demais.

- Se quisermos progredir, você precisa confiar em mim. — Nathaniel abriu a outra algema. — Venha cá. - Ou - disse ele — pode ir embora e não voltar mais. Fui até ele.

- Muito bem. Tire a roupa. Foi pior do que na noite anterior. Pelo menos então eu tinha alguma ideia do que Nathaniel queria. Mesmo mais cedo, na cama dele, não havia sido horrível. Quando estava completamente nua, ele pegou meus braços, esticou no alto de minha cabeça e os acorrentou. Afastou-se um passo e tirou a camisa. Mexendo numa gaveta de uma mesa próxima, pegou uma venda e voltou. Ele levantou a mão com o tecido preto e me mostrou.

- Seus outros sentidos serão intensificados quando eu a vendar. - Amarrou a venda, cobrindo meus olhos, e o quarto ficou todo escuro. Ouvi passos e, em seguida, nada. Nenhuma luz. Nenhum som. Nada. Só a batida acelerada de meu coração e minha respiração tremula. Leve como o ar, algo empurrou meu cabelo de lado e eu dei um pulo de susto.

- O que está sentindo, Luna? — sussurrou ele. — Seja sincera.

- Medo. – Respondi em sussurro.

Meu Chefe DominadorOnde as histórias ganham vida. Descobre agora