Elite- 72 horas antes

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Era sábado de manhã, já devia ser uma dez horas, olhei para meu lado e vi Maria deitada no meu ombro abraçando o meu peito, ela devia ter dormido aqui, acho que chamei ela pra dormi em casa depois que a beijei, não me lembrava de muita coisa mais tinha certeza que não transamos. Não quis levantar da cama, eu não queria acorda ela e confesso que ficar daquele jeito estava muito bom, abracei ela e fechei os olhos e acabei dormindo de novo, quando acordei levei um susto, Maria não estava mais na minha cama, me levantei da cama e quando ia saindo do quarto ouvi a porta do banheiro abrir, olhei para seu rumo e vi Maria saindo dele, fechei a porta e depois tranquei.
-O que foi?-Perguntou Maria se sentando na cama.
-Achei que você tinha ido embora. Fiquei assustado.-Me sentei na cama perto de Maria.
-Eu não conheço ninguém aqui. Não fui embora por medo de esbarrar em seu pai ou na sua mãe e eu não tenho ideia de como vim parar aqui.
-Muito menos eu. Só me lembro do beijo que eu te dei.
-Por que você fez aquilo?-Maria fez uma cara de confusa.
-Eu não sei. Desde a hora que você me contou o que rolava com você e o João eu fiquei com pena de você está em um relacionamento sem querer estar com ele. Você parecia pressa, mais nunca demonstrava isso.
-Eu sempre precisava demonstrar que estava bem, se não minha máscara caía, mais é isso que todas as pessoas do mundo vivem, fingem estar bem.
-Me desculpa por ter acabado com tudo pra você. Juro que não era minha intenção ter te usado daquele jeito.-Aproximei meu rosto do dela e começamos a nos beijar, né deitei na cama e Maria ficou por cima de mim sem separar o beijo.-Eu sei que vai parecer estranho mais... Quer namorar comigo?-Maria não disse nada, aquela pergunta deve ter vindo como uma flecha para ela, rápida e certeira, mais com um tempo Maria abriu um sorriso e começou a me beijar de novo, aquilo parecia ser um “sim” para mim, esperava que fosse.
-Gabriel, já está tarde. Vá acorda seu irmão para vocês tomarem café. Eu e seu pai vamos sair, só vamos voltar de noite bem tarde então não precisa esperar nós para a janta, você tem dez minuto para se levantar da cama. Bom dia Maria.-Levei um susto ao ouvir aquilo, minha mãe sabia que a Maria estava lá, ela deve ter visto mais cedo quando nos dormimos e a porta não estava trancada.
-Bom dia, Sra. Valesco.-Minha mãe parecia ter saído de lá já, então voltei meu olhar para Maria.
-Ela falou que eu tinha dez minuto. O que acha?-Maria ficou por cima de mim novamente e começamos a nos beijar de novo. Ficamos lá por um tempo, mais depois tivemos que sair mesmo, estávamos morrendo de fome, fomos para a cozinha e sentamos na mesa e começamos a comer, Cleiton não estava lá, ele devia ter saído antes de nós termos saído do quarto, mais não demorou muito e Cleiton voltou com várias cervejas.
-Ainda bem que vocês acordaram. Nossos pais vão passar o dia fora, então eu comprei cervejas.
-Você não vai dar uma festa. Eu não vou arrumar depois que acabar, se acabar antes dos nosso pais chegarem.
-Não é uma festa.-Disse Cleiton colocando as cervejas na geladeira.-É só vocês dois, eu e a Ana.
-Lúcia?-Perguntei olhando para ele sério.
-Sim. Nós começamos a namorar, depois de...você sabe o que aconteceu.-Cleiton disse se virando para mim e para Maria, ele não conseguia esconder a sua felicidade, mais isso foi muito rápido para mim.
-Você não acha isso suspeito?-Disse olhando para ele.
-Como assim?-Me levantei do meu lugar e puxei Cleiton para a sala.
-Quem foi que fez o pedido de namoro?-Perguntei em tom de voz baixa.
-Ela. Por que a pergunta?
-Talvez ela esteja fingindo. Pode ser só mais um plano daqueles garotos pra ela ficar de olho em mim.
-Você acha que ela faria isso?
-Eu não sei. Mais não é impossível. Só fica de olho aberto. Não deixa nada passar.-Aquela história estava bem mal contada, não sabia se podia confiar na Lu agora, acho que o melhor que podia fazer para que ela não tentasse descobrir nada era me trancar no quarto junto com a Maria. Voltei para meu lugar e me sentei do lado de Maria.-Vamos assistir algum filme lá no quarto?
-Você não vai querer ficar pra beber?
-Nesse momento não consigo confiar na Ana. Nós podemos ir, apagar as luzes e deixar o filme passar.-Comecei a beijar o pescoço de Maria o que fez ela se arrepiar e começar a rir.
-Também. Vamos então.-Nos levantamos e fomos para meu quarto, eu tranquei a porta e fechei as cortinas agora a único fonte de luz era da lâmpada, coloquei o filme e desliguei a luz deixando o quarto parcialmente escuro, me joguei na cama e abracei Maria.

Marcos

Eu estava na praça esperando pelo João, Rafael e a Katherine, tínhamos marcado de nos encontrar lá de tarde. Dez minutos depois avistei só João e Rafael vindo, Katherine não saia com nos desde ontem na escola.
-Oi. Cadê a Katherine. Ela ficou Lara falar com o meu pai.-Disse Rafael.
-Sabe se tem haver com as drogas?
-Não sei. Acho que sim. Mais ela tem uma dívida para pagar, ela não vai poder parar agora.
-Ela só sentiu vontade de parar por causa daquele garoto.
-Mais isso não é vida pra ela, pra nenhum de nós. Nem essa porra escola deveria ser.-Disse João se sentando no banco.-Por que o seu papai quis nos matricular naquele fim de mundo?
-Pergunta isso dele, por que você sabe que eu não reclamo nada com ele.
-Quanto tempo ainda falta?-Perguntei sem expressão nos rosto.
-Só mais alguns meses. Mais se vendemos bastante seja mais rápido.
-Ainda falta 378kilos. Como vamos conseguir nos livrar disso sem jogar fora?
-Nos vamos ter que da um jeito. Ele não vai nos liberar até termina de vender tudo.-Rafael nos joga duas bolsas pequenas, uma para mim e outra para o João.-Esse é o da semana, depois dessa só mais 300kilos.-Ele sai de lá e eu e João nos levantamos e saímos de lá. Eu realmente estava preocupado com essa conversa da Katherine com o pai do Rafael, ele não era um homem de se confiar.

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