Detenção.

08. Pacto.

20/10/19

Ei, hoje eu volto com mais capítulo sério isso, mas só pela noite porque hoje tem os playoffs da NWSL pela tarde e não posso perder heuheuheu.

Mas pra eu voltar tem uma pequena condição (odeio ser esse tipo de pessoa). Eu ficaria extremamente feliz se vocês lessem minha fanfic "Tudo vai dar certo", é uma dramédia muito relax e fofa, eu só gastaria de encontrar vocês por lá. Dependendo do tanto de comentários ou votos em TVDC eu faço até uma maratoninha básica aí.

Finalizando, obrigada pelos comentários e votos, babies <3

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— Até o próximo sábado! — Warren fala com desgosto ao olhar as redações em branco, assim como os questionários. — E provavelmente os outros sábados desse mês.

— Hmm. — Camila murmura e dá uma risadinha para o vice-diretor, partindo em direção a saída da escola, assim como as outras. Lauren e Dinah estão andando atrás das outras três que estão alinhadas.

— Ele é bem idiota se acha eu vou vir aqui o mês todo, no máximo até a próxima semana. — Camila Cabello fala de forma calma. — Se passar de duas semanas eu peço minha psiquiatra por um laudo ou algo do tipo assim não preciso voltar aqui aos sábados.

— Você é doida? — Dinah questiona apenas para zoar com a cara de Camila.

— Eu não, você que é! — Camila retruca sendo zombeteira, ela até olha para trás para rir de Dinah, mas acaba vendo Lauren e logo olha para frente novamente.

— Eu não sou doida e na próxima semana eu conto o porquê dessa fama. — Dinah fica séria por um instante e logo depois volta ao normal. — E tem o segredo da Camila ainda, uh...

— Nem me lembre disso, Jane...

— Pois lembro sim! — Dinah retruca para Camila que tem uma expressão pensativa.

— Que tal nós legitimarmos esse pacto? — Lauren questiona e as outras olham assustadas para ela que tira um canivete do bolso interno do sobretudo.

— Ei, ei, ei! — Normani se afasta um pouco do círculo que tinham formado em frente à escola. — Não ia ter sangue nisso!

— Podemos cortar uma mecha de cabelo. — Allyson sugere, um pouquinho assustada também.

— Vamos fazer um furinho mínimo no dedo, como se fazer um teste de glicose... — Lauren roda o canivete entre os dedos, Camila é a única que não acha aquilo algo para temer Lauren.

— Você é esquisita mesmo, garota. — Normani fala sem pensar e Lauren revira os olhos para o seu estereotipo. — Desculpa, não quis ofender!

— Vocês nunca fizeram teste de glicose?

— Isso não vem ao caso agora... E eu não me importo se for só um furinho no dedo. — Dinah é a primeira a concordar, foi até surpreendente para as outras. — Mas eu quero uma carona até a minha casa.

Lauren sorri um pouco, não esperava menos de Dinah Jane Hansen.

— Ok, eu te deixo em casa.

— Isso! — Dinah lança um sorriso convencido para Lauren.

— Vamos logo com isso. — Normani estende seu dedo indicador para Lauren.

— Se não tem outro jeito. — Essa é a forma de Allyson Brooke de concordar.

Dinah estende sua mão e Allyson faz o mesmo, restando só Camila que até desviou os olhos para qualquer outra coisa, menos para Lauren que lhe encarava.

— Certo... Mas eu não quero olhar.

— Olha a medrosa! — Dinah caçoa e ri tão alto que provavelmente a metade da cidade tenha escutado, Camila apenas ignora.

— Vamos! — Lauren fala sem muita tolerância, ela estava perdendo a paciência há tempos.

Jauregui faz um furinho no dedo com a ponta afiada de seu canivete e estende o objeto, Dinah o pega e limpa o sangue de Lauren em sua blusa, logo depois faz um furo em seu dedo também. Allyson e Normani fazem o mesmo processo e só falta Camila.

— Eu faço isso! — Lauren pega a mão estendida de Camila com um pouco mais de delicadeza do que sua voz exibia quando falou. Cabello olhava para o estacionamento e nem viu quando Lauren furou seu dedo, só sentiu a dor quase inexistente ali. — Pronto! Agora é só encostar os dedos uns nos outros e prometer.

— Vocês têm alguma doença? — Cabello questiona, olhando todas com os dedos apontados que estavam furados e com uma gota de sangue saindo dali. — Eu não quero pegar algu...

— Eu não tenho! — as quatro respondem Para Camila.

— Ok, então.

Elas erguem os dedos e tocam os mesmos, o sangue é tão pouco que nem suja o dedo das outras com sangue alheio.

— Eu prometo não contar. — Normani fala e logo as outras repetem.

— E quem descumprir... — Lauren começa para deixar Dinah terminar com todo seu ânimo:

— Terá o cabelo cortado!

— É, acho que serve de castigo. — Allyson concorda, ela segura seu dedo e limpa o sangue ali.

— Esse pacto foi a coisa mais gay que eu já fiz! — Dinah fala numa animação exagerada.

— Achei ofensivo! — Normani retruca, Camila e Lauren concordam com a Hamilton. Brooke se agacha para mexer na mochila sem se meter no assunto.

— Desculpa, problematizadora. — Dinah provoca, Brooke acha as chaves que estava procurando na mochila e levanta do chão com um guarda-chuva portátil em mãos.

— Acho melhor ir embora, não quero ser mais uma em entrar em confusão com você. — Normani responde de forma rude, nem parece a garota gentil que se mostrou antes.

Ela toma impulso pra enfrentar a chuva que ainda cai, mesmo que seja com menos intensidade.

— Você pode colocar sua bicicleta na minha van e eu te deixo em casa. — Allyson oferece ao ver o que a Hamilton pretendia, ela abre seu guarda-chuva e faz um gesto para que Normani entrasse ali com ela.

— Isso é muito gentil da sua parte! — Normani volta ao que é o seu normal, sem agressividade e falta de educação. — Então, até mais, garotas.

— Tchau, meninas. — Allyson acena e ela sai caminhando com Normani enquanto dividem o guarda-chuva.

As três em frente à escola dão adeus as outras e depois se olham, Camila não sabe o que fazer já que sua mãe não vai lhe buscar e está chovendo muito para ir andando.

— Tome as chaves, Dinah, eu já vou. — Jauregui joga as chaves para a Hansen, que as pega no ar e logo olha para chuva. Ela pensa por alguns segundo e logo depois corre para o carro de Lauren.

— Você... — Lauren murmura, Camila se aproxima para escutar melhor o que a Jauregui quer dizer, pela expressão que ela tem parece algo sério e a Cabello cria um pouco de esperança sobre o que vai ser dito. — Eu queria saber se...

— O quê? — Camila questiona, ela está mais perto de Lauren ainda.

— Não quer uma carona também? O carro é velho, mas acho que... — Lauren começa a falar rapidamente, ela está nervosa e por pouco não pediu para que Camila lhe mandasse mensagens.

— Deixa de ser boba, garota. — Camila revira os olhos e depois sorri para Lauren. — Eu quero carona sim e você sabe que não me importo com o jeito que seu carro é! Nós transamos naquele carro, então...

— É verdade. — Lauren concorda, sua voz sai um pouco mais rouca que o normal e faz Camila lhe olhar.

— Vamos correndo? — Camila oferece sua mão para Lauren como se ela precisasse para criar coragem.

— Vamos!

Lauren pega na mão de Camila e as duas saem correndo para o carro, a todo momento trocando olhares sutis até chegar ao carro e se Dinah não estivesse lá dentro elas com certada teriam feito mais do que conversar.