EPÍLOGO

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A dor física lhe consumia, não tão somente era a única que poderia lhe causar algum estrago, já que certamente a dor intrínseca se fazia bem mais presente

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A dor física lhe consumia, não tão somente era a única que poderia lhe causar algum estrago, já que certamente a dor intrínseca se fazia bem mais presente. Seu cerne estava aos pedaços e os cacos que antes chocavam-se contra as paredes de seu interior estavam agora resumidos a pó. O frio intenso que penetrava sua casca tênue não era o suficiente para amenizar o calor da cólera que resvalava por baixo de sua pele alva.

Seus olhos se abriram lentamente enquanto sua cabeça volteava de forma excêntrica. Assim que seus olhos se acostumaram com o local, Ketheryne encarou minuciosamente cada detalhe do lugar.

A sala não possuía janelas, tão pouco alguma rachadura ou perfuração que pudesse ser chamada eventualmente de buraco, existia somente uma pequena porta de metal, cuja superfície era incrivelmente reluzente, como se a mesma incluísse uma nitescência exclusiva.

As paredes cuja coloração era compatível com a de uma nevasca impetuosa, de longe era lisa e uniforme, porém, de perto, era possível ver os ínfimos detalhes que estavam cravados nela, símbolos e letras que mesmo sendo tão distintas pareciam estar interligados.

Recuperando agora os movimentos, Ketheryne se levantou confusa do piso gélido, porém sua movimentação fora limitada pelas magnificas e reluzentes correntes carmesins que adornavam não só seus pulsos e tornozelos, mas também seu pescoço. Seu peito subiu e desceu de forma pesarosa enquanto a mesma urrava em fúria e lamentação, ela lutou em vão contra as correntes, contudo, sua força estava tão limitada quanto a de um humano.

O barulho do metal furtou toda a concentração de Ketheryne. Seus olhos azuis direcionaram-se para a porta rapidamente. Um homem adentrou, ele era alto é forte, possuía uma barba perfeitamente alinhada que moldava incrivelmente o seu rosto perfeito, mas seu olhar era distante e frio como se não houvesse uma alma naquele corpo. De certa forma, para Ketheryne aquele homem era na verdade um monstro, e não havia dúvidas de que era um desalmado, de maneira alguma ela poderia esquecer o rosto de um assassino, ele fazia parte de seus piores pesadelos.

── Você... ── ela sussurrou incrédula.

Ela não conseguia acreditar que aquele maldito homem ainda estava vivo. Depois de todas as terríveis coisas que fez, depois de tudo que aconteceu, lá estava ele mais vivo do que nunca esteve.

CONTINUA.....

Olá meus vampirinhos, esse foi o primeiro capítulo do 2° LIVRO que já esta disponível no meu perfil

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Olá meus vampirinhos, esse foi o primeiro capítulo do 2° LIVRO que já esta disponível no meu perfil.   Não percam o segundo livro, porque ele está magnificamente misterioso kkkkkk brincadeirinha, eu estou respondendo algumas das perguntas de vocês no 2° livro, pois ele conta a historia de Deniel, de como todas as coisas aconteceram, vocês vão ficar surpresos com a verdade. 

Beijos, nos vemos no livro 02. 

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QUE DESCUIDO MEU, PISAR NOS TEUS ESPINHOS

(Letra da música)

Vampira Infernal †Where stories live. Discover now