Capítulo 3 - Larga Lila!

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- Eae Adrien. – Ele falou levantando a mão.

- Eae Luka. – Falei tocando na mão dele.

- Como foi com a chefe? – Ele me questionou.

- Foi bem, ela queria me avisar que o meu pai estava precisando de uma ajuda. – Respondi. – Você já sabe quem é a chefe? – Perguntei.

- Não, só sei que é mulher por conta da Alya sempre referir no substantivo feminino. – Ele falou. – Mas como você a viu, pode falar como ela é?

- Eu não sei se eu posso falar. Já como ela tem seu motivo para não revelar quem ela é. – Falei.

- Está bem, se é motivos da dona, não podemos discordar. – Ele disse.

- Ah, deixa eu te perguntar uma coisa, você se lembra da Marinette? – Perguntei.

- A que você era apaixonado durante o ensino médio, sim, ela trabalha aqui. – Ele falou.

- Sério? De que? – Perguntei curioso, pois, eu sabia que não seria possível ela passar para a sala dela sem que ninguém a visse.

- Ela me disse que trabalha no telemarketing, ela não teve a mesma sorte da Alya, que foi contratada como secretária da dona. – Ele disse, coitado, nem sabe que a Mari que é a dona da empresa, e que quis contratar a Alya como sua secretária. – Uma coisa que eu estranhei, é que quando eu fui até a ala do telemarketing, eu não encontrei a Mari, eu queria falar com ela. – Ele falou e uma pitada de ciúmes surgiu em mim.

- E sobre o que você queria falar com a Mari? – Falei tentando ao máximo não demonstrar o meu ciúmes, o que eu consegui.

- Eu queria chamar ela para sair, mas não de um modo de encontro, e sim, colocar a conversa em dia, já como depois de um tempo, não tivermos tanto contato, e para não perder a amizade, eu precisava falar pelo menos um pouco com ela. – Ele me explicou.

- E você conseguiu encontrar com ela, para essa conversa? – Perguntei.

- Sim, falei com a Alya, que passou a informação para a Marinette. – Ele respondeu.

- Ah, que bom. – Falei, meu ciúmes ainda não foi embora, mas ele pelo menos diminuiu.

- Por que você está querendo saber dela? Voltou a gostar dela? – Ele falou com um sorriso malicioso no rosto.

- Sim, acabei encontrando com ela depois do expediente. – Falei.

- Bem cara, a única coisa que eu te digo é, vai fundo, se você a ama, faça o possível para ficar com ela, mas nada muito apelativo. – Ele falou e eu assenti. Começamos a caminhar pela nossa ala, até que a Lila veio até mim, não sei o por que que a Mari contratou ela, deve ser por conta de seu currículo.

- Adrien! Estava te esperando. – Ela falou com uma voz enjoativa.

- Boa sorte. – Luka disse baixo perto do meu ouvido e logo se distanciou.

- Para que você estava à minha espera? – Perguntei sem vontade na voz.

- Ah, se a gente vai ser um casal em um futuro bem próximo, nós precisamos conversar bastante. – Ela falou se agarrando no meu braço.

- Espera, como assim seremos um casal? Pelo o que eu saiba, não temos nenhum tipo de amor recíproco, nem sei se temos o fraterno, então como assim seremos um casal, eu não quero ficar com você. – Falei com um leve tom de raiva na voz.

- Nossa Adrien, por que você está falando assim? – Lila falou com bico.

- Deve ser por que eu não suporto você falando assim, e eu estou ficando com outra pessoa, então, você pode parar com isso? – Falo com o tom de raiva um pouco maior.

- Como assim você está ficando com outra pessoa? – Ela perguntou perplexa.

- Sim, agora, me dê licença, as minhas sessões já vão começar. – Falei me soltando dela, logo indo para o camarim.

Após todo o trabalho. Eu fui na portaria e não vi a Mari, esperei um pouco até que ela apareceu, então saímos juntos. Fomos conversando até chegar na casa dela, até que ela me chama a atenção.

- Adrien, eu estive pensando, será que eu revelo o meu cargo para os funcionários? Eu perguntei para a Alya, ela disse que seria uma boa ideia. Então eu estou querendo saber, o que você acha? – Ela falou olhando em meus olhos.

- Bem Mari, vai ser uma boa os seus empregados saberem quem você é. – Falei com um sorriso no rosto.

- Entendi, então amanhã eu vou fazer o comunicado. – Ela falou confiante.

- Espero que não desista no meio do caminho. – Falei e lhe dei um beijo na cabeça.

- É... mas acho que isso não faz mais parte da atual Marinette. – Ela falou sorrindo.

- Eu espero que sim. – Falei, então nós dois soltamos uma pequena risada.

- Bem, chegamos. – Falei ao perceber que estávamos na frente da casa dela.

- Você não gostaria de entrar? – Ela perguntou.

- Hum... nunca rejeitaria esse convite. – Falei, então entramos na casa dela. Lá dentro, a casa não era 100% humilde, mas ainda não bateria com a casa de diversos ricos por aí. – Sua casa é bem confortável. – Comentei.

- Obrigada. – Ela falou. - Está com fome?

- Um pouco. – Falei.

- Vou fazer uma coisa para nós comermos. Pode ficar à vontade – Ela disse se virando.

- Não quer ajuda? – Perguntei.

- Não precisa. – Ela respondeu e logo saiu do cômodo. Me sentei no sofá e liguei a televisão. Passando alguns minutos ela aparece na sala com dois pratos de comida e dois copos de suco. – Pronto. – Ela falou colocando a bandeja na mesa de centro.

- Você tem que se lembrar que eu não posso engordar. – Falei com um sorriso.

- Eu sei, mas também você tem que se lembrar que de vez em quando você tem que comer algo com um pouco mais de carboidratos. – Ela falou.

- Verdade. – Falei e coloquei uma garfada de comida na boca. Continuamos a comer assistindo a televisão. Após comermos a Mari pegou a louça e levou para a pia. Logo ela voltou para a sala.

- Bem, Adrien, você não acha que já está tarde? – Ela perguntou.

- Sim, eu poderia passar a noite aqui? – Perguntei olhando para ela.

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Até o próximo!

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