Capítulo 12 - Tudo explicado.

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Cheguei na sala dela, e fui direto em direção da mesa dela, quando eu abri a gaveta logo em cima da pasta, eu encontrei uma foto onde estávamos todos, naquele dia em que ajudamos a Juleka a ter coragem de tirar a foto com a turma. Então quer dizer que desde aquele dia ela tem essa cópia guardada. Tirei a moldura que tinha essa foto e peguei a pasta e logo atrás dela, havia uma outra moldura, nessa havia a foto eu a Alya tirou na seleção da Ladybug para o clipe da cantora. Nós ficamos envergonhados de pegar na mão um do outro, eu sempre gostei da Mari, mas no tempo, minha paixão pela Ladybug era maior, mas ao entregarmos os nossos miraculous, eu sabia que eu não veria mais a Ladybug, então deixei o meu amor pela Marinette tomar conta do meu coração. O que me fez passar o restante do ensino médio, até hoje, apaixonado por ela. Um sorriso inevitável apareceu em meu rosto. Então guardei as molduras de volta na gaveta e peguei a pasta, logo saindo da sala da Mari, cheguei na sala de reuniões novamente e lhe entreguei a pasta, ela me encarou.

- O que aconteceu? Que você está com esse sorriso? – Ela perguntou com um sorriso.

- Eu encontrei algumas fotos na sua gaveta, quando eu tinha ido buscar a pasta. – Respondi.

- Ah, entendi. – Ela falou. Então logo me sentei na cadeira que estava logo atrás dela.

Ela e meu pai terminaram de conversar sobre os desenhos, logo ele virou para mim, na hora de ir, a Mari me deu um beijo rápido e saiu da sala. Logo meu pai olhou para mim.

- Pelo visto você e a senhorita Marinette estão juntos. – Ele disse com um leve sorriso.

- Sim, e eu estou muito feliz por isso. Finalmente estou com ela. – Falei com um enorme sorriso no rosto.

- Bem, filho. O que eu tenho a dizer com você, têm haver com o que acabou por acontecer há anos atrás, eu sei que muitas vezes, o passado é melhor continuar no passado, mas isso chega a me atormentar, eu gostaria de falar com você sobre o meu real motivo de durante quase 3 anos ter sido o vilão de Paris. – Ele disse, mas, qual o verdadeiro motivo para querer tanto os miraculous? – Bem, os miraculous da Ladybug e do Cat Noir, se forem usados juntos, podem realizar um desejo, qualquer que seja, e cego para poder conseguir trazer sua mãe de volta, eu me descontrolei. – Ele disse, eu sabia que a minha mãe estava morta, mas apenas aceitei isso quando completei meus 20 anos, a esperança de que ela estava viva, era tão alta, que demorou para morrer. – Mas, após a Ladybug me avisar que teria um preço, eu acabei por refletir, poderia ser que, para ter sua mãe de volta, outra pessoa poderia ficar em a mãe, ou até mesmo, eu poderia te perder, perder alguém que eu amo, para reviver outra pessoa que amava. – Ele falou com os olhos levemente lacrimejados.

- Está tudo bem pai, eu acho que, se você fizesse outra pessoa sofrer, apenas para ela voltar, ela não iria ficar tranquila, ela não gostaria daquilo, ou no segundo caso, ela não se sentiria muito bem, que seu filho tenha morrido para ela voltar a vida. – Comentei. – Ela pode ter morrido há 22 anos, mas sempre ela estará conosco, apenas se nós querermos, enquanto ela estiver viva em nossos corações, ela nunca morrerá. – Completei, ele logo acabou me dando um abraço, qual imediatamente eu correspondi. – Eu te amo pai, mesmo por tudo que fez, ou ter estado distante em uma parte da minha adolescência, eu sempre amarei o senhor.

- Eu também te amo filho. – Ele falou, senti meu ombro começar a ficar húmido, meu pai estava chorando. – Bem... eu estou tendo que fazer algumas coisas na empresa, depois nos falamos. – Ele falou se separando do abraço e limpando as lágrimas com as costas da mão. – Quem sabe não preparamos um jantar na mansão? – Ele disse abrindo um sorriso.

- Pode acreditar que eu irei comparecer. – Falei correspondendo ao sorriso, logo ele deixou a sala de reuniões, me deixando apenas com os meus pensamentos, eu gostaria que minha mãe estivesse aqui? Sim, mas querer, não é poder, se trazê-la teria seu preço, nem imagino o que poderia ocorrer.

- Adrien? – Fui acordado dos meus pensamentos pela Mari, que entrou na sala. – Quer uma carona? – Ela perguntou, isso é mais por eu não ter vindo com o meu carro. Então eu assenti.

Fomos para frente do prédio, já como a Mari sabia que não ficaria tanto tempo, não houve a necessidade de guardar o carro na garagem, e ela não se preocupava, pois, além de ter seguranças na porta do prédio, as câmeras de segurança da entrada captava qualquer coisa que acontecesse, e atualmente, já como a memória de computador não está mais tão baixa, as câmeras gravam em 480p, sendo que tudo era apagado 1 mês depois, sendo apenas salvas, as coisas mais importantes, como pessoas que entraram e saíram do prédio, mas isso sendo em imagens, e algumas ações suspeitas. Então qualquer coisa, tínhamos como ir a justiça.

- Bem... o que seu pai quis dizer? – Ela perguntou quando entramos no elevador.

- Ele me disse o motivo dele querer os miraculous. – Falei isso mais baixo, para que assim apenas ela ouvisse.

- Entendi, mas ele falou isso quando o derrotamos. - Ela falou.

- Eu sei, mas ele não sabia que eu era o Cat Noir. Ele acabou me falando um pouco mais detalhadamente. – Comentei.

- Entendi. – Ela disse.

- Mari, podemos passar no mercado antes? Não tenho muito queijo em casa. – Falei e ela assentiu. Passamos no supermercado, e eu comprei aproximadamente 7 caixas de camembert, espero que seja o suficiente para o kwami guloso. Saímos do mercado e fomos para a minha casa. Chegando na porta, eu dei um beijo na Mari. – Até amanhã princesa. – Falei.

- Até amor. – Ela falou e me deu um selinho. Saí do carro e acenei para ela que correspondeu ao aceno logo partindo, assim sumindo do meu ponto de vista. Então eu entrei no prédio, chegando no meu apartamento, a Chloé estava lá.

Minha PatroaWo Geschichten leben. Entdecke jetzt