Capítulo 22 - Minha administração

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Fui para a ala dos modelos pegar algumas das minhas coisas, sendo que eu não tenho uma sala para ficar administrando as vendas das roupas, eu uso o meu laptop para fazer isso, criei um usuário separado para apenas isso, assim, nenhum dos meus programas que iniciam junto com o computador no meu usuário normal, não abrem neste usuário.

Eu estava mexendo em algumas das planilhas que eu andei fazendo por conta das vendas, e fui às atualizando de acordo com alguns papéis que me entregaram. E o que eu posso dizer, está indo muito bem, cada dia recebendo mais, isso me fez formar um sorriso satisfeito, por sorte esse meu projeto/indicação está dando muito lucro, isso é muito bom. Após atualizar tudo, fui em direção das áreas que fazem parte deste projeto, primeiro fui aos visual designers.

Lá estava tudo bem, eles entendem muito sobre isso, e é necessário, pois, trabalhando em empresa, precisa ter um bom olho para uma coisa que possa ser legal, não simplesmente no mundo da moda, e sim, algo que seja cabível ao estilo das pessoas, pois, é muito difícil ver alguém apenas de roupas íntimas, sendo que tais eventos podem acabar ocorrendo em um vestiário ou quando se tem intimidade com a pessoa. Fui passando por cada um dos computadores, dando uma olhada, alguns funcionários trabalhavam na publicidade da empresa, então esses eu apenas bati o olho e fui para o próximo, já os que estavam fazendo as texturas, eu fui olhando mais detalhadamente, vendo o que estava ficando muito repetitivo, e dando ideias de o que poderiam mudar, já se fossem aceitar, seriam por eles. Após isso, fui para as costureiras.

Aqui na empresa, tem algumas máquinas que fazem a maior parte do serviço, como, entregar uma base, mas no caso de algo mais detalhado, o trabalho é manual, como um pequeno detalhe, enfeite, ou algo parecido. E sendo que roupa íntima são a maioria igual, deixamos tudo por conta das máquinas, assim acaba sendo mais rápido, sem atrapalhar a produção das outras roupas, tudo bem que uma máquina foi reservada apenas para isso, sendo que cada uma das 3 podem fazer até 5 a 6 tipos de roupa diferentes, mas sendo que as outras estão configuradas de acordo com a velocidade das costureiras, elas entregam a roupa base mais rápido, mesmo que não seja aquela diferença. Saindo dali, fui para a contabilidade.

Chegando lá, apenas uma fila foi separada para isso, o restante ainda vê as outras roupas, sendo, vestidos, camisetas, camisas, calças, shorts, bermudas, etc. Fui até o supervisor.

- Como está indo? - Perguntei a ele.

- Bem senhor Agreste, já temos uma grande diferença do relatório passado, já como a fama das roupas íntimas estar se espalhando, então os números estão subindo muito rápido, mas ainda não está naquele nível, mas tem algumas chances de chegar na venda de shorts masculinos, mas juntando todas as peças íntimas em uma conta só. Ou seja, para duas semanas, está ótimo, apenas não vai chegar no, por exemplo, os vestidos, que por serem mais caros, são os que mais dão lucro. - Ele disse.

- Maravilha. - Falei com um sorriso. - Sendo que eu repassei os relatórios anteriores para a minha planilha ainda hoje, eu pego o novo daqui alguns dias. - Expliquei.

- Tudo bem. - Ele falou com um leve sorriso de canto, então saí do setor.

Sendo que essa minha passagem levou aproximadamente 3 horas, pois demorei bastante no dos visual designers, vi que já era a hora da minha saída, me pergunto se a Mari foi para casa, quer saber, vou em sua sala. Chego lá perto e a Alya me vê.

- Oi Adrien, procurando a Marinette? - Ela perguntou e eu assenti. - Ela não está na empresa, ela avisou que iria para casa, e isso já fez uma hora.

- Tudo bem, eu vou lá. - Falei, e antes que eu virasse ela começou a falar.

- O que está acontecendo com ela? Ela acabou não me dizendo nada. - Ela disse.

- Então... Você aceita ser madrinha? - Perguntei.

- Espera... Vocês vão se casar, e ela quis começar a preparar? - Ela disse com um sorriso enorme.

- Não, bem, se você quiser para isso também, mas não é por isso. Ainda não a pedi em casamento. - Falei sorrindo.

- Então é para o que.... Não me diga que ela passando mal daquele jeito por que ela.... - Ela disse com os olhos semicerrados, então eu assenti, logo ela arregalou os olhos. - AI MEU DEUS! - Ela gritou.

- Alya, não precisa se exaltar tanto aqui dentro da empresa. - Falei dando uma risada.

- Sério, eu aceito ser madrinha! - Ela falou. - Vocês descobriram hoje? - Ela perguntou e eu assenti. - Ela precisa de um tempo para descansar, ficar mais calma, ela não tirou um dia de folga sequer, ela disse que tinha muita coisa o que fazer, mesmo eu sempre dizendo para ela ir para casa, pois já via ela estar mal, e aqui na empresa ela fica estressada, não é muito bom.

- Sim, eu daria dois dias de descanso para ela que ainda é o início da gestação, então não afeta o bebê, mas assim que bater 3 meses, farei com que ela tire a licença maternidade! - Falei sorrindo.

- Se bem que a licença é apenas lá para 5 meses. - Ela disse. - Ela já tem com quem contar a direção da empresa? - Ela perguntou.

- Sim, em mim e em você. - Respondi. - Sobre os desenhos, é só um de nós dois buscar na casa dela e mandar para as costureiras. - Falei.

- Entendi, bem... pode ir já como seu horário já bateu, vou ficar aqui mais um tempo, ou seja, até a maioria ter ido. - Ela disse sorrindo.

- Tudo bem. Tchau Alya. - Falei.

- Tchau Adrien. - Ela disse, então me virei e fui em direção do elevador. Fui até a ala dos modelos, peguei minhas coisas e logo fui até a garagem e peguei meu carro, dando partida e indo para a casa da Mari. Chegando lá, eu toquei a campainha e quem abriu foi a Sabine.

Minha PatroaWhere stories live. Discover now