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«————————»CAPÍTULO 02A compaixão que ainda existe na humanidade «————————»

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CAPÍTULO 02
A compaixão que ainda existe
na humanidade
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Ponto de Vista Izabelle Swan – Estrada.

Acordei respirando pesadamente, Lua estava me olhando, colocou sua pata na minha barriga e passou sua cabeça no meu rosto em um gesto de carinho, abracei ela e respirei tudo. Por esse motivo eu não dormia, meus sonhos são partes conturbadas do meu passado.

Levantei e abri as cortinas, aparentemente era perto do meio dia, sai e Lua me acompanhou comemos e seguimos viagem antes de aparecer algum zumbi ou pior, sobreviventes.

Andamos por algum tempo até dar de cara com uma manada, estava bom de mais pra ser verdade, merda. Tudo bem, pensa rápido Izabelle, como não são muitos eu posso passar por cima, tranquilamente. Mas vai sujar meu lindo caminhãozinho.

Sem muitas alternativas, vou ter que passar por cima mesmo, fazer o que. Observei bem eles, nem um tinha tentado vir até o caminhão, eles estavam indo apenas reto, mas que merda?!

Olhei mais para frente e pude ver o que, ou melhor quem, eles estavam seguindo.

Sobreviventes. Merda.

Eu podia simplesmente deixar os zumbis alcançarem eles ou dar a volta, pois ainda não tinham me visto, mas eu não podia, maldição. Eles tinham uma criança.. Maravilha Izabelle, logo agora, em um grupo grande você vai querer dar uma de heroína, perfeito mesmo.

Atei meu cabelo em um rabo de cavalo, arrumei meu cinto de adagas na cintura, prendi minhas katanas nas costas de modo que formem um "X", prendi uma pistola na minha coxa e deixei uma M4A1 ao meu lado. Pronta, vamos la então.

Pisei no acelerador fazendo um barulho, os sobreviventes viraram para trás e finalmente me viram, alguns zumbis também, agora não tem mais volta mesmo.

Troquei a marcha e fui acelerando lentamente, conforme ia passando por cima deles, sentia nada mais que leves elevações, não tirava os olhos das pessoas mais a frente, a criança foi colocada para trás e todos levantaram as armas, um tanto quanto assustados para mim, eu sorri de lado, maldita compaixão.

Parei o caminhão uns dois metros longe deles, desliguei e me escorei na direção pensando em o que fazer. O que aparentava ser o líder, um homem com a barba maior que a de um mendigo mas ainda sim bonito, deu um passo a frente e abaixou a arma em sinal de que queria conversar, arqueei a sobrancelha e passei meus olhos por todos, analisando-os, então eu o vi e droga que homem é aquele?

Cabelos relativamente grandes, dando um charme misterioso, grandes braços musculosos, olhos, que mesmo de longe percebi serem azuis, postura rígida e predatória, como se eu fosse sua presa, e meu pai amado, eu seria com todo prazer, ele segurava uma besta e me olhava como se eu fosse o inimigo, quase me ofendi, mas eu os olhava do mesmo jeito. O examinei por longos minutos e senti um calor se espalhar pelo meu corpo, que homem da porra. Ele usava um colete com um desenho de asas, como um anjo, um delicioso anjo. Pela arma e por suas roupas ela é um caçador, droga, não consigo parar de olhar para ele. Seus olhos selvagens em minha direção, respira fundo Izabelle e desce, como se você não tivesse secando esse pedaço de mal caminho.

Peguei a M4A1 na mão e pulei do caminhão esquecendo a minha quase torção no dia anterior e sentindo uma fisgada no pé.

Maldição – Resmunguei irritada olhando para meu pé – incrível Izabelle, até no fim do mundo continua estabanada.

Levantei meu olhar e vi uma mulher morena ao lado de um coreano tentar segurar a risada, estreitei os olhos, gostei deles.

– Olá, eu me chamo Rick, Rick Grimes – Ele falou, depois do meu showzinho, parecia estar achando graça, cretino – gostaria de agradecer por...

– Agradece todos que te ajudam apontando uma arma para a cabeça deles? – Cortei o que ele dizia, dei um meio sorriso assim que ele ia começar a falar – Eu faria o mesmo, isso mostra que vocês não são burros.

Vi pela visão periférica que o caçador estava começando a ficar irritado, enquanto o tal Rick estava sorrindo, tem algum palhaço por aqui que eu não vi? Eu ein.

– De qualquer forma eu quero agradecer, nos dias de hoje, não há muitas pessoas boas no mundo – Falou me encarando, todos já tinham baixado a arma e eu nem tinha levantado a minha, então acho que foi por isso.

Concordei com ele, e antes que pudesse falar alguma coisa Lua pulou para fora do caminhão e matou um zumbi que estava próximo a mim tentando me morder, eu já disse o quanto amo esse meu neném?

Os sobreviventes a minha frente ergueram as armas apontando para mim e pra ela, eu arqueei a sobrancelha irritada, enquanto Lua soltou um rosnado, furiosa, passei a mão na cabeça dela, e continuei encarando-os.

– Eu realmente não estou a fim de erguer uma arma para uma criança e muito menos para uma mulher grávida, então acho melhor baixarem as suas – Falei lentamente, encarando cada um.

– Você tem a porra de um puma garota – O caçador falou, e meu senhor que vós deliciosamente rouca é essa?

– Ela se chama Lua, e detesta se sentir ameaçada, então... – Fiz sinal para eles abaixarem as armas, Rick me olhou procurando algum indício que eu iria machucá-los, revirei os olhos – Faça o meu favor se eu quisesse machucar vocês, eu não teria os salvado dos zumbis, não é mesmo?

Rick concordou e baixou sua arma sendo seguido lentamente por todos, exceto o caçador, que o encarou irritado.

– Ela é sua? – Perguntou a o menino que estava escondido atrás do Grimes, dei um meio sorriso.

– É sim, meu bebezinho – Dei de ombros piscando para o garoto, Lua se sentou ao meu lado encarando-os de um jeito nada amigável. É o neném da mamãe mesmo.

– Você está sozinha? – Perguntou o coreano, abraçando a mulher ao seu lado, que casal lindo, aint – Eu me chamo Glenn e essa é a Meggie...

– Não Glenn, estou com a Lua – Sorri e dei de ombros, era verdade, não estava sozinha.

– Deixa eu nos apresentar – Rick Grimes tomou a frente novamente, e começou a apresenta-los – essa é Lori, minha mulher e esse é Carl meu filho, Glenn e Maggie já se apresentaram, essa é Carol, esse é T-Dog, Harshel, Beth e Daryl – Apontou para todos, então o nome do caçador é Daryl, muito bom saber.

– É um prazer conhecer vocês – Dei um meio sorriso – eu me chamo Izabelle, Izabelle Swan.

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