Pov's Narrador
Enquanto Sana perdia sangue, as pessoas que gritavam pela mesma tentavam derrubar a porta, até que conseguiram.
Dahyun foi ao encontro da mais velha, vendo a cena correu os olhos pela cozinha procurando por algum pano para estancar o sangramento.
- Mark! Liga pra ambulância! - Dahyun diz alto e o mesmo pega o celular imediatamente, assim discando o número da ambulância.
Mina e Momo tentavam ajudar Dahyun a salvar a amiga. Até que Mina resolve ir em outros cômodos para encontrar algo em que ajudasse e Momo foi atrás.
Dahyun sentia um aperto no coração sempre que olhava para os cortes no braço de Sana. Ela só queria poder impedir que tudo aquilo tivesse acontecido.
•°Flashback On°•
Pela tarde todos estavam em uma lanchonete, e havia um homem olhando várias vezes para mesa em que estava Sana, Dahyun, Mina, Momo e Mark.
Para ser mais específico ele encarava Sana com um olhar estranho. Mas ninguém da mesa, a não ser Sana, que estava sendo observada percebeu o tal ato.
A garota de cabelos claros se levanta indo até o banheiro. E o homem estranho foi atrás disfarçadamente.
Ela abre a porta do banheiro e entra. Como o banheiro não é diferenciado por gênero tanto mulher quanto homem podem entrar.
O "estranho" entrou logo em seguida. Sana estava atrás da porta e quando ele entrou, ela segurou o pescoço do maior e pressionou contra seu braço.
- Eu vi que você estava me observando, o que você quer?! - a de cabelos claros fala ao ouvido do estranho, e pressiona ainda mais o pescoço do desconhecido contra seu braço.
Ele apenas solta uma pequena risada e se solta dos braços da menor, se virando pra mesma e a encarando.
- Você acha mesmo que eu tenho medo de você? Logo de você que deixou sua mãe morrer? - soltou outra risada e a menor ficou paralisada ao reconhecer a voz do "estranho".
As lembranças terríveis e dolorosas fazia com que Sana tivesse dores de cabeça e levava a ter uma leve dor na garganta.
O maior se aproxima e sussurra em seu ouvido.
- Não era pra você estar morta? - o corpo da garota de cabelos claros gela e ela se encontra imóvel.
- Sai de perto dela. Agora! - Dahyun que estava ouvindo tudo escondida entra no banheiro e tinha em mãos o telefone com o número da polícia discado - Ou chamo a polícia.
O homem demonstrou não ter medo algum, mas mesmo assim se retirou.
Ele deveria saber que a lei não faria nada, e mesmo se fizesse não iria manter ele por muito tempo em qualquer lugar que fosse preso.
- Ei - Dah se aproxima de Sana a abraçando - Ta tudo bem, vai ficar tudo bem, nada do que ele disse é verdade. - disse afagando seus cabelos.
Por mais que Sana dissesse mil vezes que não era verdade, dentro dela ela sempre diria que sim, que é verdade.
Se ela tivesse enfrentado aquele cara, ela poderia ter ajudado, ou apenas morreria junto à sua mãe.
•°Flashback off°•
Mina e Momo voltam pra cozinha com um elástico e alguns panos. Primeiro colocaram o elástico um pouco acima dos cortes pra evitar sangrar mais, e depois limparam todo o sangue.
Assim que a ambulância chegou, Mark leva ela até o lado de fora e é recebida pelos socorristas. Colocam ela na maca e logo em seguida dentro do carro.
Dahyun pega a chave do carro de Mark e dá a partida fazendo os outros entrarem dentro do carro rapidamente.
Todos seguiram a ambulância até o hospital, tudo estava muito tenso, levaram a garota de cabelos claros diretamente para a sala de cirurgia. Enquanto isso todos amigos estavam tensos.
Dah estava sentada porém inquieta, suas pernas tremiam e ela mantinha os olhos fechados a procura de tranquilidade e meio de acalmar seus pensamentos.
Os outros estavam preocupados mas não tanto comparado Dahyun.
Um homem de jaleco branco sai pela porta e todos ficam ansiosos para saber sobre o estado físico de Sana.
- Apesar dos cortes profundos e a grande perda de sangue, ela ficará bem, já demos os pontos necessários e estamos recompondo o sangue perdido.
- Podemos entrar para vê-la? - Mina se levanta e diz.
- No momento ela não está acordada, e pelo visto ela precisa de descanso. Assim que ela acordar permitirei a entrada.
O moço de jaleco se curva minimamente e sai do local.
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Algumas horas depois
Pov's Dahyun
- Ela ainda está meio confusa, então acho bom que alguém vá primeiro e depois os outros entrem - diz o médico responsável por Sana.
Eu olhei para Mina pra que ela entrasse, já que ela é melhor amiga de Sana. Mas a mesma negou, olhei para os outros e todos olhavam para mim como se estivessem me mandando ir.
- Então, quem vai primeiro? - o médico diz.
- Eu vou - me pronunciei e o moço de jaleco branco abriu a porta para que eu entrasse.
Assim que entrei vi a mais velha brincando com os dedos e olhava em sentido a janela. Seu semblante estava triste, acabei me sentindo mal por tudo oque houve com ela. Havia uma bolsa de sangue ao seu lado e estava ligado ao seu braço esquerdo.
- Oi... - minha voz quase não quis sair e a maior pareceu se assustar ao me ver.
- Dahyun - me aproximei da mesma - Foi você quem me salvou né?
- Eu e mais três pessoas, estão todos aguardando pra te ver - tentei sorrir de forma simpática e percebi que ela tentou fazer o mesmo mas não havia conseguido.
Olhei fixamente pro seu braço e em algumas partes ele era coberto por gase e em outras não havia nada além dos cortes. A mais velha percebeu que eu olhava pro seu braço e então escondeu ele com o lençol.
- Está doendo? - a de cabelos claros assentiu, me aproximei mais e a abracei. - Por favor, não me abandona.
Pelo visto a mais velha não esperava tal ato, mas logo retribuiu o abraço.
- Promete pra mim que você não vai me abandonar? - meu olhos marejaram.
- Mas Dah, eu não posso prometer o que não posso cumprir.
- Então, me promete que enquanto estiver aqui você vai ficar comigo? - não me toquei que estava praticamente me declarando pra pessoa que gosto. Meu desespero estava a mil e acabo agindo por impulso. Mas não me arrependi, ainda.
Se eu gosto de Minatozaki Sana? É óbvio!
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Starting Over~•° ×SaiDa×
Fanfiction•°~°• Situações difíceis, diferentes sentimentos, regras quebradas, uma vida não tão fácil de se viver. Tudo isso encontrado nessa grande jornada, quer tentar? (pequeno empurrão sobre a leitura deste livro) Sana perde sua família por completo e tent...