Confusão

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Oi oi de novo pessoinhas!

Gente quero agradecer por todas as respostas que tive no capitulo anterior, vocês são muito fodas! Serio obrigada de coração!

Sim pessoinhas, eu tenho mais capítulos prontos, mas só pra explicar eu não tenho muito tempo pra vir aqui digitar tudo de uma vez, peço desculpas por isso. Então como tenho essa noite de folga decidi dormir um pouquinho mais tarde e dar um capitulo a mais de presente pra vocês, até porque recebi tanto amor que amoleceu meu coração.

Obrigada de novo por todo esse carinho e por estarem dispost(x)s a me acompanharem nessa loucura aqui. Amo vocês de verdade!

Boa leitura!

Naquela noite ganhei uma rainha branca de xadrez do guarda Martins logo depois da contagem, olhei assustada pra Falcão, mas ela se limitou a me lançar seu habitual sorriso de lado. Junto com a rainha vinha também um bilhete pequeno com palavras simples: Que os jogos comecem. Dormi assustada com a previsão que o amanhecer trazia e tive vários pesadelos, dentre eles um com peças gigantes de xadrez que se pareciam com Tavares e a Rainha de copas do filme Alice no país das maravilhas, no meio do sonho a Rainha tinha se transformado na Falcão que me hipnotizava com o olhar de marte. Acordei gritando com o primeiro alarme e vi de relance a cacheada esconder alguma coisa no seu armário.

Passei o dia entre discussões e debates com minhas quatro únicas amigas na biblioteca, não contamos a Evelyn sobre a Falcão porem não era segredo pra ninguém que Tavares voltaria em poucas horas.

Quando a hora do almoço chegou tive que passar na enfermaria atrás de um remédio pra enjoos e acabei recebendo um calmante junto.

- Bom... - Evelyn falou quando já estávamos de volta a pequena mesa da biblioteca, aquele lugar vivia vazio. - Você pode se esconder na cela por um tempo né? Ela não pode entrar lá e uma hora vai acabar desistindo.

- Se esqueceu de que divido a cela com a Falcão Vivi? Não quero estar por lá se alguém for tratar de "negócios". - Menti.

- E porque você não pede ajuda pra ela em? Vai ver ela nem cobra tão caro assim pelo favor.

- Não. - Deitei a cabeça na mesa. - Não quero dever nada pra ninguém.

- Calma amiga. - Gabi começou a me consolar.

Abri minha boca pra retrucar, mas Evelyn levantou com tudo derrubando a cadeira, seu olhar parecia assustado em direção a porta.

- Posso te ajudar? - Perguntou e antes que eu pudesse olhar com quem ela falava a resposta veio.

- Quieta Rodrigues. Todas vocês, fora. - Me virei pra Tavares, o medo me dominava. - Tenho um assunto em particular pra tratar com a Caetano aqui.

- Tavares... - Barbara começou, mas a loira a puxou pelo braço.

- Já mandei sair todas daqui e odeio ter que repetir. Fora! - Seu grito foi o suficiente pra me fazer ficar em pé recuando, ela aproveitou a oportunidade e me arrastou entre as poucas estantes que nos levavam aos fundos do lugar. Senti a parede em minha costa no mesmo momento em que sua boca chegou ao meu ouvido direito. - Você faz ideia do que me fez passar putinha? Imagina como é ficar sozinha naquele lugar asqueroso? - Sua língua percorreu meu ponto de pulso. - Ah Ana, isso vai te custar realmente muito caro.

- Tavares, por favor...

- Se você não soltar a minha mulher AGORA eu juro que terão que arrancar seus dentes pra saber de quem é o corpo. - Deixei o alivio percorrer meu corpo ao ser interrompida por Vitória que esperava a alguns passos de braços cruzados.

Minha SalvaçãoWhere stories live. Discover now