Tinho

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Oi oi pessoinhas!
Desculpa a demora, amo vocês!
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Acordei com o primeiro alarme soando e resmunguei frustrada, não sabia que horas eu e a Vi fomos dormir, mas meu corpo pedia por mais cama. Tentei me virar e senti o corpo da cacheada me apertar involuntariamente, ela me abraçava com os braços e pernas, e eu mais parecia um bichinho de pelúcia escondida na imensidão que ela era. O ressoar suave em minha orelha entregava que ainda dormia e sorri me lembrando que dois orgasmos foram o suficiente para cansa-la. Depois de mostrar como a famosa "tesoura" funcionava, a Falcão caiu em um sono profundo, confesso que eu até desejava por mais, mas podia me contentar com isso na primeira noite.

- Vi. – Chamei baixinho. - Leãozinho acorda. – Tentei me mexer de novo e ela me segurou ainda mais, soltou um som pela garganta negando o meu pedido. – Passarinho, a porta já foi destrancada. Qualquer um pode abrir. – Mais um resmungo. – Estamos peladas. Quer mesmo que alguém nos veja assim.

Ela estendeu a mão procurando a coberta ainda de olhos fechados e nos cobriu. Não controlei minha risada, ela era adoravelmente fofa com sono.

- Vi, acorda.

- Não. – Choramingou um pouco mais.

- Eu vou soltar um pum. – Ameacei rindo.

- Aff credo Ana Clara. – Finalmente ela me largou, se virou de costa pra mim e de frente para o armário de metal. – Isso é coisa de falar logo cedo?

Foi minha vez de abraça-la por trás e encher sua nuca de beijos.

- Desculpa Leãozinho. Mas precisava te acordar. – Eu ria entre aquela juba toda bagunçada.

- Você podia me acordar de outros jeitos né. – Senti sua mão alcançar a minha e a levar até seu seio esquerdo, apertei levemente o lugar, provavelmente ele ainda estava sensível pelo tanto que eu judiei na noite passada. – Viu, assim é bem melhor. – Ela sussurrou parecendo um gemido.

Uma batida forte na porta me obrigou a larga-la de susto.

- Quero essa porta aberta em cinco minutos detentas. – Uma voz grossa gritou.

- Af credo. – A mulher na minha frente falou se sentando e me puxando para seu colo. – Precisamos mesmo levantar né?

- Aham. – Ri da sua cara de manha.

- Obrigado. – Ela sorriu me olhando nos olhos e me roubou um suspiro.

- Por te dar dois orgasmos? – Brinquei.

- Não. – Ganhei um selinho. – Por me dar uma chance. – Dessa vez o beijo foi um pouco mais intenso.

- Vi. – A repreendi, separando nossas bocas. – Ainda nem escovei os dentes.

- Haha. – Ela riu no meu pescoço. – Nada mais nesse mundo pode me impedir de te beijar Ana Clara. – Seus lábios me chuparam o ponto de pulso.

- Vai deixar marca Vitória. – Meio reclamei meio ri.

- Como se eu não soubesse que você já fez isso no meu corpo todo. – Ri sapeca, ela estava certa, aquele corpo me pertencia agora e eu fiz questão de deixar minha marca registrada. – Vem, vamos levantar antes que alguém abra essa porta.

(...)

- Achei que não viriam mais. – Flávia falou no seu lugar de sempre quando chegamos atrasadas na mesa de café da manhã.

- Calada. – Vitória brincou me ajudando a sentar e se sentando também.- Bom dia meninas. – Falamos ao mesmo tempo e não controlamos a risada.

- Filha da puta. – Barbara falou me olhando chocada.

- Credo Ba, o que foi? – Perguntei preocupada.

Minha SalvaçãoDonde viven las historias. Descúbrelo ahora