Sou uma ótima professora

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Oi oi pessoinhas!
Primeiro, eu queria pedir desculpa pela demora, aconteceram umas coisas BEM legais comigo de domingo pra cá e acabei ficando sem tempo (Say "hi" my little sun). Desculpa mesmo.
Segundo, pra compensar eu fiz desse um capítulo bem grandão, na verdade eram dois, mas como a divisão ficou bem na hora boa decidi fazer um capítulo só (viu como sei ser boazinha 😉)
Terceiro, amo vocês ^-^
Boa leitura meus amores, fiz com carinho e espero que gostem.
Ps. Tem hot, mas não está tão bom rsrsrs
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- Você vai ter que virar de costa pra eu me vestir. – Falei com o celular na mão, a lanterna fraca me ajudando a enxergar no escuro.

- Tá bom. – Vitória me obedeceu e virou pra parede, ela estava deitada na minha cama de novo.

- Cobre a cabeça.

- Sim Senhora. – Ela obedeceu de novo cobrindo a cabeça com o travesseiro e abafando sua risada.

- Certo. Só olha quando eu mandar. – Sua mão fez um sim no ar.

"Onde eu estava com a cabeça pra aceitar aquilo?"

A camisola cinza era curta, o decote demarcado de mais e eu certamente ficaria tão vermelha que entraria em combustão espontânea. Tirei toda a minha roupa ficando só com aquela calcinha estranhamente grande, peguei a camisola e vesti ajeitando os seios. Enquanto criava coragem, decidi dobrar minha roupa e guarda-la delicadamente no lugar certo, Vitória não pareceu se importar com a demora, esperou tudo em silêncio.

Forcei uma tosse e coloquei a lanterna virada pra cima, a luz antiga falhava em iluminar o ambiente e o máximo que podia ser dito, era que não estávamos no completo escuro.

- Pode olhar. – Falei baixo e me perguntei se ela tinha ouvido ou se estava dormindo, porque demorou a se mexer.

Primeiro ela tirou o travesseiro da cabeça, pra só então se virar, seu olhar percorreu todo o meu corpo, me fazendo ficar ainda mais envergonhada.

- Fala alguma coisa. – Pedi.

- Puta merda. – Ela respondeu de boca aberta me fazendo rir.

- Ficou bom? – Passei a mão pelo tecido rendado.

- Mon Salut. – Ela se sentou na cama e me estendeu a mão, fiquei em pé a centímetros do seu corpo, seus olhos cravados nos meus. – Você pode vestir um saco de batata que ainda sim ficaria bom. – Ganhei um beijo na palma da mão e me surpreendi de como o ato parecia íntimo. – Desde que o saco não tampe seus olhos e seu sorriso, eu vou ficar feliz. Mas não serei eu a reclamar por ganhar mais do que isso né. – Não segurei a risada, ela tinha o dom de me acalmar. – Se importa se eu ficar aqui deitada com você um pouco? – Fiz um som negando com a garganta. – Então vem deitar, vou apagar a lanterna e esconder o celular.

Ela esperou eu me deitar na cama e me cobrir pra então nos deixar no completo escuro mais uma vez, depois de alguns minutos senti o colchão fino se afundar ao meu lado, ela se cobriu comigo e repousou a mão na minha cocha desnuda, o contato causou um leve arrepio. Me aconcheguei usando seu outro braço de travesseiro, era muito mais confortável e cheiroso. Ficamos em silencio por um tempo e quando o sono começou a se mostrar, decidi conversar.

- Vi. – Chamei.

- Oi pequena.

- O que você vai fazer agora? Quero dizer, de trabalho.

- Meu único trabalho agora vai ser cuidar da minha namorada, convencer ela de que não sou tão má assim.

- Não te acho má. – Soltei uma risada abafada. – Talvez só um pouco mandona, e com uma péssima mania de escolhas erradas.

Minha SalvaçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora