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- "Repetindo, o voo da companhia aérea Aeroméxico que saía da cidade de Pruebla com destino á Cidade do México, acaba de cair em um distrito de Cholula

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- "Repetindo, o voo da companhia aérea Aeroméxico que saía da cidade de Pruebla com destino á Cidade do México, acaba de cair em um distrito de Cholula. Há suspeitas de que dentre as vítimas do acidente se encontra e atriz e cantora mexicana Anahí Portilla. Ainda não há confirmação quanto a identidade das vítimas, nem sobre a causa do acidente".

- Não pode ser! NÃO PODE SER - Maite gritava trêmula na sala de casa enquanto Mane tentava contê-la - Não, a Anahí não. Só pode ser um engano, nós temos que falar com Poncho. É isso, pode ser que não era essa o voo da Anahí e - Mane a interrompeu.

- Mai, amor, você precisa manter a calma. Nós vamos falar com Poncho mas para isso você precisa manter a calma. Você vai assustá-lo desse jeito!

- Mane, não pode ter acontecido isso - ela deixou-se chorar, um choro desesperado - Isso tudo é minha culpa. Anahí só estava aqui é pegou esse voo por minha causa. Não pode ser verdade - soluçava.

- Vamos nos acalmar sim? - Mane pedia, mas a verdade é que ele também estava uma pilha de nervos, só que demonstrar isso pra Maite só a faria perder ainda mais o controle - A culpa não é sua Mai, e há ainda uma possibilidade de a Annie não estar nesse voo. Você ouviu o que eles disseram, são somente suspeitas. Não há confirmações.

- Vamos pra casa do Poncho - levantou secando as lágrimas e vestido o casaco - Vamos logo Mane, ele já deve ter visto o noticiário e deve estar prestes a fazer uma loucura. Eu o conheço melhor do que ninguém. Poncho é meu melhor amigo - ela disse voltando a chorar - Sinto tanto por ele!

- Vai dar tudo certo amor, mas agora você precisa ficar calma! - segurou as minhas mãos, enquanto íamos até o carro - Poncho precisa de você, se acalme sim?

Maite assentiu, e os dois seguiram até a casa de Poncho.

Poncho aguardava a videochamada que Anahí lhe prometera. Se as contas dele estivessem certas, faltavam menos de 30 minutos para ela chegar a capital. Ele então, antes deitado no sofá de abrigo e pés descalços, fora até a cozinha apanhar uma taça de vinho e alguns biscoitos. Já estava na sala novamente, quando a campainha tocou.

- Oi Mai, aconteceu alguma coisa? - sorriu surpreso.

Maite praticamente se atirou nos braços dele aos prantos. Era um choro doído que Poncho não conseguiu decifrar. Será que ela e Mane haviam discutido? Fora a única hipótese que ele conseguira levantar, sendo espantada em seguida, quando Mane vinha logo atrás segurando um guarda chuva, devido a garoa que caía.

- Mai, o que está acontecendo? - a conduziu até a sala de casa. Mane os seguiu, fechando a porta.

- Maite! Você me prometeu que manteria a calma. Eu te trouxe somente porque você me prometeu - Mane sussurrou, ralhando com ela.

Maite até tentou segurar as lágrimas, mas seu esforço durou pouquíssimos segundos, logo estava ela aos prantos novamente para o desespero de Poncho.

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