Capítulo 4

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JungKook.

Hoje resolvi aceitar o convite dos meus pais para jantar. Ao chegar minha mãe vem toda contente me falar que tem um rapaz daquele lugar horrível para jantar conosco. 

Ao olhar para o rapaz com suas roupas simples e posso dizer que de muito mau gosto, eu tenho certeza que meus pais ainda o ajudam com meu dinheiro suado.
“ Um bando de folgados!” É o que penso das pessoas daquele lugar.

Minha mãe volta pra sala.

— Oh! Onde está o menino Jimin? — minha mãe pergunta parecendo surpresa por não encontrá-lo.

— Ele recebeu uma ligação e saiu — não digo que foi por minha causa para evitar uma nova discussão — Ele disse que era do seu trabalho.

— Pobre menino, não tem descanso! — a minha mãe segura em minha mão me levando até a mesa de jantar — Ele é cirurgião do Hospital Central.

— É mesmo? — me sento para jantar.

— Ele ajudou muita gente na época da enchente, não descansava um minuto — meu pai diz com orgulho — Ele saia em busca de alimentação e ainda atendia de graça as pessoas naquele lugar.

— Poderia estar rico se abrisse um consultório particular — digo olhando para o prato — Infelizmente todos naquele lugar têm a mente limitada, basta um simples diploma e se sentem satisfeito.

— Não meu filho, muitas vezes eles abrem mão de riquezas para ajudar os outros — meu pai continua em sua defesa — O Jimin muitas vezes nos atendeu sem se quer nos cobrar nada. Mesmo tendo dinheiro pra pagar, ele nunca aceitou. Eu o tenho como um filho, ele está sempre aqui todas a vezes que convidamos ele para um jantar.

— Por favor, não vão brigar! — minha mãe fala com os olhos cheio de lágrimas — Vamos pelo menos tentar ter um jantar em paz.

— E desde quando vocês necessitam de caridade? — questiono levantando a voz, me sentindo ofendido — Eu pago um plano de saúde ótimo, não tem necessidade de um médico qualquer atender vocês.

— Eu queria saber aonde erramos em sua educação JungKook? — meu pai fala cabisbaixo — Eu me sinto tão triste por este seu jeito arrogante.

— Eu não sou arrogante, só não suporto bajuladores, e não quero ficar devendo favores pra essa gentinha! — torno a falar alto — Provavelmente logo ele vai pensar que lhe devo alguma coisa e se achar no direito de me cobrar por algo que nunca lhe pedi. Não quero saber desse tipo de gente aqui dentro de casa!

— Não, Jimin não é assim! — minha mãe levanta a voz o defendendo — Não fale aquilo que você não sabe. Você nem conhece o rapaz...

— São todos iguais! — falo interrompendo a minha mãe — Sempre querem algo em troca.

— É por isso que você é sozinho! — meu pai fala se levantando da mesa — Do que adianta tanto dinheiro, se você é oco por dentro? Você acha que tudo gira em torno do seu dinheiro, é justamente tudo o que você tem. Eu tenho pena de você! — meu pai fala com os olhos marejados e sai e logo em seguida minha mãe o acompanha em silêncio me deixando sozinho à mesa. Acabo de jantar e mando a governanta limpar tudo aquilo e saio sem me despedir de ninguém.

Eles que fiquem com o “Menino Jimin”, já que eles o veem como um filho.

Entro em meu carro e sigo para casa.

Entro em casa e vou direto para meu quarto e me deito.

— Tenho certeza de que não vai demorar muito e aquele médico de quinta irá me procurar pra me pedir alguma coisa, achando que lhe devo favores. Bajuladores de merda! — falo pra mim mesmo — Meus pais estão enganados!

𝑺𝒐𝒎𝒆𝒐𝒏𝒆 𝒍𝒊𝒌𝒆 𝒚𝒐𝒖. (𝑱𝒊𝒌𝒐𝒐𝒌) ( Concluída)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora