Capítulo 14

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↫Slytherin Part.2. Capítulo 14 ↬


Quando Katherina, Harry, Rony, Gina e Lockhart surgiram à porta, cobertos de sujeira e limo, e no caso de Katherina e Harry, sangue, houve um silêncio momentâneo. Em seguida ouviu-se um grito.

– Gina!

Era a Sra. Weasley, que estivera sentada chorando, diante da lareira. Ela se levantou num salto, seguida de perto pelo Sr. Weasley, e os dois se atiraram à filha.
Katherina, no entanto, olhou mais além. O Prof. Dumbledore estava parado junto ao console da lareira, sorrindo, ao lado da Profa McGonagall, que inspirou várias vezes, as mãos no peito. Fawkes passou voando pela orelha de
Katherina e pousou no ombro de Dumbledore, na mesma hora em que Katherina, Harry e Rony se viram envolvidos pelo abraço apertado da Sra. Weasley.

– Vocês salvaram minha filha! Vocês a salvaram! Como foi que fizeram isso?

– Acho que todos nós gostaríamos de saber – disse a Profa McGonagall com a voz fraca.

A Sra. Weasley soltou Katherina e Harry, que hesitou um instante, caminhou até a escrivaninha e depositou em cima dela o Chapéu Seletor, a espada cravejada de rubis e o que sobrara do diário de Riddle.
Então começaram a contar tudo. Durante uns quinze minutos eles falaram cercados de atenção e silêncio: contou sobre a voz invisível que ouvira, como Hermione finalmente percebera que Harry estava ouvindo um basilisco na tubulação; como Harry e Rony tinham seguido as aranhas até a floresta, que Aragogue revelara onde a última vítima do basilisco morrera; como tinham adivinhado que Murta Que Geme fora essa vítima e que a entrada para a Câmara Secreta poderia estar no banheiro...

– Muito bem – encorajou-o a Profa McGonagall quando Katheirna parou –, então vocês descobriram onde era a entrada, e eu acrescentaria: atropelando umas cem regras do nosso regulamento, mas, por Deus, Emeraude, como foi que vocês conseguiram sair de lá com vida?

Katherina, com a voz rouca de tanto falar, contou então sobre a chegada providencial de Fawkes e do Chapéu Seletor com a espada dentro. Mas, nesse ponto, lhe faltaram palavras. Até ali, ela evitara mencionar o diário de Riddle, ou Gina. Ela estava de pé, com a cabeça apoiada no ombro da Sra. Weasley, e as lágrimas ainda escorriam silenciosamente pelo seu rosto. E se eles a expulsassem? Pensou  Katheirna em pânico. O diário de Riddle não servia para mais nada... Como iriam provar que fora ele que a obrigara a fazer tudo? Instintivamente, Katherina olhou para Harry e depois olhou para Dumbledore, que lhe deu um breve sorriso, os seus óculos de meia-lua
refletindo a luz do fogo.

– O que me interessa mais – disse ele com brandura – é como foi que Lorde Voldemort conseguiu enfeitiçar
Gina, quando as minhas fontes me informaram que no momento ele está escondido nas florestas da Albânia.

Um alívio, um alívio morno, envolvente, glorioso, invadiu Katherina.

– Q-que foi que disse? – perguntou o Sr. Weasley com a voz aturdida. – Você-Sabe-Quem? En-enfeitiçou Gina? Mas Gina não... Gina não esteve... esteve?

– Com esse diário – respondeu Harry depressa, apanhando-o na mesa e mostrando-o a Dumbledore. – Riddle
escreveu nele quando tinha dezesseis anos...

Dumbledore recebeu o diário de Harry e examinou-o com atenção, por cima do nariz comprido e torto, as
páginas queimadas e encharcadas.

– Genial – disse baixinho. – É claro, ele foi provavelmente o aluno mais brilhante que Hogwarts já teve. – E se virou para os pais de Gina, que pareciam inteiramente perplexos.
“Muito pouca gente sabe que Lorde Voldemort um dia se chamou Tom Riddle. Eu fui seu professor há cinquenta Artes das Trevas, associou-se com os piores elementos do nosso povo, passou por tantas transformações mágicas e
perigosas que, quando reapareceu como Lorde Voldemort, quase não dava para reconhecê-lo. Muito pouca gente ligou Lorde Voldemort ao garoto inteligente e bonito que, no passado, fora monitor-chefe aqui.”

↫sℓyτнєriท ϟ Harry Potter ↬ 『1』Where stories live. Discover now