The love that wasn't mine

Everything can go wrong but I know I'll have you whith me

Então gente eu vou dar uma aceleradinha nas coisas, não muito, só pra poder chegar no ponto certo da estória.
espero que tenham uma ótima semana, bebam bastante água e se cuidem.

all the love K.

As semanas iam se passando e Louis já estava acostumado a ter Harry todas as terças em sua sala enquanto treinava uma música nova ou apenas sentava e dedilhava algo no violão. Já Harry esperava pelas terças ansiosamente, era o ponto alto de sua semana, pra ele ver Louis tocar ou cantar era algo extremamente mágico, ele adorava como o de olhos azuis colocava todo seu coração em cada nota que tocava, e ele se sentiu privilegiado quando soube que Louis não mostrava suas canções para mais ninguém.

Meses se passaram e eles já eram um casal quando a formatura enfim chegou, fora um dia de muita felicidade para ambos, estavam juntos de seus amigos e família, estavam juntos um do outro, não tinha nada mais que pudessem querer ou pedir.

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3 ANOS DEPOIS

O casamento dos dois era perfeito, não tinha o que reclamar, eram muito felizes do jeito que estavam, cada um seguiu no ramo em que estudaram, Harry era médico em um bom hospital e Louis dava aulas de piano para crianças e também escrevia algumas músicas para cantores famosos.

Mas claro que quando tudo está muito perfeito a vida faz questão de mostrar que coisas ruins também acontecem. Então em um dia como qualquer outro Harry e Louis se despediram para irem para seus respectivos empregos, Harry foi de carro naquele dia pois estava um pouco atrasado e Louis resolveu pegar um táxi para ir até a escola em que dava aula, o trajeto estava calmo como sempre e ele ia olhando seu celular enquanto não chegava. A última coisa de que ele se lembrava era de um forte impacto em sua cabeça e tudo ficando preto.

Quando acordou em um quarto totalmente branco com uma agulha conectada ao seu braço ele ficou totalmente perdido, pois a ultima coisa que se lembrava era de estar indo trabalhar, mesmo que não conseguisse se lembrar de onde, mas ele sabia que estava indo pra algum lugar para fazer isso. Logo uma enfermeira com um pouco mais de idade e um sorriso calmo adentrou o quarto com uma pequena bandeja de remédios ele se assustou um pouco e então entendeu que estava em um hospital.

— Boa tarde Louis, como você está se sentindo? — ela perguntou de forma gentil enquanto organizava os remédios e checava se estavam na ordem e medida certa.

— Onde estou? Cade minha mãe? Eu preciso avisar ela de que não vou chegar pra almoçar hoje, ela vai ficar preocupada. —Louis disse em um tom de desespero quase como se fosse sair a qualquer momento correndo pelas portas do lugar.

— Não se preocupe querido já avisamos ela, logo ela estará aqui com você, tudo bem?— ela tentou tranquilizá-lo, mas algo na feição da enfermeira preocupou Louis.

— Você está mentindo pra mim, não está? Ela não vai vir não é mesmo?— ele tinha lágrimas em seus olhos que estavam prestes a cair como pesadas cachoeiras.

— Não estou querido, conversamos com dona Jay, ela vai vir ficar com você, você só precisa ter paciência o trânsito está uma loucura hoje, e nós queremos que ela chegue aqui em segurança, certo? — ele com toda certeza ainda desconfiava da mulher, isso estava estampado em seu rosto, mas estava tão cansado que apenas concordou levemente com a cabeça.— Certo, então agora eu preciso que você tome esses remédios e volte a descansar enquanto ela não chega. — disse já entregando três comprimidos de cores diferentes para o rapaz. — Louis fez uma pequena careta, sempre odiou tomar qualquer tipo de remédio, isso sempre fora uma briga entre ele e sua mãe quando era mais novo, mas acabou tomando pois sentia muita dor em seu corpo e na parte de trás de sua cabeça.