Capítulo II

156 23 10
                                    


      Prostada na lateral do sério impresario, uma linda jovem de 1,67 de altura, cabelos longos, loira e lábios suavemente pintados de nude observava muda as ações do homem no qual estava encarregada de fazer a segurança. Quando recebeu as ordens do seu chefe aceitou sem hesitação, mesmo não sabendo de nada sobre o sujeito. Naquele ambiente lalisa estava surda e muda para assuntos pessoais do homem, sua única função era ficar atenta a qualquer suspeito e dar um jeito se aparecesse. Mesmo com sua presença quieta e seu rosto angelical, sua verdadeira máscara era de uma mulher perigosa, que quando com objetivos em mãos fazia de tudo para cumprir-los, não por méritos depois mas por ter palavra e atitude. Com um passado cercado de experiência, nunca viveu a vida como é agora, já foi uma pessoa dita como “ normal ”, no entanto, ao pegar gosto pelo serviço, se tornou paixão e parte da sua vida. No decorrer da sua posição ali, pessoas adentraram naquela sala de um jeito e saiu de outro, no instante segundo que olhou para aquele impresario se perguntava se realmente ele sabia dos intuitos da empresa que ela trabalhava.

Deixou de pensar a respeito daquilo e se virou um pouco em direção a vista de toda a cidade, ou de parte dela. No andar que estava, conseguia ter uma visão ampla dos outros prédios e do que poderia tá escondido neles, sabia que os inimigos eram pessoas ligadas diretamente com a concorrência do dono e por dinheiro, até poderiam matar.

— Seja bem-vindo senhor Kim — Lisa, como gostava ser chamada pelos mais próximos, se direcionou para frente, encarando a pessoa que se aproximava. — É um prazer tê-lo aqui — se levantou e cumprimentou o homem — como foi a viagem?

— Tranquila senhor Lee, mesmo sendo cansativa tive tempo o suficiente para descansar — respondeu. Ela observou cuidadosamente o homem, ele muitas das vezes olhava para ela, aparentemente incomodado. Na sala, se encontrava lisa e mais dois seguranças pessoais do Sr.Lee que não servia de nada para lisa. — Como estão as coisas da empresa? Vi no jornal que suas ações aumentaram o dobro — ao ouvir, ele gargalhou.

— Merecido pelo homem que sou senhor Kim, não existe ninguém que me supere — ajeitou gola do terno — Sem ofensas, é óbvio.

— Tenho que admitir isso — Riram juntos. — Aliás — olhou novamente para lisa que não tirava os olhos dele — Podemos começar a reunião?

— Como quiser, podemos começar agora mesmo.

— Não que eu quisesse ser mal educado, porém essa senhorita realmente precisa está presente? Não acho necessário a presença dela.

— Bom… — Lee olhou para lalisa — Senhorita manoban, peço que se retire da sala por alguns minutos.

— Eu tenho que fazer a guarda do senhor — Ele riu negando com a cabeça.

— Você acha mesmo que eu preciso de guarda? — virou o corpo — Uma mulher como guarda? — prosseguiu com a risada — Você que deveria ter guardas manoban, aliás, esse lugar não pertence a você. Não sei como seu chefe permitiu que viesse, como se uma mulher fosse proteger um homem como eu — Ela sabiamente respirou, não deveria se alterar — agora saía ou vou pedir para meus verdadeiros guardas te levarem para fora.

Sem poder dizer nada, se retirou do lugar, sendo consumida pelo sentimento de raiva. Aquele homem com certeza não sabia quem ela era, contudo, não poderia mostrar-lo, seu dever era obedecer o que lhe foi passado. Oclusou a porta cuidadosamente e ficou esperando ali mesmo, frustrada com o que tinha ouvido. Em pleno século vinte e um e ainda ocorria coisas como essa, inacreditável, era sem sombra de dúvidas. No mesmo período da sua espera, relembrava o que seu chefe tinha pedido e a honra de vê-lo pessoalmente, desde que entrou na agência o via por uma tela de televisão em reuniões de equipe para parabenizar pelo esforço de todos e naturalmente recebia as ordens pela subchefe, concluindo com maestria e ganhando uma imagem a zelar, o respeito e também a amizade. Em determinado momento escutou uma voz, essa voz com dificuldade pedia por socorro o que fez lisa se apressar e adentrar a sala com duas pistolas em suas mãos, cada uma em um lado. Novamente dentro da sala viu o homem, Kim, caído no chão ensopado de sangue com um buraco de bala na cabeça, ao lado da porta um dos seguranças se encontrava na mesmo situação, ao mesmo tempo que o segundo apontava uma arma com silenciador para o Sr. Lee, homem que infelizmente lisa tinha que proteger.

— É melhor você ficar quietinha antes que eu enfie uma bala no meio da sua testa — proferiu, erguendo o rosto e encarando lisa. — Saía daqui e ninguém vai se machucar…digo, você não vai — Continuou.

Escutou aquilo e seu espírito sacudiu dentro de si. Já tinha escutado aquelas palavras e não permitiria aceitar aquilo, muito menos matar aquele homem. Sem hesitação lisa atirou para acertar a arma do mesmo, ação que foi feita com todo o sucesso gerando um curto tempo para ela aproveitar. Com a arma no chão, o homem, Lee, se escondeu embaixo da mesa e a manoban apressou os passos, chutando a arma para longe e apressurando sua deslocação até estar com a arma apontada para a cabeça daquele “ segurança”. Não era de matar, mas se fosse preciso não hesitaria.

— Rápida você — Indagou fixando seus olhos nele. — Por que protege esse lixo de homem? Faça o que mandei garota, ele merece mais a morte do que você — tentava convencer Lisa, falhando miseravelmente.

— Quem é você pra dizer que ele merece morrer?

— Eu? Não importa, mas se você estar no meu caminho… — sorriu de lado ao pausar sua fala gradativamente — Eu tenho que eliminá-la — Por fim disse, deferindo uma rasteira que a fez cair no chão, vendo-o retirar uma pequena pistola da cintura e apontar para a sua cabeça — as coisas mudaram garota — dava ritmo com firmeza, mesmo com seu dedo sangrando por ser atingido de raspam pelo tiro que ela deu, ademais, nada que desorientasse suas próximas atitudes. Bem próximo dele, poderia sentir o peso da arma contra a sua cabeça, aquilo não era novidade e lisa não seria vencida tão facilmente —  Desculpa gracinha — posicionou o dedo no gatilho, estava prestes a atirar sem piedade. — Não é nada pessoal — pressionou o revólver na cabeça dela, para que o tiro atravessasse sem dificuldade. — Eu prometo que…

— Não fale como se tivesse vencido — ele engoliu a seco no instante que sentiu a lâmina comprimir com a pele do seu pescoço. Ela olhava para ele, ele olhava para ela — vejamos quem morre primeiro?

— Tem certeza que quer saber isso? — falou ainda em choque com a atitude dela, porém sem demostrar por ter um orgulho quase inabalável.

ᴅᴀɴɢᴇʀᴏᴜs ʟᴏᴠᴇWhere stories live. Discover now