Capítulo III

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      A respiração de ambos estavam intensas, já tinha se passado alguns minutos e eles se encontravam na mesma posição, qualquer movimento de um o outro poderia agir, qualquer do outro poderia resultar em morte para um deles. Ele, muito menos ela deixaria a postura cair, ainda que o Oh estivesse machucado e lalisa sentisse dores nas costas devido a rasteira, não moveriam um só dedo. A tensão era nítida, o ambiente por mais ventilado que fosse continuava a sensação de que todo o oxigênio foi extraído, sobrando somente resquícios.

— Para mim não importa quem morrerá primeiro — Indagou o homem. Sehun, muito menos lisa se prestou a ação de olhar para ele, naquele instante isso não importava. — O que importa é que os dois vão morrer de qualquer jeito — continuou, um alarme soou, alertando o Oh que cuidadosamente olhou para aquele homem.

— O que você acha que está fazendo? — Perguntou, mas essa pergunta não era para ela. A manoban se manteve firme em sua posição.

— Fiz o que me foi proposto e eu aceitei, vocês vão morrer de qualquer maneira, não se preocupem — Se levantou cambaleando um pouco, no entanto, antes que pudesse fugir lisa segurou a arma na qual estava apontada para sua cabeça, desviando um pouco seu corpo para o lado e apertando o gatilho por cima do dedo de sehun. A bala seguiu uma trajetória única, não sendo fatal, apenas acertando de raspam a perna do homem.

— O que você fez sua vadia? — Berrou ele, caído no chão com as mãos sobre a perna atingida, tentando conter o leve sangramento.

— Vamos fazer um acordo? — Questionou ele, desta vez para ela. — Eu te solto, você me solta, não faremos nada por um tempo temporário.

— Não vou confiar em você — proferiu.

— Não estou pedindo pra confiar, nem quero que confie — balançou as sombrancelha — De qualquer modo, esse alarme tá fazendo um barulhão e alguém vai aparecer, não podemos ficar nessa situação para sempre.

— Não importam o que façam, quando eles chegarem, vão matar os dois.

— Dá pra calar a sua boca? — Visou-o e voltou a sua mira principal. — Você também quer saber o que ele tá falando, não é? Me ajude a te ajudar.

— Larga a arma — pediu e Sehun suspirou insatisfeito. Seu trabalho era apenas matar o homem e agora estava entrando em acordo com uma garota que não conhecia.

— Se você largar a adaga — contrapropôs.

— No meu três jogamos as armas longe — ele concordou — Um… — se encaram fixamente — três! — ligeiramente lançaram suas armas para longe, na intenção de ficarem distante do alcance deles, não que isso evitasse algo, porém, já era um começo.

Se colocaram de pé calmante. Ele estalou seus dedos e pescoço, ela prendeu os cabelos e caminhou até o Sr. Lee.

— Vai me dizer o que estava falando senhor Lee? — Olhou para baixo, onde ele estava. No chão recusava aceitar que as coisas tenham parado ali e ele permanecia em uma situação de vida e morte, fuzilou com o olhar e tentou avançar em cima de lisa, todavia, Sehun já apresentava-lhe um chute no estômago.

— O que você fez seu filho da puta? — O agarrou pela gola da camisa, jogando-o em cima da cadeira á alguns passos atrás do mesmo. — Esse alarme é o que?

— Significa a morte… — Sua voz falhou e com a fúria que tinha, cuspiu o sangue que estava na boca na face do Oh, deixando-o mais irado. — Vocês foram pegos na ratoeira seus ratos de merda, vocês mexeram com pessoas importantes e eles querem a cabeça de vocês, esse é o momento.

— Acha que eu tenho medo do seu blefe maldito? — sehun o socou, lisa se achegou, apenas estava ouvindo tudo, mas na verdade queria estar no lugar do Oh, descontando toda a sua raiva de tudo o que tinha ouvido anteriormente.

— Acha que é mesmo um blefe? Vá crescer garoto, se quiser trabalhar como um homem de verdade precisará aprender a saber quando é realmente blefe ou não. Aceite — nesse momento, ouviram passos se aproximar, pelo barulho não eram poucas pessoas. — Sentem e esperem comigo a morte de vocês.

— Quem são? — Lisa perguntou.

— O que?

— Quem são essas pessoas importantes que querem nossa cabeça? — Fixou sua atenção.

— Advinha? — Abriu um sorriso. Ao sorri, lisa conseguiu ver seus dentes completamente sujos de sangue — Seus chefes — olhou para trás deles — Eles já já vão chegar nesse andar, acho melhor fazerem algo, claro… — pausou — sabendo que não adiantará absolutamente nada.

Ela deu as costas. Aquilo que tinha ouvido era com certeza um blefe, não poderia ser verdade.

— Gatinha, o que acha de matar esse lixo aqui e irmos embora? Eu faço o meu trabalho e você diz ao seu superior que ao menos tentou — olhou para ela como se realmente aquela proposta fosse ser aceita.

— Óbvio que não, estou aqui para proteger-lo.

— Proteger-lo? Ele não estar mais em uma situação para ser protegido.

— Não, ele vai ficar vivo mesmo que eu queira o contrário — andou até onde tinha jogado sua adaga e suas armas, guardando-as. — Vou relatar o ocorrido ao meu chefe, se quiser ir, vamos.

— Você é muito afetiva, poderia acabar logo aqui — Ele fez o mesmo que ela, foi até sua arma e a guardou, pegando o revólver que estava com o silenciador, mantendo em uma das mãos. — Mas tudo bem, ele vai sofrer de qualquer jeito — Ele deixou que lisa saísse da sala primeiro e quando ela ficou longe, o mesmo entre a saída e a sala apontou a arma para ele — Nunca que eu deixaria você viver seu merda — antes que ele pudesse gritar, sehun apertou o gatilho e a bala atravessou o crânio do Lee. Sehun admirou o bom tiro que tinha dado e se dirigiu até a garota, virando o corredor e a vendo em frente ao elevador. — Olha, eu não trabalho em dupla, então acho melhor seguimos rumos distintos.

— Em nenhum momento pensei em trabalhar em dupla com um idiota como você — A manoban apertou o andar que queria e aguardou o elevador chegar.

— Hum… — Pensou consigo mesmo, até que ela era tão afetiva quanto parecia ser. — Tudo bem, adeus. — foi em direção ao outro elevador — Aliás, como é seu nome?

— Lalisa manoban — disse.

— Prazer conhecer você lisa, até que você tem uma mira boa — levantou a mão, mostrando o dedo que tinha sido atingido de raspam por ela.

— Lalisa pra você — enfatizou. — Na próxima vez que você se meter em um assunto meu vai ser na cabeça.

— Na próxima vez não deixarei você fazer isso — o elevador chegou e ela entrou. Alguns minutos depois o dele também tinha chegado.

Lisa e Sehun pegaram caminhos distintos, sem saberem o que aconteceria no decorrer das suas trajetórias.

ᴅᴀɴɢᴇʀᴏᴜs ʟᴏᴠᴇOù les histoires vivent. Découvrez maintenant