Capítulo IV

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       Assim que as portas do elevador se abriram, uma brisa ventilou os cabelos de loira. Visou cuidadosamente o seu arredor, ela estava no que parecia ser um salão de jantar para os clientes, algumas pessoas se encontravam tranquilamente tendo um dia normal, lisa deu um passo a frente caminhando plena pelo espaço, a procura da saída. Pelo que perceberá nada estava fora do normal, talvez aquele maldito realmente estava mentindo e só fez todo aquele show para escapar.

— Hey — Escutou alguém chamar atenção, não sabia se era dela e mesmo que fosse ela seguiu adiante — Ei! Você, Manoban — agora ela sabia que estava falando com ela. Calmamente se virou em direção ao homem de terno, alto e com um volume suspeito no quadril — Você é Lalisa manoban, certo?

— Por que? — Ele se aproximava cada vez mais.

— Responda se você é ou não — afastou o palitó, mostrando o revólver.

— Não, não sou.

— É claro que você — segurou a pistola.

— Se sabia que sou eu, por que perguntou? — O homem irou e fez menção de apontar a arma e atirar, contudo, antes que pudesse realmente cometer o ato, ela desferiu um potente soco em seu rosto, fazendo-o cair desacordado no chão. Todos em se Agitaram após o ato dela, mais homens começaram a surgir com o intuito de a deter. Muitos correram em sua direção, ela dificilmente conseguia desviar, quem estava tendo uma tarde tranquila passou a se apressar caso não quisesse entrar no jogo. Um deles correu ate ela, no entanto, com precisão deu um mortal, segurando a cintura dele com suas pernas e lançando ao solo, chutando-o na face, vendo pelo canto dos olhos mais três se aproximarem; Tudo acontecia rápido, lisa não tinha tempo para processar o que era possível ou não, quanto mais batia, mais surgiam e isso a deixava mais confusa do que já estava.

    Sentiu quando seu rosto foi atingido com força e a mesma jogada contra o chão, não teve para onde desviar, acontecia tudo tão rápido que malmente seus olhos piscavam. Pegou dois pratos que caiam em meio ao ataque e se colocava novamente de pé, evitando que fosse abalada pelos ataques, usando dois pratos como arma mais próxima e mais rápida para ferir os que ainda chegavam próximos dela. Agarrou o braço de um deles, aplicando uma cotovelada no osso do centro, empurrando-o para cima dos outros e repelindo quaisquer que fosse das investidas que estivesse em sua direção, chutando e utilizando da bandeja para atingir a cabeça de um deles, o jogando sobre o carinho ao lado. Se achegou do que estava ao seu lado direito, tendo tempo para retirar a pistola da cintura, abaixando para atirar em direção do que ficava a alguns metros dela, se erguendo e novamente enfiando uma bala na cabeça de todos que abeirava com intenção de matá-la. Finalizou o que usava como proteção, correndo em direção a saída, encontrando mais dois e efetuando o que era para ser feito. Ligeiramente se abaixou, contudo, foi parada por fortes músculos que apertavam suas vias respiratórias, tal a pegou desprevenida aproveitando disso para completar sua missão. Nesse instante pensou que todo o esforço seria em vão, mas não desistiu, enquanto se dedicava para folgar seu pescoço de uma asfixia mortal, puxou a arma do que ainda estava no chão, erguendo e pondo o revólver ao lado do seu rosto, apontada para o homem, pressionando o gatilho, ouvindo o barulho dos miolos sendo espalhados por todo o inferior, e sendo solta, fazendo a mesma coisa com o que estava por baixo, levantando seu corpo cansado e machucado.

    Balbuciou de um lado para o outro, criando firmeza nas pernas de onde não tinha. Estava exaustas mas ainda tinha vontade para prosseguir e lisa sabia, que sua paixão e a vontade era realmente sua verdadeira força. Se sentou na primeira cadeira que viu e pegou a primeira taça que enxergou, bebendo o líquido cor de sangue, desfrutando do bom gosto do vinho. Lambeu os lábios e de pé andou até o elevador, apertando no botão. Lisa tinha uma aparência angelical com uma presença marcante de mulher decidida e quase inabalável, durona, tudo isso para fortalecer sua força interior. Toda essa mistura de uma pessoa bem decidida não cobria o fato do que rodeava a sua cabeça, o homem que ia proteger tinha falado dos homens importantes, do seu chefe, séria possível tudo isso somente para matá-la? Não que fosse algo que ela jamais esperasse, eles eram pessoas e pessoas costumavam surpreender.

— Lalisa? — Assim que a porta abriu lisa se deparou com sehun. Ela o olhou de cima a baixo, aparentemente ele também tinha enfrentado um exército de assassinos. — Wow! — viu a bagunça que local se encontrava e principalmente os corpos espalhados por todo o salão. — Aparentemente aconteceu uma festa aqui também.

— Também? — segurou a porta do elevador para não fechar e arqueou as sobrancelhas.

— Não só você que foi surpreendida por multidão de homens querendo te matar — balançou as sobrancelhas. — Mas isso não importa, todos estão mortos, o principal é que um dos arromados falou que tem uma bomba no prédio.

— Uma bomba? — seus olhos se arregalaram. Não era possível que eles chegaram a este ponto.

— Sim, por algum motivo eles estão fazendo de tudo pra eliminar nós dois — inspirou pesado — E… — engoliu a seco — Sei que eu falei que não gostava de trabalhar em dupla mas…

— Eu sei sehun, querendo ou não tem inocentes envolvidos, se essa bomba vier a explodir não vai afetar só quem tá dentro como também quem estar fora.

— Exatamente — concordou. — Vamos esquecer nossas diferenças e nos unir pra procurar essa bomba, mesmo não estando nos planos não posso deixar isso de lado.

— Nem eu — Se olharam por mais uma vez naquele dia, sem falarem nada. Um lado dela gostava de ter conhecido sehun, ele aparentava ser muito profissional com seus serviços e isso era de se elogiar, e ele gostava da pessoa que lisa mostrou ser, desde o momento que ousou a fazer menção em matá-lo com uma adaga, não eram todos que chegavam a ter essa aproximação que tiveram. — Sabe onde estar a bomba?

— conseguir tirar do indivíduo, vamos — a chamou para entrar no elevador — Não sei quanto tempo temos, melhor nos apressar.

Não hesitou e entrou no elevador, indo até o andar onde provavelmente estava a bomba. A presença do garoto incomodava suas ideias, pensar que a única opção era se juntar a ele deixava uma dúvida em sua mente:

Sehun poderia ser realmente confiável?

ᴅᴀɴɢᴇʀᴏᴜs ʟᴏᴠᴇWhere stories live. Discover now