Capítulo 10

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Olá, boa noite. Sinceramente que Jeová D'us  guarde e proteja a todos nós. Hoje foi dito na televisão, que esta crise, aonde é preciso ficar em casa, para evitar contágio, demorará até 5 meses, e o pico dela ainda nem começou.. assustada, já têm mais de 900 casos de positivo para Coronavírus. Gente, cuidado, ok? SE CUIDEM. Não se contaminem, e não contaminem a outros, sei que é difícil, mas fiquem em casa o máximo possível. Bom vamos a mais um capítulo, espero que gostem, não esqueça de votar. Bjs


Ana Maria

Quando conheci o Douglas Henrique Campos, é claro que eu não sabia quem ele era, só que era alguém rico, porque veio para Porto Alegre com um Mustang, e cada vez que saíamos ele usava um carro diferente. Tive de mentir quando o ouvi falar sobre seu casamento falido, a esposa reclamava que ele trabalhava de mais, e não tinha tempo para ela e os filhos. Então disse que meu marido era agressivo, não me amava, e principalmente era ruim com os meus filhos, Douglas acreditou até mesmo me propôs me tirar de Porto Alegre, cuidaria de mim e dos meus dois filhos, Laura era novinha, tinha dois anos na época, já Pedro tinha entre 6 ou 7 anos, e certamente contaria para o pai, aquele era o sombra do pai, e seguia tudo que ele fazia. Por este motivo me preparei para ir embora com Douglas, apenas levando a Laura, ela não é filha de Antônio, e sim de Lucas o garoto que fui apaixonada quando nova, mas para pirraçar meu pai fiquei com Antônio, e quando papai morreu e Antônio decidiu assumir os negócios, eu não tive outra escolha.

Mas a verdade veio à tona, Douglas descobriu a verdade sobre quem eu era, sobre meu casamento, e que o vereador que estava indo contra seu projeto de construção do shopping nada mais era do que meu marido.

Não adiantou eu explicar meu medo sobre ele judiar de Laura, com um telefonema na esposa, ele me deixou para trás, nunca mais me ligou ou me procurou.

Passados dois meses descobri minha gravidez, tinha certeza ser de Douglas, mas com sorte ela seria loira e Antônio também gostaria dela. Mas para o meu asar a genética morena do pai, e negra da minha família veio predominante, e mesmo o médico explicando que era possível já que eu sou filha de mãe negra, quando a menina abriu os olhos, ficou claro que não era dele. Ela nasceu com os olhos verdes iguais o do pai. Mesmo assim ele fez o DNA, pagou mais caro porque queria o resultado em dias, e quando voltei para casa, tive de mentir. Contamos que nossa menina morreu, então adotamos uma criança que tinha sido abandonada no hospital.

Desde o início tudo mudou, Antônio passou a ser agressivo, principalmente se a bebê chorava, para mamar, ou trocar, era difícil, se ele chegasse nela primeiro judiava, então mal dormia para cuidar dela, para meu desespero ele passou a dar mais atenção a Laura, dizendo ser a única menininha do papai. Por outro lado, Valentina era cada dia mais deixada de lado, pelo menos ele não batia nela, ninguém a tratava bem, e conforme foi crescendo passou a correr atrás de atenção.

Fazia de tudo para o pai a notar, tirava boas notas, comprava algum presentinho com o dinheiro que a avó dava, e mesmo chamando Antônio de pai, ou papai isto não o comovia, ele sempre olhava como se a detestasse.

Nossos momentos íntimos, foram arruinados, com Antônio sendo extremamente agressivo, e mesmo que eu disse que não queria, era em vão, eu apanhava até ele ter o que queria. Quando ela completou 11 anos, ele passou a me chamar de Valentina enquanto estávamos na cama, nojento eu sei, por isto a deixava mais tempo com a avó, mas tinha medo de que ele notasse Laura e fizesse algum mal com ela, embora eu acreditasse que ele nunca teria coragem de violar uma criança.

Pensamento que mudou quando meu sogro veio para casa, só foi minha mãe ser internada que ele veio se apossar da casa dela, aliás casa minha, e não dele, mas não pude reclamar, mesmo o tratando mal, passou a achar que mandava na casa, até mesmo meu marido o obedecia. E o jeito que olhava Valentina era nojento, mas quando passou a olhar para Laura com suspeita, não pude mais defender Valentina, pelo menos eu por perto, a chamava para fazer algo ou Laura a deixava se esconder no quarto.

Aprendendo a Confiar. CONCLUÍDA SEM REVISÃO.Where stories live. Discover now