Capítulo 22: Um Lanche e Um Banquete

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Edmundo estava numa lanchonete, tinha marcado um encontro, bem, ele achava que era um encontro, não tinha certeza. Tinha salvado a vida de um cara que depois se oferecera para lhe pagar um lanche como forma de agradecimento, então ali estava ele esperando. A porta se abriu com o barulho de um sino anunciando a chegada de um novo cliente, Edmundo sorriu quando o viu; Clark era baixinho, mas tinha um ar todo descolado, usava jaqueta de couro, cabelos ondulados, olhos castanhos e um sorriso confiante, além de um bigode sutil, como se fosse um pré-adolescente que nunca tivesse se barbeado antes.

–Desculpe te fazer esperar, o pneu da minha moto furou –Edmundo olhou pela janela e viu uma moto estacionada.

–Tudo bem, não tem nem quinze minutos que cheguei –Os dois se encaravam sorrindo em silêncio –Não vai sentar?

–Oh, sim –Clark sentou e uma garçonete veio anotar seu pedido e se retirou deixando os jovens à vontade –Você foi incrível ontem na escola, enfrentando aquele monstro.

–Bem, não foi nada de mais –Ed estava meio rubro, mas se gabou um pouco –Já lutei contra minotauros, piratas, bruxa do gelo, lobos... Um dragão foi só mais uma criatura pra lista.

–Uau! Você é incrível!

Os dois comeram e conversaram muito, o papo fluía com facilidade, até Ed comentar sobre o bigode dele:

–Você é muito bonito, mas já pensou em se barbear? Ia ficar muito mais apresentável sem bigode.

–Eu... Tenho orgulho do meu bigode.

–Oh, desculpe. Sou muito boca aberta.

–Não foi nada.

–É que nunca beijei ninguém de bigode antes.

–O quê?

Edmundo lançou um olhar provocante e logo os dois já estavam num box do banheiro da lanchonete. Clark o jogou contra parede e pressionou os lábios contra os dele. Ed sorriu ao sentir cocegas por causa do bigode. O beijo foi intenso, quente, suas línguas pareciam se conhecer há tempos, sabiam exatamente como se mover e se entrelaçar. Edmundo ficou muito excitado, tirou a própria camisa e ajudou o outro a tirar a jaqueta, mas quando deslizou a mão para pegar no pau dele, Clark a segurou e disse em meio aos gemidos.

–Nós podemos... Ir mais devagar? Eu... Nunca fiz... Sexo.

–Oh, desculpe. É que você é tão confiante, parece até mais experiente do que eu.

Edmundo passara tanto tempo com o Dylan e a Shania que se esqueceu que a maioria das pessoas não são tão despudoradas ou que transam de forma tão trivial. Muitos tem insegurança e precisam ir mais devagar. Ele sorriu, se não fosse pela visita do Dylan à Nárnia, ele podia muito bem ser virgem ainda, ou estar namorando alguma garota negando sua sexualidade.

–Tudo bem, vamos fazer na velocidade que você quiser, mas... Sinta-se à vontade pra me tocar onde quiser, estou bem com isso –Disse Ed e Clark olhou pra baixo vendo a ereção dele e sorriu.

–Ok.

Os dois voltaram a se beijar, Clark apertava os músculos do Edmundo sem camisa, deslizou sua mão e apalpou o pau duro dele. Edmundo abriu o zíper e colocou seu órgão pra fora. Clark o masturbou enquanto beijava seu pescoço.

–Oooor –Edmundo gemeu puxando os cabelos dele.

Clark desceu e chupou seus mamilos, depois continuou até chegar ao membro viril que pulsava doido por sexo. Ele lambeu a glande como se fosse um sorvete provocando-o ainda mais e então engoliu pagando um boquete. Clark chupava muito bem para alguém inexperiente, então Ed supôs que ao menos sexo oral ele já devia ter feito antes. Ele chupava a cabeça da rola enquanto o masturbava com a mão direita e com a esquerda mexia nas bolas, apertava sua cocha, deslizou por entre suas pernas e foi vasculhar a área traseira. Edmundo gemeu quando recebeu um fio-terra.

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