Capítulo 41: Verdadeiro ou Falso?

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Parecia que tinham se passado semanas e não apenas 2 dias desde a grande batalha no Hotel Plaza. Phao acompanhou Win até o necrotério para identificar o corpo do velho Tar que estava como indigente entre as vítimas do que estava sendo chamado ataque terrorista.

Xena os acompanhou na cerimônia fúnebre, não havia quase ninguém uma vez que a família inteira morava na Tailândia. Phao nunca soube lidar muito bem com a morte, mas fez o melhor que pode para consolar seu amigo. Win estava sentado ao seu lado tentando ao máximo não chorar. Phao respirou fundo e o envolveu em seus braços e foi como abrir as comportas das lágrimas dele.

—Esse velho safado vai fazer falta —Comentou a princesa guerreira dando um sorriso, ela já tinha perdido muitos amigos em combate, mas esse tipo de coisa não se acostuma.

Tar foi cremado e Win enviou suas cinzas para sua terra natal.

—Meus tios vão querer se despedir dele e vão fazer uma cerimônia para espalhar suas cinzas.

—Você gostaria de estar lá? —Phao perguntou com um nó na garganta.

—Até que gostaria sim, mas... —Ele olhou para os olhos de Phao —Prefiro muito mais ficar com você.

Eles estavam de mãos dadas em frente ao balcão dos correios, onde o atendente os assistia com os olhos brilhando.

—Vocês são tão fofos! —Comentou shipando os dois.

Eles agradeceram e partiram com Xena de volta pra casa. Diferente do atendente dos correios, o taxista ficou olhando com cara feia para os garotos grudados.

—Esse mundo esta perdido —Ele resmungou olhando pelo retrovisor os garotos no banco de trás.

—Não se preocupe, nós vamos salvar seu mundo —Disse Xena sentada ao lado do motorista que preferia destilar preconceito que olhar para um mulherão da porra.

—O que nós vamos fazer agora? —Perguntou Win.

—Acho que devemos esperar o Dylan voltar com o Edmundo para decidirmos —Disse Phao.

—Dentro de alguns dias será a grande convenção dos condes no Vaticano. Teremos que nos preparar pra viajar pra outro país, invadir o local mais bem vigiado do mundo... Ai, é muita coisa pra pensar —Win afundou o rosto no peito de Phao.

—Ainda temos algum tempo, melhor esfriar a cabeça. Quer ir dormir na minha casa hoje? —Win sacudiu a cabeça positivamente e Phao sorriu e apertou a bochecha dele —Você é tão fofo que dá vontade de morder —Ele conseguiu fazer o Win sorrir.

Na casa de Win, Shania assistia televisão com o Vitor Dahomey que Dylan trouxe da Ilha do Escorpião. A loira o olhava dos pés à cabeça, principalmente para o livro que o rapaz não largava.

—Sério que você passou três dias na Ilha do Escorpião e não transou com ninguém?

—É... —Ele ficou todo encabulado —Eu não gosto de fazer essas coisas em público.

—Você não sabe o que esta perdendo —Shania comentou —E qual é a desse livro?

—É um presente da minha mãe —Ele olhou com raiva para o livro e o apertou com força depois suspirou —Ei, Shania. Aquele Dylan, que tipo de pessoa ele é?

—Nossa, se fosse pra falar do Dylan seriam preciso 79 capítulos de desventuras sexuais narrados em primeira pessoa e falando de vários mundos, mas enfim. Digamos que ele é um herói. Eu admiro muito ele, além de ser gostoso e safado tem um coração imenso. E salvar mundos esta se tornando uma de suas especialidades.

—Nossa, ele parece mesmo alguém incrível —Comentou Vitor olhando para seu livro —Um herói... Minha mãe certa vez me disse que eu também seria um herói, que grandes feitos eram aguardados para serem cumpridos por mim. Nunca gostei dessas palavras, saber que esperam algo grande vindo de mim, me deixa nervoso.

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