Capítulo 02: essa é a aposta.

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Oie amores. Voltei! Eu fiquei tão feliz pelos comentários do capítulo passado. Vocês são maravilhosos, de verdade, obrigada pelo apoio. Esse capítulo acabou de sair do forninho, aproveitem bastante e não se esqueçam dos comentários e dos votinhos.

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— O que é toda essa coisa com pavão? 

Isso foi uma hora depois e eu estava tão preso com Taehyung quanto no momento em que ele entrou pela porta. Eu até tinha ido à administração,que era logo na descida do nosso dormitório, mas ninguém estava lá. Muito ocupados tendo certeza de que os calouros não entrariam em colapso sob o peso de seus pesados eletrônicos quando os levassem ao fundo do corredor, sem dúvida. 

Eu estava fazendo o meu melhor para ignorar Taehyung,mas ele não se calava. Claramente, ele era um daqueles caras que gostavam de conversar. 

— Você não sabe que penas de pavão dão má sorte? —Com o canto do meu olho, eu vi seu bíceps com a tatuagem de sete flexionado quando ele puxou algumas camisetas do seu baú. 

Sim, eu sabia que elas eram má sorte para a maioria das pessoas. Não era de sua conta porque eu as tinha em todos os lugares, inclusive no meu edredom, penduradas em molduras na parede e amarradas em um apanhador de sonhos que minha irmã tinha me dado. 

Não era da sua maldita conta. 

Eu queria que Wendy estivesse aqui. Minha irmã teria sabido exatamente o que dizer para Taehyung para fazê-lo sair. 

Ela não podia sair de seu trabalho como técnica jurídica, e minha mãe não podia sair do trabalho também. Eu acho que elas pensaram que por eu ser um estudante de segundo ano,mudar-me não era uma coisa tão grande. Ainda assim, eu sentia falta de Wendy. 

— Você está chateado comigo, Jungkookie? 

O apelido foi a última gota. Eu virei e olhei para ele. 

—Olha, eu não conheço você e você não me conhece. Assim que for humanamente possível, vou tirar você daqui, entendeu?Eu não sou seu querido. Eu não sou como um daqueles garotos que você pode sorrir e eles rastejarão para a cama com você.Entendeu? Fique longe de mim. 

Aqueles olhos queimaram dentro de mim. Ele era o tipo de cara que pode ver coisas que outras pessoas não podem — coisas que eu passei a minha vida inteira encobrindo e escondendo de todos. Eu só conheci algumas pessoas que poderiam ver através da minha fachada cuidadosamente cultivada. Eu rompi com a maioria delas como um hábito ruim, com a exceção de uma. 

Eu teria que acabar com este o mais rápido possível, antes que ele decidisse que ele poderia querer ver o que o mundo tinha feito para me irritar tanto. 

— É meio difícil ficar longe de você, quando estamos vivendo no mesmo lugar. — disse ele. 

— Eu. Sei. Disso. — eu disse com os dentes cerrados. 

Ele ergueu as mãos. 

— Não fique com raiva de mim, o destino escolheu o seu nome. 

— Eu não acredito em destino. 

Ele riu. 

— Eu também não. Eu só acredito em sorte. —Ele apontou para o sete em seu braço. — Nunca se pode ser muito cuidadoso. 

— Eu não acredito em sorte também. 

Claramente. 

Fomos interrompidos por uma voz potente. Taehyung passou por cima do caos que ainda cobria o chão e enfiou a cabeça para fora da porta. 

Convivendo Com o Meu Erro FavoritoWhere stories live. Discover now