HAIKYUU X FEMALE READER
É só um livro que eu decidi fazer do nada, com histórias improvisadas e de tamanho irregular, porém com toda a criatividade e vontade de entrar no universo de Haikyuu que eu tenho dentro de mim.
E não, não vai ter yaoi porqu...
Nishinoya era seu amigo de infância e, por algum milagre, sobreviveu ao seu relacionamento extremamente saudável. Ele nunca gostou do seu namorado, mas não queria mandar na sua vida, até o dia em que seu amorzinho passou dos limites.
O segundo ano tinha ido numa viagem para Tóquio e você e seu namorado foram também. No meio da noite, você e o garoto foram dar uma volta e ele começou a reclamar que você iria dormir numa casa cheia de meninos "à flor da pele" e enfatizou Yuu, que era bem próximo da sua pessoa. Você, sem a menor intenção de insinuar nada, falou que já tinha dormido na casa de Noya antes e que não via problemas de fazê-lo agora, fazendo com que o jovem a sua frente tivesse um surto, agarrando seu braço com força.
- Me solta, você tá me machucando - reclamou baixo para não chamar a atenção de ninguém.
- O que foi? Não quer que os outros saibam que a princesa já dormiu com o jogadorzinho lá? - sibilou colocando mais força ainda na mão.
- O que? Você tá louco, garoto? Eu nunca dormi com o Nishinoya nesse sentido! - exclamou alterando um pouco o tom de voz.
- Cala a boca, S/n - mandou
- Cala a boca você e para de falar merda! Que tipo de pessoa você acha que eu sou? - fez uma pergunta claramente retórica - Me solta agora.
- Não, você faz com ele, vai fazer comigo também.
Seu coração parou naquela hora. Olhou pra ele assustada.
- Não, me solta ou eu vou gritar! - ele se aproximou rapidamente e tapou a sua boca, te impossibilitando de proferir qualquer som além de alguns gemidos abafados.
- Precisa de alguma coisa, S/n - perguntou uma voz que você reconhecia tão bem - Tá tudo bem ai?
- Tá sim, toco. A gente tá tendo um momento, não tá vendo.
Nishinoya tirou os olhos do menino e ficou em você, que tentava desesperadamente sinalizar que não. Para a sua felicidade, o semblante indiferente de antes se transformou num misto de raiva e preocupação.
- Não é o que parece. Além disso, isso é uma excursão escolar, não uma lua de mel - ele pegou na sua mão e te puxou pra sala, onde estavam os outros alunos, te salvando de um possível desastre.
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