Quando Achei Elas

Prólogo

   Era noite na cidade do Rio de Janeiro, em uma casa comum, com uma família comum -ou nem tanto- havia uma mãe colocando sua filha de 6 anos para dormir.

   O quarto era azul claro, no teto haviam adesivos de estrelas que brilhavam, a cama parecia o sapato da Cinderela e os brinquedos espalhados eram diversos, iam de carrinho de corrida, a casa de boneca.

   A mãe estava sentada na beirada da cama, enquanto sua filha -já embaixo da coberta- vestida com um pijama de porquinho, esperava sua mãe contar um história. 

     - Que história quer ouvir hoje, Fadinha ? - Sua mãe pergunta, passando a mão no longo cabelo da sua única filha.

     - Uma diferente, mamãe! Já sei todas que você contou. - Ela balança os pés debaixo da coberta, animada.

     - Certo! Vou contar a história da Fada Mãe. - Ela vê o bico que sua filha faz.

     - Mas você já contou, mamãe. - Cruza os bracinhos.

     - Essa é diferente, querida. - A filha concorda e fica quieta para ouvir. - Era uma vez, uma princesa muito doce...

     - Mamãe, pode ser um camponesa ? - Interrompe sua mãe, que ri.

     - Claro, filha. Uma camponesa muito doce, um dia ela encontra um belo e engraçado camponês. Assim que se viram, se apaixonaram no mesmo instante...

     - Igual você e o papai!! - Interrompe de novo, suspresa.

     - Isso mesmo. Não demorou muito e eles se casaram, estavam muito felizes e apaixonados. Os anos se passaram, até que a camponesa descobriu que esperava um bebê e logo foi contar para o seu amado, que ficou ainda mais feliz.

     - Uau! O papai também ficou feliz quando eu apareci ? - Perguntou curiosa. Sua mãe acha graça da forma que ela falou.

     - Ficou sim, muito, muito feliz. - Beija a ponta do nariz da sua filha. - Os meses se passaram e descobriram que seria uma menininha. Eles comemoraram, pois era o sonho deles. Enfim a menininha nasceu, ela era muito linda e esperta. Quando ela já tinha um ano, sua mãe foi no quarto dela para ver se ela estava bem. E se deparou com uma luzinha branca em cima do berço da sua filhinha, ela ficou assustada e correu para pegar a menina. Ela ia sair do quarto, mas uma coisa parou ela.

     - O que parou ela, mamãe ? - A garotinha pergunta eufórica.

     - Uma voz falou: Não se assuste, Jasmine. Não há o que temer!

     - Ela tem seu nome. - Ela arregalou os olhinhos.

     - Tem sim, meu amor. - Riu. - E mesmo assustada ela virou, se deparando com uma linda mulher. Era negra, de olhos prateados e um grande cabelo também prateado. A mãe da bebê não sabia como ela havia entrado ali, mas não sentia mais medo. Então a mulher voltou a falar: Eu sou a Lua, e escolhi você para uma coisa muito importante que irá acontecer. 

  - E o que seria ? - Perguntou Jasmine. A Lua sorriu para ela e olhou para a bebê em seus braços. 
   - Sua filha vai ser uma pessoa muito especial no mundo sobrenatural.

   - Mas como assim "no mundo sobrenatural" ? - Confusa, esperou a resposta da Lua.

   - O mundo mágico, onde há lobisomens, elfos, vampiros, fadas e tudo mais. Ela será alguém importante para eles.

   - Mas isso não era só histórias para crianças dormir ? - Seria loucura ser verdade. Mas então ela se lembrou que estava conversando com uma mulher de cabelos e olhos pratas, que dizia ser a Lua e ela não sabia como foi parar no quarto da sua filha.

   - Não querida, todos eles existe. Por enquanto vivem em paz, mas haverá um dia que o caos entre eles virá e sua filha será a chave para que isso seja evitado. - Mesmo achando aquilo uma confusão, acreditava na mulher a sua frente. Suspirando, ela olhou nos olhos da Lua.

   - O que eu tenho que fazer ? - Perguntou firme e a Lua sorriu para ela.

   - Basta cuidar dela, dar carinho, amor e ensinar a ser uma boa pessoa, mesmo que algumas não sejam com ela. O resto, eu darei uma ajudinha.

   - Farei isso, pode confiar. - Sorriu para a Lua.

   - Já confiava desde quando estava no ventre da sua mãe. - Dá um beijo na testa da mãe e da bebê. - Estarei sempre com vocês, quando precisar, basta pensar em mim que virei ao seu encontro.

    Ao terminar de falar, aos poucos ela foi sumindo. Deixando a bebê e a mãe sozinhas no quarto. 

      Mas esse ainda não era o fim...

   Ao terminar de contar a estória, Jasmine percebeu que sua filha estava com os olhos quase fechados. Deu um beijo na testa dela e levantou.

     - Boa noite, meu amor. Durma com a Lua. - Foi em direção a porta.

     - Boa noite, mamãe. Durma com as estrelas. - E assim fechou os olhos, dormindo rapidamente.
   Jasmine saiu do quarto e fechou a porta, entrou no seu e deitou ao lado do seu marido, que ao notar que estava ao seu lado, lhe deu um beijo na cabeça e a abraçou. Os dois logo estavam dormindo também.

  ****************

Oi, pessoaass!! Tudo bem ? Espero que sim..

  Vim deixar o prólogo, espero que tenham gostado.

Ainda não tenho data para o começo das postagens, mas tentarei ser rápida.

  Bjinhos e até loguinho!! ♥★♥★