III

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  Ele me levanta com uma mão no meu pescoço, seus olhos estão vermelhos e têm veias pretas abaixo deles

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Ele me levanta com uma mão no meu pescoço, seus olhos estão vermelhos e têm veias pretas abaixo deles. Tento me soltar do aperto no meu pescoço.

- Achou mesmo que fugiria de mim, Escolhida? - Me aproxima do seu rosto, o aperto no meu pescoço aumenta e tento puxar o ar. - Você não pode viver! Isso é uma pena, claro, adoraria desfrutar de você para sempre.

Leva o nariz a mordida que me deu e lambe o local. Minha pele arrepia de nojo, meu corpo começa a ficar fraco pela falta de ar.

- Me... solta... seu mons... AH! - Me morde de novo, parece que minha alma está segundo sugada. Meus olhos estão quase fechando, quando ele é afastado de mim com brutalidade e mãos me seguram antes que eu caía.

Arquejo ao sentir o ar voltando aos meus pulmões, mas a fraqueza continua. Sons de luta e grunhidos são ouvidos, minha mente está longe. Sinto algo macio ser colocado no meu pescoço, depois um gosto de sangue na boca. Tento cuspir, mas a pessoa que me segura levanta minha cabeça e fecha minha boca, fazendo o sangue descer rapidamente pela minha garganta.

- Rápido, Tati! Precisamos tirar ela daqui, antes que mais alguém sinta o cheiro do sangue dela. - Uma voz rouca fala ao meu lado. Deve ser a pessoa que me segura.

- Esse filho da puta puxou o meu cabelo, que raiva! Luta igual criança. - Pelo tom feminino, deve ser mulher.

- Amiga, você arrancou a cabeça dele, para de olhá-lo com raiva. - A pessoa que me segura ri. - Vamos, ele vai virar pó já, já.

- Vamos. - Alguém levanta comigo e começa a caminhar. Minha respiração está melhor, mas meu corpo está totalmente dolorido e mole. - Luís!

- O que, mulher? - Esse cara não tem coração? Não ouço.

- O que vamos falar para os pais dela? ''Oi, então, nós somos vampiros e salvamos sua filha de ser morta por outro. Matamos ele e trouxemos ela para vocês.'' - Ela fala com outro tom de voz.

- Isso aí! O que, eles já devem saber o que ela é, para que mentir? - Eles param. - Vai toca a campainha.

- Meu Deus! Amor, nossa filha! - Minha mãe fala. Braços fortes me pegam, sinto o cheiro do meu pai.

- Quem são vocês? O que fizeram com nossa filha? - Papai pergunta nervoso, me apertando. Acabo gemendo de dor. Ele beija meu cabelo. - Desculpa, Fadinha.

- Senhor, me chamo Luís e essa e a Tati. Nos estávamos passeando pela praça aqui perto, quando vimos sua filha sendo atacada por um vampiro. - Meus pais ofegam.

- Também somos, mas bonzinhos. Matamos ele e trouxemos ela aqui. - É uma merda só ouvir, e não conseguir ver ou falar. - Ela vai precisar de sangue, perdeu muito.

- Eu... Obrigada, se não fossem vocês, nossa filha estaria morta. - Mamãe fala coma voz embargada. - Ela é muito importante para nós e o mundo.

Quando Achei ElasOnde histórias criam vida. Descubra agora