CAPÍTULO 8

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Saímos correndo do Spa para conseguir um táxi e ir me arrumar lá em casa

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Saímos correndo do Spa para conseguir um táxi e ir me arrumar lá em casa. Dylan segurava meu tênis, com as duas meias dentro, e a minha bolsa, enquanto eu tentava caminhar com um chinelo feito de papel para não estragar minhas unhas recém pintadas de branco, tanto as dos pés quanto as das mãos. Dylan sinalizou para o táxi que estava passando pela rua e logo entramos. Assim que largamos minhas coisas no banco e nos sentamos, meu assistente olhou para o motorista, o fuzilou e disse:

— Você! — Era o mesmo taxista que nos trouxe.

— Vocês estão com pressa? — perguntou ele.

— Nem tente me extorquir! Só dirija para o endereço em segurança — falou Dylan. O taxista deu os ombros, mas começou a dirigir como uma pessoa normal. — Pare de assoprar as unhas, Alice, só não se bata por aí e as deixe secar naturalmente. — Fechei os olhos e apoiei minha cabeça no banco.

— Estou tão ansiosa e com tanto medo ao mesmo tempo...

— Eu sei que você é uma florzinha delicada e assustada, mas precisamos da sua Anna interior. Elie Saab não fez um vestido daqueles para uma mulher sem sal.

— HEI! — Dylan me ignorou e continuou falando.

— Preste atenção, Ally, precisamos de uma mulher apimentada, dona da porra toda! Trate de achar ela em algum lugar escondido aí. — Suspirei alto.

— Ok, vou procurar por ela.

— Ótimo.

— Você ligou para o Alan? — perguntei enquanto apreciava a paisagem de Nova Iorque.

— Ele está bem, mandei passar o telefone para o enfermeiro, pois não estava acreditando na historinha dele, mas você ficará feliz de saber que sim, existe um enfermeiro, e ele está de olho no velho.

— Deixe o Alan descobrir que você o chamou de velho. — Dylan deu os ombros.

— Pois que resmungue comendo seu mingau.

Depois que nos certificamos de que minha unha estava seca, Dylan me fez ficar de calcinha e sutiã da cor da minha pele para começarmos a passar o produto que deixava minha pele brilhando. Ele passou pelos meus braços e depois eu passei no peito e pernas, espalhando bastante para brilhar mais do que as joias que as velhas ricas que foram chifradas estariam usando hoje.

O que é? É a verdade. Os homens tendem a compensar a babaquice com presentes caros.

Dylan abriu a capa do meu vestido e o tirou de dentro, colocando-o em cima da minha cama. Arregalei os olhos. É claro que eu tinha visto a foto do vestido na modelo de Elie Saab, ela fotografou o vestido que desenhou exclusivamente para mim para deixar no seu portfólio, mas... Cara, eu estava sem palavras. Ele era de um azul royal que puxava toda a atenção para si, tomara-que-caia, parecendo ter duas folhas no busto, sendo que uma estava caída para dar um charme ao recorte. O cinto era fino, apenas para realçar a cintura. Ele tinha uma enorme cauda, mas, na frente, não era completamente fechado, o que fazia com que ele fosse perfeito para a ocasião. Eu não podia chegar na festa parecendo que saí de um filme de uma princesa. Ele era aberto na parte da frente por uma enorme fenda, trazendo bastante sensualidade.

Alice no País da VogueWhere stories live. Discover now