CAPÍTULO 21

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Cheguei em casa rindo dos dois

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Cheguei em casa rindo dos dois. Eu tenho que concordar que foi engraçado o encontro no McDonalds. Larguei minha bolsa e desci dos saltos. Troquei de roupa e fui até a cozinha enquanto prendia meu cabelo com um lenço para começar a cozinhar algo para jantar já que estava morta de fome.

Estava dançando de short, uma regata qualquer, um lenço Gucci no cabelo desgrenhado e só de batom vermelho na boca quando meu celular começa a tocar. Abaixo a música rapidamente, assim como o fogo onde a panela com o molho de queijo estava, e corro para pegar meu celular que estava dentro da bolsa em cima do aparador. Atendi sem nem olhar quem era, como sempre.

— Alô? — disse esbaforida.

— Espero que essa falta de ar seja porque você estava longe do celular, Julieta... — Gargalhei.

— E se fosse por outro motivo? — questionei Henry, enquanto me sentava no sofá e tomava um gole do vinho que eu tinha me servido.

— Bom, está tudo bem para mim desde que não envolva outro homem. — Mordi os lábios.

— Você é do tipo ciumento possessivo então... — Foi a vez de Henry rir.

— Estou descobrindo isso, Julieta, pois nem ao menos era ciumento antes de você, agora também estou possessivo... Acho que o problema é você.

— O que?! Eu? Vá se ferrar, Henry. — Escutei o barulho da seta do carro dele. — Você está saindo do trabalho agora?

— Mais ou menos.

— Como assim "mais ou menos"? — Henry riu.

— Então, Julieta, eu estava em casa... Contudo, estava muito chato, comecei a achar um saco estar sozinho, aí me lembrei que sabia o endereço de uma pessoa... — Me levantei alarmada. Olhei para as minhas roupas e para o relógio na parede.

— Você... você... Onde você está, Henry? — Comecei a correr para o meu quarto.

— Nesse exato momento, estacionando na frente do seu prédio. — Tirei o celular do meu ouvido e olhei para o teto. Isso não era bom. Escutei Henry falando o meu nome ao celular.

— Me desculpe, precisei olhar o molho da minha massa... — Escutei Henry bater a porta do carro e falar um "obrigado" para o meu zelador. — Como é que ele te deixou entrar sem nem interfonar para mim? — perguntei enquanto voltava para desligar o fogão, pois o molho já estava pronto.

— Ele viu a nossa cena na outra noite, deve ter deduzido que eu era seu namorado. — Acabei rindo.

— Bom, ele está enganado... — Escutei as batidas e logo desliguei o telefone, abrindo a porta com a roupa que eu estava vestindo mesmo. Henry me olhou por inteira, me fazendo tremer em expectativa.

— Não por muito tempo... — disse ele entrando no meu apartamento.

Henry olhou ao redor do meu pequeno apartamento e largou o celular e as chaves do carro na mesa de centro da minha sala. Fui até a minha cozinha e servi uma taça de vinho para ele, depois peguei a minha própria taça. Alcancei o vinho para ele, que me agradeceu, me seguindo até a cozinha.

Alice no País da VogueOnde histórias criam vida. Descubra agora