CAPÍTULO 16

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Estávamos os dois em uma mesa perto da área das crianças comendo os hamburguers do McDonalds enquanto Alice tentava montar o brinquedo que me fez comprar

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Estávamos os dois em uma mesa perto da área das crianças comendo os hamburguers do McDonalds enquanto Alice tentava montar o brinquedo que me fez comprar. Meus pais sabiam que eu estava saindo com uma pessoa, só não sabiam quem era. Alice também preferia que fosse dessa forma. Infelizmente, eu não estava mais tão feliz com essa ideia de se esconder... Mas quem era eu? O filho de uma puta que não conseguia abrir mão dela e nem do plano da revista.

— Você está quieto, Romeu — disse ela com aquele sorriso doce no rosto.

— Estou pensando nas reuniões que terei de enfrentar antes de ir para casa. — Mordi um pedaço do hamburguer e me diverti vendo Alice brigar com o brinquedo. — Você sabe que esse brinquedo é para uma criança montar, não é?

— Está querendo dizer o que com isso, Romeu? — Ela me olhou divertida.

— Que você é péssima em montar as coisas...

— Culpada. — Ela largou o brinquedo na mesa e eu comecei a montar para ela. Tudo para vê-la feliz.

— Aqui está, Julieta. — Entreguei o brinquedo para Alice e ela o guardou na bolsa.

— Vou colocar na minha sala para me recordar desse almoço. — Nunca tinha sorrido tanto quanto estava sorrindo agora nesse período em que estávamos conversando.

— Alice, queria falar com você — disse enquanto ela sorria vendo as crianças se divertindo. Ela me encarou e assentiu.

— Parece sério, mas, antes, você vai no evento de hoje? — Suspirei alto, mas acabei sorrindo.

— Fiquei sabendo que uma certa pessoa vai, então resolvi ir para ficar de olho nela... Sabe como é, muito bonita, loira, bem sucedida, você deve conhecer.

— Tão maravilhosa assim? Preciso ficar com ciúmes? — Alice sorriu maliciosa e eu me perdi nos seus olhos claros.

— Não consigo nem descrever o quanto estou encantado nela...

— Você não presta, Henry, não perde uma para lançar esses seus flertes aí que usa em todas. — Gargalhamos.

— Alguma hora você se cansará de fugir de mim. — Alice mordeu uma batata frita.

— Veremos. — Pisquei para ela e sorri. — O que você queria me falar? — Dei os ombros.

— Era sobre o evento mesmo... — Mentiroso. Mas era melhor dessa forma.

— Ah, então tá... — Alice se assustou com o seu celular tocando uma música de uma cantora pop. Ela abriu a bolsa Chanel dela e procurou o celular, o atendendo logo em seguida. — Oi, mamãe! — Alice fico em silêncio ouvindo a resposta da sua mãe. — Não, mamãe, eu não estou transando nesse exato momento, pare de acreditar em tudo que Dylan lhe fala! — Gargalhei e Alice me fuzilou com os olhos, mas logo sorriu. — Demorei para atender, pois não achava o celular na minha bolsa. — Continuei comendo as batatas fritas enquanto observava Alice. Ela, a cada dia, parecia mais bonita... Só poderia ser a bruxaria do meu pai e de Rose. — Mamãe, não, eu não vou atrás de nenhum catálogo de garoto de programa, estou sem transar, obrigada pela preocupação. — Escondi o sorriso tomando um gole da minha coca cola. — Olha, mamãe, não é o ambiente e nem o momento para discutir sobre isso, não vou contratar um prostituto para transar comigo na minha sala, pare de falar bobagens, senão conto tudo para o papai. — Alice rolou os olhos enquanto sua mãe lhe respondia. Eu podia ouvir a voz de Alexandra do outro lado do celular. — Olha aqui, mamãe, já chega. Não quero que a senhora procure nada em nenhum site erótico. Se me mandar alguma coisa, vou mostrar para o papai. Passar bem. — Alice desligou o celular, fechou os olhos e respirou fundo. — Desculpe por isso. — Não consegui aguentar e gargalhei alto.

Alice no País da VogueWhere stories live. Discover now