Capítulo 8

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— Eu te amo, Sara!

Ela sorriu feliz e emocionada.

Era tão bom ouvir essas palavras vindas dele de novo. Se bem que quando estavam juntos ele não era muito dado a ficar dizendo "Eu te amo" a todo instante. Foram raras às vezes em que ouviu tais palavras vindas dele. Mas não era por não dizer com frequência, que Grissom não nutria tal sentimento por Sara. Ela sabia que ele lhe amava, sentia isso. Só que ele não era de dizer constantemente. Todavia deixava claro com gestos e ações seu devotado amor por ela.

Por iniciativa de Grissom, ele e Sara se beijaram. A princípio foi aquele beijo casto, lento e tímido, como se fossem dois adolescentes apaixonados descobrindo-se no primeiro beijo que trocavam.

Mas tão logo a paixão se ascendeu e falou mais alto dentro deles, o beijo se transformou em algo mais exigente, intenso e quente, exatamente como havia sido quando ela apareceu pela manhã em seu barco antes de Grissom partir de Las Vegas.

A última vez que eles haviam se beijado assim sem contar o beijo de mais cedo, tinha sido na noite que antecedeu a fatídica manhã em que Grissom teve a conversa com Sara a respeito do pedido do divórcio. Foi também nessa mesma noite que eles fizeram amor pela última vez. Foi uma espécie de despedida para Grissom, uma despedida que até então sua esposa não sabia. Mas que ela soube na manhã do dia seguinte.

Sua boca se separou da de Sara para beijar seu queixo e toda a extensão da mandíbula dela até alcançar seu pescoço. Quanta falta ele sentia dela, do seu cheiro e do sabor doce da sua pele e dos seus lábios. E ela também sentia falta das carícias dele, do seu toque e do gosto dos beijos dele. Seus beijos eram tão poderosos que ascendiam o desejo por seu amado em frações de segundos.

Não demorou nada para Sara está sentindo o colchão macio sob suas costas e Grissom vir se acomodar sobre ela.

Vieram então outros beijos...

Um...

Dois...

Três...

E mais alguns outros intermináveis com sabor de saudade, paixão, amor, desejo. E em meio aqueles beijos, palavras proferidas e confissões feitas em um doce sussurro, Grissom foi lentamente tirando cada peça de roupa que Sara usava.

E quando já havia livrado-a de todas as roupas, o homem pôs-se a beijar o corpo de sua eterna amada da cabeça aos pés com extremo carinho e delicadeza. Ele sempre costumava ser assim e Sara adorava seu jeito de fazer amor.

Ele era tão gentil, amável, carinhoso e sempre preocupado em lhe dar prazer e lhe satisfazer de todas as maneiras, que ela se sentia sempre no paraíso com ele.

"Seu prazer é o meu prazer, honey!", Foi o que ele lhe murmurou ao pé do ouvido certa vez, e ela jamais esqueceu dessas suas palavras.

Nua com ele passeando com a boca por toda a extensão de seu corpo e lhe proporcionando outra vez as melhores sensação que costumava sentir com ele, quando faziam amor, Sara viu-se de volta ao seu conto de fada de antes do seu casamento ruir.

E quando Grissom interrompeu seu "passeio" pelas curvas do corpo de Sara, a  mesma lhe ajudou a livrar-se de sua roupa já que ele ainda se encontrava vestido, ao contrário, dela.

Completamente nú o homem se acomodou sobre sua amada e no instante seguinte, já estava se insinuando sem qualquer pressa entre suas pernas. Seus olhos presos nos dela e os dela presos nos dele, como acontecia toda vez quando estava se unindo à ela.

Eles sabiam dentro deles que caso não tivessem se acertado e viessem por ventura a se relacionar com outro alguém, que as coisas jamais chegariam a ser um décimo do que eram quando ELES ficavam juntos. O sexo entre eles era ótimo! Mas que isso... era único! Perfeito!

Pelo Resto Da Vida! [ REPOSTADA E CONCLUÍDA ]Where stories live. Discover now