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Capítulo 17

Sina

— Você está com febre alta, Linsey vou ligar para sua mãe.

— Não, mamãe fica preocupada. — Ela disse tudo embolada segurando meu pulso.

— Fica deitada, eu vou ver seus remédios.

— Minha língua tá coçando.

— Eu vou ver seus remédios. — Beijei sua testa e logo sai.

Apaguei a luz, desci correndo e peguei a agenda de remédios, sozinha os nomes do remédios e pra que serviam, lembrei do que comemos ontem na padaria, será que ela teve alguma reação alérgica?

Peguei o anti alérgico  e levei para ela, Linsey relutou para não tomar o remédio mas eu consegui fazer ela tomar, me deitei ao lado dela e fiquei cantando até ela dormir.

Como não havia comido nada pois estava cuidando da Linsey, eu fui para a cozinha arranjar algo para comer.

— Boa tarde, menina, a Linsey já foi para a escola? — Pamela perguntou segurando um cesto de roupas dobradas.

— Não levei ela, ela está muito mal, acho que está tendo reação alérgica, acho que tinha canela nos ingredientes do doce que comemos ontem, não sei por que só hoje ela teve uma reação. — Falei abrindo a geladeira.

— Linsey é assim, nunca é na hora, demora um pouco para ela começar a ter as reações, descobrimos isso quando ela comeu amendoim.

– Agora ela está dormindo, se poder não entrar no quarto dela eu agradeço, ela está muito enjoada.

— Claro, não entrarei.

Ela saiu da cozinha, peguei um pouco de suco e abri os armários mas não conseguia ver, pra que armários no alto? Nossa é hoje que fico com fome.

— Parece que precisa de ajuda. — Ouvi Lamar

— Não sei qual a mania de vocês ricos, para ter armários nos altos.

— Minha tia gosta assim. — Ele disse. — O que você quer?

— Um biscoito, não sei, algo para enganar o estômago até o lanche. — Pedi.

Ele pegou um biscoito e me entregou, eu agradeço.

— Eu não comi nada, já estou fraca.

Ele sorriu. Me encostei no balcão de mármore colocando o suco em cima do mesmo, Lamar se encostou na mesa de frente para mim e ficou me observando com cara de bobo.

— O que foi? — Cortei o silêncio.

— Só estou te admirando, não posso?

— Não sou tão linda assim, Lamar, para com isso. – Senti minhas bochechas queimarem.

Ele chegou mais perto, tirou meus biscoitos da minha mão e segurou meu rosto em suas mãos, antes que ele fizesse outra coisa eu virei o rosto.

— Olha, eu gosto desse seu carinho e tudo mais, mas não pode sair me beijando, eu vim aqui trabalhar, não quero causar mais problemas. — Peguei meu biscoito e suco. — licença.

— Sina, Espera.

Eu fui direto para a sala, é ele veio atrás de mim.

— Sina Eu...

— Não, não quero que fique mal mas podemos ser amigos, eu não quero causar mais problemas, por que se você não percebeu, a briga de ontem foi culpa minha, não quero mais isso. — Ele me olhou e sorriu de lado

ᴀ ʙᴀʙᴀ ᴅᴀ ᴍɪɴʜᴀ ɪʀᴍᴀ » ɴᴏᴀʀᴛ ᴀᴅᴀᴘᴛᴀᴛɪᴏɴOnde histórias criam vida. Descubra agora