Capítulo 18

1.9K 202 14
                                    

Pov Patrick

Com o barulho chato do despertador eu acordo, logo o desligando. Demoro uns minutos para me levantar e para meus neurônios acordarem, abro as cortinas para apressar meu cérebro.

Que dia lindo, mal parece que vou ter estresse pelo dia. - Ironizo vendo o sol que mesmo com muitas nuvens no céu não era tampado.

Tomo uma ducha rápida e coloco uma rua padrão, calça jeans com uma camisa qualquer. Desço as escadas bocejando vendo Matt apoiado na parede da sala comendo uma maçã enquanto mexia no seu celular.

- Bom dia. - Ele diz

- Bom dia, eu espero.

- Um bom dia para você seria o que?

Vou na cozinha e mexo nos armários para me servir um bolo que tinha na mesa.

- Um dia sem sentir dor de cabeça, sem brigas ou discussões na casa e ninguém me torrando o saco. - Corto o bolo e vou na cafeteira me servir café, de costas para ele eu sinto algo pequeno colidir com meu corpo.

- Estou te torrando o saco agora? - Diz e eu vejo que ele me jogou o resto de sua maçã

- Está - Digo sério - Cata isso do chão logo.

- Ótimo - Ele se agacha, pega a fruta e a joga na lixeira. - Se o dia já é mau ele não pode se tornar um depois. Nada de surpresas para você. Não sou um bom beta? - Diz sorrindo que nem um besta.

- Pela Deusa, estou tão agradecido pela suas atitudes - Digo cínico - Como vai a loba? - Pergunto mudando completamente a postura.

- Ela não quis comer e fez juras de morte quando me viu, ficou a maior parte de seu tempo dentro de sua mente ou aparentemente dormindo. Vai manda-la para a Lua Negra? Se ela realmente não tem nome deve ser uma órfão desgarrada, é de responsabilidade da central cuidar dela e julgar se ela vai ser inocentada de seus crimes. - Ele diz beliscando o bolo com um garfo

- Ela disse que não atacou uma família, provavelmente só pessoas aleatórias, e ficou semanas na dela. Pode ter mais de uma ômega solta por ai. - Me alimento

- Isso não tira o fato dela ter matado, o que? Umas 10 pessoas? Há vídeos comprovando que ela matou 4. Não vou contar os nossos por que sei que esses assassinados podem ser considerados por defesa, entramos na terra que ela estava que não era nossa.

- Não posso envia-la para outro alfa, mesmo sendo o Supremo. E da minha companheira que estamos falando, a continuação da casa Bouvier - Falo baixo e Matt me dá um sorriso forçado se simpatizando com minha situação.

- Eu sei que não é a mesma coisa, e não tão viável assim, mas se quiser pode deixar que eu mantenho o sangue Bouvier fluindo para novas gerações. - Me engasgo com meu café e jogo o pano de prato que estava na bancada nele.

- Não diga que vai transar com minha irmã, por favor, principalmente enquanto como. - Ele ri

- Só dei a ideia, Sabrina pode repassar o sangue. - Ele olha para cima - Vou ensinar ao futuro, um pouco longe futuro, alfa de meu sangue como xingar e a liderar. Você vai preferir ser o tio legal, o padrinho aconselhador ou o alfa rabugento que vai pegar no pé dele para fazer as coisas direito?

- Vou ser aquele que vai rir da sua cara quando Sabrina te dar um tapa, ou um soco até. - Ele me olha emburrado e eu coloco a louça na pia, me viro dando tapinhas no seu ombro - Vou simpatizar contigo se isso realmente acontecer - Saio da cozinha o deixando ali.

A Loba SelvagemOnde histórias criam vida. Descubra agora