Namorado Por Encomenda | jjk + pjm

Jungkook apaixonado?

Mesmo nervoso por cada movimento de Jimin, não posso evitar de me sentir frustrado ao que ele afirma que não vamos transar. É como um balde de água fria sendo jogado para cima de mim com uma porção extra de gelo.

— Não vamos? — Não quero parecer tão desesperado, mas é impossível. Eu estou pegando fogo, totalmente excitado.

— Não. — Sussurra com um sorriso sapeca pendendo por seus lábios. — Mas ainda assim eu vou fazer você gozar.

E sinto meu corpo inteiro tremer, pois sei que de fato ele vai fazer. Tenho um pouco de medo com a maneira que isso vai acontecer, mas ainda sei que posso confiar em Jimin.

Por isso apenas assinto e permito que ele faça comigo o que bem entender. Vai ser bom, de qualquer forma. E quando sinto suas mãos em meus ombros, alisando minha pele, ao mesmo tempo em que Jimin volta a mover seu corpo sobre o meu, é como se tudo voltasse a queimar.

O que eu mais desejo é explodir de vez.

Enquanto ele se move sobre mim, agarro sua cintura com força, levando a boca até a sua em busca de mais toques, à procura por mais do seu beijo tão gostoso.

— Você sabia, Jungkookie? — Sussurra com a boca próxima da minha, deslizando as mãos até a boxer que me cobre de forma dolorosa. — Uma mulher jamais saberá masturbar um homem da mesma forma que outro homem é capaz.

Nossos olhares se cruzam outra vez e me sinto tremendo de novo, mas não tenho mais nenhum nervosismo dentro de mim, apenas uma grande curiosidade de saber como será senti-lo com as mãos em mim de tal forma, somada a uma enorme ansiedade e toda a excitação, porque eu estou tão duro que dói.

Sem fazer cerimônia alguma também levo para baixo o tecido de sua cueca. Eu já tinha visto Jimin nu, isso é verdade, mas vê-lo excitado é totalmente diferente, e de uma forma absurda me sinto salivar mais que o necessário com seu... céus, ele está tão duro que por alguns minutos não sei nem o que devo fazer.

— Pode tocar, Kookie. É todinho seu. — Engulo em seco com sua fala. — É só fazer o que faria em si mesmo.

É difícil pensar em tocá-lo como toco a mim mesmo, porque cada um sabe como gosta das coisas. Eu sou um meio termo, nem lento e nem rápido, mas vai que eu faço do jeito que ele não gosta?

Estou nervoso por masturbar outro homem? Ah, qual é? Não pode ser difícil!

Por isso, timidamente, levo minha mão até sua ereção, essa que literalmente pinga e me deixa insaciado de uma forma quase irracional. Ter mais se torna minha necessidade número um.

É estranho. É bem estranho e quase afasto minha mão quando deslizo meus dígitos por sua extensão e ganho um gemido bem baixinho em meu ouvido. Mas, ao mesmo tempo que aquela estranheza me ronda, também tenho a curiosidade de saber mais, a vontade de provar mais e a certeza de que eu quero ouvir mais. Quero mais gemidos dele.

E me sinto pulsar quando abriguei seu membro — isso soa estranho para mim — por inteiro em um vai e vem lento, principalmente quando Jimin morde minha orelha e geme meu nome, dizendo que gosta assim, bem devagar. Sinto que posso gozar sem nenhum outro estímulo além de sua voz toda rouca, baixinha e um tanto dengosa sendo despejada com toda sensualidade possível ao pé do meu ouvido.

Me arrepio por completo apenas de pensar que jamais senti algo assim, aventurar-me pelo novo parece quase um desespero interno meu. Eu quero navegar pelos mares de Park Jimin, quero velejar lentamente por essas águas que me fascinam tanto.

Seu corpo definitivamente se tornou meu alvo de descoberta.

Seu coração também, mas esse detalhe eu vou guardar somente para mim.