Meu Deus, quando tempo eu não venho aqui? Pensei até em desistir, mas não vou desistir não.
Se tiver alguém para ele, eu estarei aqui ♥️
E vamos de hot do trisal mais lindo do mundo 😍
(...)
Quando era criança, Bianca nunca queria
brincar de boneca com as crianças e nem fazer qualquer coisa que meninas faziam. Na Irlanda, as coleguinhas da escola insistiam sempre para que ela se juntasse as brincadeiras, mas no fim sempre recusava e vencia pelo cansaço.Diferente das brincadeiras que os adultos diziam ser de menino. Cara, era muito mais divertido jogar bola a ficar fingindo que tinha filho. Quem queria ter filho? E ficar cozinhando? Era muito mais legal subir em árvore e brincar de carrinho para lá e para cá.
Com o tempo começou a perceber que não era somente as brincadeiras e a companhia dos meninos que a agradavam assim. De alguma forma se sentia estranha com as meninas e, quando foi para o Brasil, isso piorou muito. Ao mesmo tempo que gostava da companhia dos meninos, queria ser amiga das meninas. Muito amiga.
Com 10 anos conheceu uma garota na escola. O nome dela era Bárbara e os meninos eram loucos por ela. Com os olhos claros e o cabelo bem lisinho, Bianca achava a garota perfeita. Acabaram virando melhores amigas, faziam tudo juntas e a casa dia queria ficar ainda mais perto dela.
Labres acabou sendo sua primeira paixão de infância e só percebeu isso bem mais tarde, quando ela já tinha se mudado para o Rio de Janeiro. Continuavam amigas, mas não tão próximas quanto antes, não tinham muito contato.
Depois disso chegou a conhecer outras pessoas, mas não conseguia se sentir da mesma forma, em nenhuma das vezes. Então começou a acreditar que se apaixonar era algo que só acontecia uma vez, que relacionamento e compromisso era algo que não dava certo, algo que soava falso aos seus ouvidos. Não conseguia entender como as pessoas conseguiam passar a vida inteira ao lado de alguém.
Mesmo com isso, estava na cabine de um casal que dizia se amar com todas as forças do mundo. A forma que agiam no relacionamento era algo que não conseguia entender, por mais que tentasse. Ainda assim havia beijado uma delas na boate e recentemente beijou a outra. Depois disso tudo, ainda ficou surpresa quando Ivy disse que queria ver a namorada e ela se beijando.
Sem responder de imediato, ainda com a respiração ofegante pelo beijo de segundos atrás, olhou nos olhos escuros de Mari, que segurava a toalha enquanto a fitava de volta. Estava nervosa, aquela era uma situação da qual jamais pensou que estaria. Mas já estava ali, já tinha beijado as duas, ambas estavam cientes e bem com isso, então não tinha porque fugir agora. Não quando já estava com a água na altura do pescoço, a mais um ou dois passos de se afogar.
Pensando nisso, olhou brevemente para os olhos verdes da fotógrafa antes de finalmente se voltar para Mari e a beijar. Esse foi apenas o passo inicial para toda a loucura que se estendeu pelo resto da noite.
Bianca ainda estava bêbada, mas Mariana não ficava para trás, mesmo tendo parado de beber há quase uma hora. Contudo o gosto de vodka do primeiro beijo havia sido substituído pelo de pasta de dente. Não se importou, prendeu os dedos contra o pescoço dela e a puxou para mais perto, entrelaçando suas línguas.
A morena de olhos verdes olhava bem de pertinho as duas se beijando. Ainda sentia um pouco o efeito da grande quantidade de bebida que havia ingerido mais cedo, porém conseguia prestar atenção em cada detalhe e era impossível não ficar excitada. Elas se beijavam com uma intensidade absurda, mas Mari ainda evitava se aproximar demais, por isso pegou a mão dela e a colocou na cintura de Bianca para incentiva-la a se soltar de vez.
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Transatlântico
FanfictionBianca levou bastante tempo para construir uma carreira de sucesso no mundo da dança. Não precisava de mais nada além do amor de suas amigas, se apaixonar por alguém nunca foi uma opção. Ao ser convidada para ministrar aulas durante 15 dias em um t...