365 DAYS • PARK JIMIN • 🔞

ᴛᴏxɪᴄᴏ.

AVISO❌

ESSA HISTÓRIA CONTÉM AGRESSÃO, ABUSO, DROGAS, ÁLCOOL, SEXO E CENAS FORTES, INCLUINDO A TRAUMÁTICA SÍNDROME DE ESTOCOLMO.
SE NÃO GOSTA DESSE TIPO DE HISTÓRIA, ACONSELHO QUE NÃO LEIA.
FIQUE POR CONTA PROPRIA, NÃO ESTOU RECEBENDO RECLAMAÇÕES, GRATA.

Desculpe qualquer erro ortográfico.
Boa leitura✨

21:30- LOS ANGELES ° TEATRO GLOSS °

PARK JIMIN

Subi as escadinhas do teatro gloss, logo dando de cara com um longo corredor repleto de pessoas conversando e rindo. Passei pelo corredor ignorando todos a minha volta.
Me sentei na antepenúltima fileira das cadeiras do teatro, junto de nanjoom e Jungkook. As pessoas tentavam ao máximo não olhar para nós, elas sabiam bem quem a gente era.
Ouvíamos diversos cochichos e olhares em nossa direção, Afinal tem mais de 30 mafiosos locados aqui dentro. Mas nós três éramos o centro das atenções por que éramos conhecidos por sermos os piores e os únicos que tinham tanta polícia e poder na mão.

O teatro já estava repleto de pessoas, não havia mais nenhuma cadeira disponível. Dentre de todas essas pessoas tem, mafiosos, distribuidores de drogas, distribuidores de armas, doleiros, donos de casa de striper e etc.

Já havia tido três apresentações de 3 horas cada uma. Ficar sentado naquela cadeira estava me deixando entediado, não estava dando a mínima para as apresentações, pois o meu objetivo ali era trocar as drogas e armamentos e ir embora para minha propriedade.

-- Quantas apresentações faltam? ( Indagou nanjoom, obviamente entediado)

-- Apenas uma. ( Respondi tão entediado quanto ele)

-- O quê vocês acham de quando isso terminar nós irmos para uma casa de striper? Tem umas vadias boas de se comerem lá. ( Falou Jungkook sorrindo)

-- É mesmo Jungkook? ( Indagou nanjoom sorrindo) Tô dentro então.

-- E você Jimin? ( Jungkook)

-- Eu passo essa. Não preciso de puteiro, qualquer coisa contrato uma puta para ir em um hotel. ( Falei simplista)

-- Você que sabe. ( Nanjoom deu de ombros)

A música do Tchaikovsky lago dos cisnes, escoou pelo teatro, entrando pelo ouvido de todos dali, fazendo todos ficarem atentos a música e ao palco.
As cortinas vermelhas terminaram de se abrir e as luzes do teatro apagarem, fazendo tudo ficar escuro, só tendo luz no palco.
A música deu continuidade e uma bailarina apareceu de costas em meio a fumaça, levando todos os olhares para ela.

Ela esticou os pés, ficando nas pontas dos dedos e começou a movimenta- los.
Ela batia as pontas da sapatilha de gesso no chão, fazendo os pés dançarem em meio a alguns movimentos leves e calculados.
Ela esticou sua perna até em cima, dando um giro, equilibrando a ponta da sapatilha no chão.
Ela começou a dar diversos giros, dando início a uma apresentação rápida.
Conforme a música tocava, ela fazia seus movimentos, raspando e tocando a ponta da sapatilha no chão.
Ela usava sapatilhas e vestido preto, que continha brilho e penas nele. Pude reparar que ela estava interpretando a personagem do filme cisne negro.

Sua dança era desesperada e calma, com um complexo de raiva e tristeza. Ela sabia bem transmitir sentimentos através da dança.
Por um momento eu pensei se aqueles sentimentos que ela estava transmitindo, era o que ela realmente sentia e se ela só sabia expressar eles através da dança e por isso dançava.
Parei de pensar assim que ela virou seus rosto e eu me senti preso em seu profundo e caloroso olhar. Seus olhos transmitiam tristeza, felicidade, amor, solidão e um pouco de cada. Mas era mais aparente que o amor e Sofrimento, tomavam o maior espaço.
Ela acelerou ainda mais a coreografia, fazendo passos rápidos e cheios de giros, com pulos, tornando a coreografia desesperada e apaixonante.
O jeito em que ela dançava, o jeito que ela batia a ponta da sapatilha no chão, o jeito que ela rodopiava, por algum motivo me encantou. Por um momento eu acabei me esquecendo a razão pela qual em vim aqui.