Capítulo Vinte

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  -Por que você não quer ficar na beira do mar? - Alec pergunta parecendo levemente decepcionado

-Na época de verão teriam muitos turistas, e muito barulho, olha esse aqui. - pego o notebook de seu colo, pondo no meu e clico no apartamento logo abaixo

-Mas esse não é de frente pro mar. - ele faz uma carinha triste

-Dá pra ir andando até a praia, e cabe no orçamento.

-Ok, você tem o ponto. - Alec apoia a cabeça em meu ombro, passando a mão pela minha cintura. -Mande uma mensagem para a corretora.

-Minha mãe falou que vai cuidar dessa parte, só precisamos enviar o link do apartamento para ela.

-Então teremos tempo livre agora? - Alec sorri maliciosamente.

-Você disse que me ajudaria a arrumar as malas depois de acharmos um apartamento...

-Deixa de ser chato. - Alec levanta da cama e senta de frente para mim no meu colo, deixando os joelhos do lado da minha cintura.

- Podemos fazer isso depois de fazer as malas. - abraço sua cintura e deposito um beijou em seu ombro.

- Ed... - ele faz seu pedido malicioso com o olhar.

- Alec, depois... ah foda-se as malas também - sentia todas minhas forças para o contra dizer se esvaindo, sendo substituídas pela força do desejo de continuar aqui e agora.

O seguro por debaixo dos braços, fazendo-o deitar na cama de solteiro, ficando de quatro por cima dele.

-Mudou de ideia? - Alec sobe o pescoço, roçando nossos lábios de forma provocativa.

-Cala a boca

-Vem calar...

Me apoio nos cotovelos iniciando um beijo ardente, que dá abertura para vários outros beijos, tornando impossível parar. Alec desce as mãos para a barra da minha camiseta, tirando-a e faço o mesmo com a dele.

Cada toque das nossas peles é o suficiente para causar arrepios e gemidos, aumentando a necessidade de mais daquela sensação.

-Eu vim preparado. - Alec nos separa abruptamente, abrindo o pequeno estojo

Alec, se deita novamente colocando as mãos debaixo da cabeça, ao lado de um pacote de camisinhas fechado e um lubrificante de bolso.

-É como dizem, - me certifico de trancar a porta do quarto e do banheiro - um preparado vale por dois...

Me posiciono com os joelhos ao lado de sua cintura, passando levemente a mão por seu membro já aparente por debaixo da calça de moletom, que tiro com avidez junto a sua cueca, revelando um membro já pulsante por atenção

Umedeço meu dedo com uma boa quantidade de liquido e começo a rodear meu dedo por sua entrada, essa leve demora é suficiente para fazer Alec gemer em reprovação, então o penetro com um dedo, ele emite barulhos de prazer, se movimentando e pedindo mais daquilo. Início os movimentos de vai e vem com dois dedos e percebo que atingi seu ponto de prazer ao ouvir seus gemidos aumentarem.

Tiro toda a roupa que restava em meu corpo, sentindo o olhar de desejo de Alec, que me entrega a camisinha agora já aberta.

o simples ato de vestir a camisinha já causa reações satisfatórias em meu membro necessitado. Coloco minha glande delicadamente na entrada de Alec, suspirando fundo em minha busca por prazer.

-Posso? -minha voz sai rouca

-Deve.

O quarto era iluminado apenas pelos tons avermelhados do pôr do sol, tornando tudo estupidamente romântico. Afundo aos poucos dentro dele, que solta um grito alto, a essa altura meus avós e minha mãe já sabem o que estamos fazendo, mas não me importo.

Curvo minhas costas juntando nossos lábios em um beijo cálido, iniciando lentamente as estocadas. O toque do suor e do calor de nossos corpos já é eletrizante, e a única coisa capaz de abafar os sons são beijos quentes e demorados, que são interrompidos pelos gemidos agudos e tomados de prazer Alec quando atinjo sua próstata.

Conforme o ritmo das investidas vai aumentando, ele arquei as costas e mexe o quadril violentamente para que eu possa ir cada vez mais fundo e mais forte. Depois de todo o estresse que passamos recentemente, cada momento de extrema satisfação como esse tem seu efeito dobrado.

Continuo os movimentos, já me sentindo com uma sensação de delírio equiparável a um sonho, com a respiração descompassada, e a sensação de descontrole completa só aumenta quando sinto os músculos anais de Alec se contraindo.

-Ed... - ele tenta me avisar previamente do avassalador ápice que o atinge, inundando minha barriga de sêmen, sendo o impulso que faltava para que me desfizesse com jatos do líquido dentro de Alec.

Completamente esgotado, me deito por cima de Alec, este por sua vez se encontra totalmente sem forças, respirando fundo pela boca na tentativa de voltar ao controle.

Logo que sinto um pouco das minhas forças voltarem, me retiro dele e dou um nó na camisinha usada, desvio das roupas pelo chão, entrando no banheiro, onde pego duas toalhas de rosto limpas na gaveta debaixo da pia e jogo o item de látex usado na lixeira.

-Toma- entrego uma das toalhas para Alec, agora já sentado na beirada da minha cama solteiro.

-Ob... -sua voz sai meio rouca, ele pigarreia - Obrigada.

Tiro o excesso de suor e o resto de porra do meu corpo, ele faz o mesmo.

-podemos arrumar suas malas agora... - Alec se levanta e apoia as costas na parede - ou...

-ou nada, teremos bastante tempo para isso quando nos mudarmos quinta. -jogo a calça de moletom e a camisa para ele, que veste na hora, faço o mesmo

- ok...

-Todos estavam em casa? - Alec pergunta enquanto pega uma camiseta branca no meu closet para dobra-la.

-Sim, acabamos de agir como adolescentes imprudentes.

-Nós somos adolescentes imprudentes

-Nem tanto...

-Estamos indo morar sozinhos uns três dias depois de decidir fazer isso. - ele dobra uma jeans.

-Em minha defesa... Você está certo.

Pego uma mala vermelha que achei no sótão a uns dias atrás e abro, a enchendo com minhas roupas com a ajuda de Alec.

-Por que não se livrou dessas camisas de esquilo?

-Elas eram do meu pai, tenho certa pena de me livrar delas.

-Legal, eu sei que é uma pergunta meio indiscreta, mas você nunca falou muito do seu pai...

-Ele era um professor de matemática, morreu com a Doença de Huntington, é considerada rara... - mesmo que já faça tempo que isso aconteceu algumas memórias nunca vão parar de doer.

-Então ele era inteligente como você, tipo uma inteligência hereditária. - Todas as minhas roupas já estão na mala, faltando apenas outros item pessoais, porém paramos um pouco para conversar.

-Minha mãe também diz isso.

Conversamos por umas duas horas por assuntos que vagavam aleatoriamente, chegando até:

-Meu deus Ed são 9 da noite!! - Ele pula da cama - Se eu chegar em casa as 9 da noite cheirando a suor Abby e Skye vão me zoar por um ano.

Penso em responder algo, mas sou interrompido por batidas breves na porta, que logo é aberta por minha mãe.

-Alec suas mães estão preocupadas, eu disse para elas que se você quiser pode dormir aqui, tudo bem pra você? - minha mãe fala.

-Por mim tudo.

-O jantar já está pronto então. - ela sai.

-Viu, tudo resolvido. - comento descendo as escadas sendo acompanhado por Alec.

*mais um cap ae! ( ͡• ͜ʖ ͡• )

flw*

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