Através do Caos

Capítulo Vinte e Um

  -Deu tempo de arrumar as malas ou ficaram ocupados de mais? - minha vó pergunta rindo um pouco, sendo acompanhada pela minha mãe.

-Já está tudo arrumado dona Emma. - Alec responde normalmente

O jantar segue normal, apenas meu avô parece desconfortável por algo.

-E consultei com a imobiliária, vocês já podem começar a mudança na quinta-feira, daqui a dois dias.

-Yeyy!! - ele comemora

-Já precisamos enviar nossas inscrições para universidade...

-Vocês vão cursar o que? - minha avó pergunta

-Vou fazer Ciências físicas e biomoleculares. - respondo rápido.

-Já consigo imaginar você estudando para sua faculdade de gente inteligente enquanto eu vejo filmes para a minha de cinema e audiovisual. - Alec ri um pouco.

Quando acabamos o jantar, vou com Alec até meu quarto.

-Sabe... Eu ainda preciso de um banho, e você também... - ele abraça minha cintura.

- Isso significa que? - abro um sorriso provocativo.

- Acho que a gente podia tomar um banho...

- A gente?

- Sim, Ed, a gente! pare de se fazer de bobo - dou uma risada e o abraço de volta

- É a gente precisa de um banho - volto para a porta e a tranco de novo, vendo Alec me olhar maliciosamente. Pego sua mão e o levo até o banheiro, trancando a porta do banheiro também

- Vamos fazer isso ali mesmo? - ele aponta para o box

- Se você não quiser...

- Não é isso, é que sei lá, é meio desconfortável talvez? - dou de ombros.

- Eu não tenho roupa aqui. - ele caminha do banheiro até o closet, vou atrás dele e o abraço.

- Pega uma minha, vamos logo - sussurro em seu ouvido, sentindo a necessidade de ter o toque de sua pele na minha. Ele dá uma risada e me empurrar até o banheiro, tiramos as roupas as pressas e a jogamos no chão. O beijo de maneira selvagem e ele me puxa para dentro do box, deixo ele colado na parede e continuo o beijando enquanto ligo o chuveiro. Como o chuveiro não era elétrico uma água fria cai sobre nós, fazendo Alec se arrepiar.

- Tinha a necessidade de fazer isso? - ele sorri durante um dos inúmeros beijos que já tínhamos dado.

- Não, mas queria - pelo desespero de fazer o que queria fazer, seguro sua cintura e o coloco contra a parede. Para manter o equilíbrio, Alec envolve minha cintura com as suas pernas. O beijando de novo, de novo e de novo.

Tenho o cuidado de deixar nossas cinturas separadas, sabendo que se tivesse o mínimo toque naquela região não conseguiria me segurar.

- Ed, vamos... - ele suspira quando mordo seu pescoço.

- Se acalme, sem lubrificante vai doer- faço trilha de marcas da minha mordida até seus lábios de novo.

- Dê um jeito - ele fala entre pequenas pausas que sou obrigado a dar para ele.

- Espere, podemos fazer isso o dia inteiro quando morarmos juntos. - ele parece aceitar meu argumento. O coloco de pé e junto nossos corpos o máximo que posso. Alec solta um pequeno gemido quando junto nossos membros igualmente excitados. Começo a mover minha mão lentamente o que é suficiente para fazer Alec morder o lábio inferior na espera de abafar o som.