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Isabelly

Hoje funcionaríamos apenas meio período lá na clínica, Samuel foi o único que foi.

Desci do carro para esperar as crianças sairem da escolinha e sabe aquela sensação de estar sendo seguida? Eu estava sentindo isso agora. Um arrepio passou por todo o meu corpo me fazendo ficar aflita. Olhei para os dois lados e quando me virei para olhar para trás, tomei um susto com o sinal tocando e me virei novamente, devia ser coisa da minha imaginação.

Fui desviada dos meus pensamentos quando vi meus dois pinguinhos de gente vindo na minha direção.

- Olha mamãe, dia do índio. — O Lucas me mostrou uma pintura em sua mão sorrindo.

- Que lindo, meu amor! E você, filha? — eu olhei a Jade.

- Não deixo titia pintar.

- Ué, não gosta? — eu a perguntei enquanto colocava as mochilas dos dois no banco da frente.

- Ela não sabe pintar. — ela respondeu com toda certeza do mundo.

- Você também não sabe. — o Lucas rebateu.

- Tá bom, chega! Venham. — eu coloquei um por um nas cadeirinhas e entrei para o banco do motorista.

Liguei na rádio infantil e os dois começaram a cantar, eu fui no embalo, já havia decorado todas as músicas infantis possíveis e todos os dias faziamos isso.

Deixei os dois na casa dos meus pais e segui para o shopping, liguei pra Bárbara e a mesma me encontrou lá, sabia que ela me ajudaria bem, aliás, é o meu dia 19 com o Samuca e além disso nós temos o que conversar.

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Eu e a Bárbara escolhemos uma camiseta e ela me aconselhou comprar uma pá de coisa do time que ele gosta, e uns chocolates pra ele, mas que quem vai comer sou eu, e fomos comer na praça de alimentação.

- Será se a comemoração do dia dezenove vem o terceiro? — a Bárbara me provocou e riu.

- Tá louca? Nem me fala isso, pelo amor, eu surtaria.

- Aí, jura?! Tu vai seguir com a fábrica fechada?

- Não é assim também, amiga, mas por enquanto a fábrica além de fechada, tá falida. — eu respondi e ela gargalhou.

- Queria tanto "abrir" uma fábrica, sabe? — ela fez aspas com as mãos e começou a mexer no canudos. - É tão injusto isso, não é? Qual o problema de dois iguais conseguirem reproduzir?

- Eu me pergunto a mesma coisa! Para de injustiça, por favorzinho, Deus. — eu olhei para cima, quem olhar vai me achar uma louca, já que era nada menos que o teto do shopping.

- Tá bom amiga, para! — ela começou a rir.

- Mas e aí, falou com a Amanda?

- Sim, sabe quando a pessoa tem uma reação que nem fede e nem cheira bem?

- Mentira, sério? — eu a olhei incrédula.

- Não, calma. Ela teve essa reação na hora, juro que fiquei mega magoada, mas ela começou a pensar pra caramba nesse trem e ficou mega feliz, falou que não via a hora disso dar certo. — ela falou sorrindo, mega empolgada.

- Fico super feliz por vocês, sério!

- Mas.. a gente tá pensando em ir pra os Estados Unidos, sabe que esse tipo de coisa é complicado aqui no Brasil. Nós voltaríamos um tempinho depois.

- Eu não aceito vocês me deixarem, que diabos! — eu fiz bico.

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Eu e a Bárbara comemos horrores ainda no shopping e por sorte eu cheguei em casa antes do Samuca, as crianças iam dormir com meus pais, conselho da minha mãe para aproveitarmos a noite e eu não neguei.

Fiz um nhoque de batata, eu sabia o quanto ele amava isso, e claro, vinho. Arrumei todos os presentes na cama e fui me arrumar.

Vesti o mesmo vestido que eu usei no primeiro dia da nossa lua de mel, eu amo ele e ele é maravideuso.

Ele não demorou muito para chegar e assim que ele abriu a porta e me viu, os olhos deles brilharam e ele abriu um largo sorriso

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Ele não demorou muito para chegar e assim que ele abriu a porta e me viu, os olhos deles brilharam e ele abriu um largo sorriso.

- Poxa, meu bem, até fico com vergonha de estar assim. — ele se aproximou e me abraçou.

- Você fica lindo de qualquer jeito. — Eu sussurrei em seu ouvido e ele me beijou.

Samuel me obrigou a dar uma voltinha e finalmente nos sentamos na mesa, ele comia o nhoque lentamente e fazia as melhores caras do mundo.

- Trouxe uma coisa. — ele falou quando terminamos de falar a louça e eu o olhei.

- Sério? — ele assentiu. 

- É pouco pra o que você merece. — ele abriu a caixinha verde, era um colar. De um lado tinha a letra "L" e do outro a letra "J", eu sorri e minha única reação na hora foi quase o matar de tanto abraça-lo e sorrir tanto que minhas bochechas ficaram doendo.

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Bárbara Ferraz, 25 anos.

Meu Melhor Erro II Hikayelerin yaşadığı yer. Şimdi keşfedin