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Isabelly

Os meses foram se passando, já faz um ano, e tivemos que aprender a lidar com a dor, mas o vazio nunca ia embora. Todos os dias as crianças perguntam por ele, sem falta. Mas tivemos que seguir, é aquilo, como algum autor desconhecido que eu lembro de ter lido em um site do Tumblr; "Que todos nós iremos morrer algum dia todos nós sabemos. O que não sabemos, até que alguém que amamos muito nos deixe, é que a morte não morre nunca. Fica ali, latejando, todos os dias." Mas tivemos que seguir, por ele, meu pai era radiante e queria que todos estivessem da mesma forma, ele sempre dizia "nenhuma tempestade dura para sempre, minha filha" e nós sabemos que o céu estará sempre em festa com a presença dele.

[...]

Estávamos mega ansiosos esperando a Dora e os meninos no aeroporto, Lucas e Jade estavam mais eufóricos que nunca.

- Mamãe, vai demorar? — a Jade me perguntou pela décima vez.

- Meu amor, eles já estão vindo.. relaxem. — eu sorri e ela assentiu.

Demorou alguns minutos até vermos os três saindo pelo portão de desembarque, o Pedro com sua marra de pitbull, a Dora sempre desengonçada, e o Davi sorrindo na sua pose modelo.

- Titia! — a Jade correu ao seu encontro, e Lucas fez o mesmo.

- Meu Deus! Vocês estão enormes. — ela sorriu e os abraçou.

Eu dei um abraço demorado nos três logo em seguida e seguimos pra casa, minha mãe nem veio porque ficou ocupada preparando um jantar daqueles, Samuel até ficou pra ajudar. Dessa vez, estavam voltando do Marrocos e iam passar um tempo aqui em Belo Horizonte. Não sabemos quanto.

Meu Melhor Erro II Onde histórias criam vida. Descubra agora