Jungkook gostava de muitas coisas antes da morte dos seus pais. Ele tinha sonhos, e costumava ir atrás deles. Quando tudo isso chegou ao seu fim, Jeon viu-se sem caminhos para continuar lutando, perdendo-se.
Não era nada fácil conviver com seus tio...
❛ Porque tudo que eu amo eu perco E eu não quero perder você também.❜
— Slip, Tate McRae.
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A Terra era um ótimo lugar para se habitar, viver. Algumas vezes ficamos apenas surpresos com tudo que ainda dá para se fazer e se descobrir dentro dela, e entristecemos quando vemos tanta gente desvalorizando um lugar que lutamos por tanto tempo pra viver em paz, mesmo que a paz não esteja totalmente instalada ainda. Mesmo que a Terra ainda continue uma bagunça.
Jimin não costumava sentir-se uma bagunça quando deixava que as pessoas pudessem fazer o que quiserem consigo, mas sequer permitia que elas pudessem entrar em sua vida, porque ela era simplesmente invadida.
Ele realmente não se importava com isso quando sabia que todas estavam confortáveis e que tudo que ele fizesse por elas, estava as deixando bem.
Mas com Jungkook era diferente, ele não era uma simples pessoa que poderia ser consertada facilmente. Não era como Jihoon, que Park poderia simplesmente fazê-lo ficar bem se fizesse e lhe desse o que ele queria. Ou como outras pessoas que já deixaram seu lugar bom ou ruim em si.
Jungkook não poderia ser consertado com qualquer coisa. Jimin tinha que lutar por ele sempre que o garoto não pudesse lutar por si só.
E ele sentia-se uma bagunça, por isso ele sentiu uma insuficiência também. Como namorado, como amigo, como psicólogo e como pessoa.
Sabia que se algo acontecesse com o mais novo, nunca mais se perdoaria.
Talvez também por amá-lo tanto.
Era realmente como se Jimin e Jungkook fossem dois planetas completamente diferentes. Mas que precisavam um do outro para que houvesse paz.
Park entrava naquele hospital às pressas, segurando firme o pingente do colar que ganhou do namorado, olhando ao redor e querendo muito ter chegado a tempo.
— Jimin! — despertou após ouvir a voz de Taehyung, juntamente sentindo seus braços rodearem o seu pescoço. — Eu n-não sabia o que fazer, e-eu juro! — chorava, enquanto segurava-se firme nele. Park ainda não correspondia, estava desestabilizado no momento.
— O que a-aconteceu?
— Eu não sei, e-eu cheguei e ele já estava caído na areia... — enxugou pouco suas lágrimas, desvencilhando-se de Jimin, olhando em seus olhinhos assustados. — A princípio, eu pensei que ele só estivesse dormindo, não sei, que alguma coisa houvesse acontecido na casa dele e ele tivesse ido pra praia esfriar a cabeça ou... — respirou, estava ficando sem fôlego por falar muito rápido. — Ah, nem consigo falar direito, eu me sinto tão-
