Ramona
Eu era a garotinha do papai. Sempre fui e sempre serei, e não tinha mais receio de admitir isso. Até meus irmãos falavam. Assim que Charles Damestoy entrou no meu carro, eu o abracei e desabei em lágrimas. Não fazia o tipo chorona, mas sempre chorava ao vê-lo depois de muito tempo.
Ele havia decidido chegar em Turim apenas no dia da reunião e depois ficar até o final da semana comigo, queria ver um jogo e queria rever Rabiot.
— Ele finalmente cortou o cabelo, então? — ele perguntou sobre meu amigo, eu ri.
— Sim. Eu insisti muito. E ele disse que vai jantar lá em casa hoje. — contei.
Omitindo, no entanto, o convite de Adrien para meu pai ver o jogo no sábado, mesmo sabendo que ele convidaria durante o jantar e meu pai aceitaria de bom grado. Não tinha me decidido como me sentia sobre já apresentar Dybala para ele.
E eu estava nervosa por saber que tinha que contar para meu pai sobre ele antes da reunião começar. Só não sabia como, não tinha um jeito bom de contar para ele como era minha atual relação com Paulo.
Estacionei no prédio da agência em Turim.
— Pai... — eu chamei assim que nossa entrada foi liberada. — Talvez essa reunião seja sobre... Paulo Dybala. — ele me olhou confuso. — Eu o conheci no Natal da Juventus e recentemente, a gente tem passado bastante tempo juntos e eu acho que a reunião seja sobre a mídia.
— E você está feliz? — sorri, afirmando. — Então, lidaremos com tudo. — ele beijou minha testa. — Não se preocupe com nada.
— Eu não falei nada antes porque ainda não é nada sério e eu não queria causar nada... Você sabe como é a mamãe, ela iria já achar que iríamos nos casar e contaria para toda a família... — ele riu. Dona Agata não sabia ficar quieta e quando ela contasse para a família, logo logo, toda a Argentina saberia.
— Ele não vai ao casamento de Anto?
— Não convidei.
— Se você gosta dele, deveria.
— Adrien diz a mesma coisa.
Edmund e Vivienne já estavam lá. Eles nos cumprimentaram, conversamos rapidamente e a secretaria italiana nos trouxe café.
Eu adorava minha equipe, sempre foram muitos bons para mim e apoiaram minhas decisões, mas eu odiava essas reuniões. Eram chatas, paradas, longas e eu sempre passava semanas pensando sobre o que era dito.
E eles terem vindo da França para Itália apenas para fazer essa reunião, me deixava apenas mais apreensiva. Mas, em contra ponto, Edmund e Vivienne pareciam extremamente animados.
— Ramona. — Vivienne estava sorrindo. Sorrindo! — Vamos direto ao ponto, ok? — afirmei, ainda confusa. — Você recebeu grandes sondagens. E, nós sabemos que você quer ficar aqui, e ano passado concordamos que era o melhor para você. Mas, a liga italiana é relativamente pequena.
— Times de todos os lugares já apresentaram interesse em você. Já agradava antes de vir para Turim, mas muitos estão considerando que você e Maria estão sendo as grandes responsáveis pelo time. — Edmund continuou. — E, nós achamos que deveria considerar as propostas.
— Quais times demonstram interesse? — meu pai perguntou.
— Na Espanha, Barcelona e Real Madrid, na França, o próprio Lyon e na Inglaterra, o Manchester City. — Vivienne respondeu.
— Os times espanhóis já mandaram a proposta.
— Lyon? — perguntei surpresa. Essa era a última coisa que eu estava esperando. E o Lyon! Era o maior time feminino da Europa, isso era simplesmente surreal.
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LEVITATING | PAULO DYBALA
RomanceAssim que colocou os olhos em Ramona, Paulo sentiu algo que estava adormecido nele há muito tempo, algo que ele julgou ser incapaz de sentir novamente. Paulo e Ramona era algo que estava escrito nas estrelas, mesmo que Ramona fosse lutar o máximo q...