𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐒𝐄𝐈𝐒

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VINNIE

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VINNIE

Já tinha se passado cinco horas desde que o coração de Jordan parou, o velório e o enterro seriam no domingo de manhã, não estou nem um pouco preparado para ver meu irmão dentro de um caixão, minha ficha ainda não caiu completamente.

No primeiro instante eu chorei, chorei muito mas agora eu não estou sentindo absulutamente nada, não tenho reação, e como se nada tivesse acontecido e como se eu não amasse meu irmão e que a morte dele não teve nenhum significado pra mim.

Claro que isso não é verdade.

  Dizem que quando sofremos um trauma muito grande nossa alma saí do nosso corpo, talvez isso fosse verdade, e se fosse justificaria porquê eu estou lidando de forma indiferente com toda essa situação.

Lauren não saiu do meu lado por um segundo, não sei se foi por medo de que eu fizesse alguma coisa ruim ou foi apenas por consideração, eu realmente não sei a resposta mas sou grato por te-la em meu lado nesse momento.

Fomos pra casa enquanto minha mãe ficou resolvendo a papelada de orbito do meu irmão ofereci a ela minha companhia mas a mesma disse que era melhor eu vir pra casa. Lauren venho dirigindo eu não estava com a cabeça no lugar para pegar no volante, viemos o caminho inteiro em silêncio, estava chovendo então o barulho das gotas d'água caindo foi nossa trilha sonora.

Chegamos em casa, Lauren se joga no sofá ela parecia estar cansada e eu a entendo passamos o dia todo em um hospital sentados em cadeiras de plástico totalmente desconfortáveis sem contar, com a lesão emocional que tivemos antes de sair de lá.

— Está com fome? — pergunta a Lauren que está jogada no jogada no sofá mexendo em seu celular.

— Sim, muita.

— Quer que eu prepare alguma coisa ou pedimos, qual você acha melhor?

— Vamos nós mesmos preparar alguma coisa é bom que a gente se já distrai um pouco. — A morena diz estusiasmada me  puxando pelo braço para cozinha.

— Então o que vamos fazer? — pergunto.

— Panquecas! — Lauren responde enrolando seus longos cabelos fazendo um coque alto.

— Lauren, vamos fazer alguma coisa decente pra comer o que acha?

— Ei — ela me dá um tapa de leve em meu braço.— Olha como você fala da minhas panquecas.

— É sério panqueca não é comida.

— E é o que? Côco de gato?

𝐎𝐍𝐄 𝐍𝐈𝐆𝐇𝐓 𝐓𝐎 𝐑𝐄𝐌𝐄𝐌𝐁𝐄𝐑 || Vinnie HackerOnde histórias criam vida. Descubra agora