Capítulo XXV

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— Isto não vai ser suficiente

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— Isto não vai ser suficiente. Não há hipótese de eles aceitarem isto. – eu disse-lhe.

— Você não tem escolha. Se você continuar tirando dinheiro, seu contabilista vai chamar a polícia. Ele já está desconfiado com o que você fez. Ele sabe que algo está acontecendo com você. Isso terá que servir. Por enquanto.

O facto do Braxton parecer assustado só piorou as coisas. Eu estava tentando o meu melhor para encontrar uma maneira de fazer isso funcionar, sem atrair muita atenção. Começava a parecer impossível.

— Eu só não vejo como pouco menos de um milhão vai funcionar. É uma quantidade tão pequena. Eles sabem que eu sei o quanto meu pai devia - eles sabem muito.

— Mostra esforço. – Braxton assentiu, tentando se convencer tanto quanto eu. — Isso mostra que você está disposto a jogar o pequeno jogo deles. Eles vão lhe dar a chance de resolver o resto.

— Sinceramente não acho que eles são esse tipo de pessoas. Eu não acho que eles vão aceitar isso. Eles vão nos matar.

— Basta insistir que você vai transferir o resto. Podemos até mesmo fazê-lo quando estamos lá e classificar o seu contabilista depois. Vai correr tudo bem, prometo-te. – ele aproximou-se e agarrou meus ombros com as duas mãos. —Temos de acabar esta reunião e depois fica tudo bem.

Acenei com a cabeça e respirei um pouco, mas não fez nada para me arrefecer. A sensação de que algo horrível estava prestes a acontecer estava firmemente no fundo do meu estômago e eu não acho que qualquer quantidade de dizer a mim mesmo o oposto iria mudar isso. Eu estava indo direto para a cova do leão para ver os homens com quem meu pai se envolveu, os homens que basicamente admitiram matar o meu irmão, os homens que me rasgariam em pedaços rapidamente como provado pela última vez eles me viram quando eles me bateram.

— Vamos andando? – eu perguntei.

A descida do elevador foi tensa e silenciosa pois nenhum de nós sabia o que dizer um ao outro. A pasta entre nós era pesada, um aceno maciço para o que estávamos fazendo. Que nenhum de nós queria aceitar. A certa altura, o Braxton tirou a arma do bolso e abriu-a para ver se havia muitas balas lá dentro.

Eu não era de andar por aí com armas de fogo, mas para isso era essencial. Era praticamente garantido que todos os caras teriam alguma forma de armas com eles. Para estar em pé de igualdade nós precisamos também.

— Totalmente carregado, chefe.

Odiei a forma como ele disse isso com tanto arrependimento nos olhos, como se sentisse que não sobreviveria ao que estava por vir. Eu precisava de Braxton para permanecer confiante para me manter forte. Ele foi o único que me levou a este ponto.

— Esperemos que não precisemos. – disse-lhe com um sorriso. — Espero que tenhas razão e que seja tudo muito simples.

Bebé do Meu BilionárioOnde histórias criam vida. Descubra agora