[EM ANDAMENTO] Taehyung era e sempre seria considerado um garoto problema. Sendo rejeitado por seus pais desde criança, o de fios escuros nunca teve muito apoio e quando acabou conhecendo pela primeira vez a tão perigosa e viciante heroína, o Kim te...
Olá!! Sei que marquei que as atualizações iam ser de terça só que eu preferi adiantar um dia porque amanhã não vou ter como e eu trabalho a noite nos outros dias da semana, então... É, aproveitem esse feriado pra ler br e ficar triste comigo hahahaha terça que vem já volta tudo ao normal
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⚠️ esse capítulo contém uso de drogas explícito e tentativa de suicídio! se você é sensível a esses assuntos por favor não leia!
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Too much in my system (famine, famine) Money mia (pockets hella empty) Mama making ends meet (making ends meet) Working like a slave (Mississippi, ayy, ayy) - All for us, Labrinth feat. Zendaya
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Alguns meses atrás.
Taehyung não costumava acreditar em contos de fadas. Sua vida definitivamente nunca lhe deu essa perspectiva de sonho, visto que estava mais para um drama ou algo tão ruim quanto.
Morava em um bairro bom, era filho de pessoas influentes na cidade, entretanto, entre morar no meio de conservadores, em pleno século vinte e um e no interior não muito modernizado, tinha seus pontos negativos. Na verdade, só tinha pontos negativos para ele.
Sua casa era uma merda, seus pais o tratavam com desprezo e seus vizinhos o odiavam.
Com isso, com certeza poderia afirmar que o lugar onde mais se sentia à vontade em Daegu, era no subúrbio. Ficar com seus amigos, aquilo sim era a única coisa que realmente fazia seus dias valerem a pena. Fora eles, era Yeeun, sua irmã mais nova e a única familiar que realmente o amava. A Kim era a principal razão por ele não ter desistido de tudo, isso era fato. Fora aquele pequeno grupo de pessoas que gostavam dele, toda a cidade tinha nojo de Kim Taehyung.
Talvez fosse por sua aparência. Porque, sim, era deveras desleixado. Usava calças rasgadas, all star surrados, blusões que cobriam metade de suas coxas e mãos — sua mãe costumava enrugar o nariz quando o via andando pelas ruas vestido com jaquetas coloridas três números a mais que o seu — e complementava o show de horrores com camisetas de bandas que eram consideradas tabu pelos moradores; como o viadinho afeminado — Freddie Mercury, vocalista do Queen — ou o outro viadinho maquiado e viciado — o grande ídolo do Kim, David Bowie —, mais os outros artistas como Kiss, Ozzy Osbourne, e por aí vai. Taehyung tinha todas elas, era um fã orgulhoso e na concepção de seus pais e vizinhos todos eram bichinhas drogadas que incentivaram o garoto a entrar naquele mundo com sua música demoníaca e os discursos liberais que, com certeza, fugiam das diretrizes impostas por sua criação rigorosa e conservadora.
